Pessoas Alegres
Não vamos colocar a culpa no destino e sim na crueldade do ser humano... e como as pessoas sao capazes de fazerem mal umas as outras para usufruir do seu proprio bem.
Em 20 anos, espero que as pessoas digam, Lady GaGa mudou minha vida, e sua música me deu uma identidade, quando eu não tinha.
Estou sujo de medo. Há nas ruas uma grande confusão disfarçada de calma. Pessoas caminham apressadas para fugirem tranquilamente dos seus desafios de se tornarem melhores e mudar o mundo. Somos simpatizantes dessa obscura guerra de interesses que se desenrola por debaixo dos panos. Celebramos o desespero e a fome em filas monumentais, e o fato de estarmos posicionados ordeiramente uns atrás dos outros, reafirma a nossa cômoda disposição de colaborar com essa baderna jeitosa que nos confunde, mas nos ajuda a disfarçar o nosso complexo de culpa por tudo que está errado.
Enganar-se parece ser o melhor remédio. Essa normalidade mentirosa suaviza a bagunça geral que se espalha por todos os cantos. Existe um céu de chumbo a encobrir os nossos equívocos. Existe um eclipse de racionalidade ocultando as verdades que mais nos incomodam. Existem abismos debaixo dos nossos tapetes, prontos para engolir a nossa covardia.
Existe poeira para todos os olhos, pois, na verdade, ninguém faz questão de enxergar os desastres que enfeiam as nossas vidas. Nem tudo é tão azul quanto se pinta, mas a gente faz questão de continuar fazendo festa e ascendendo fogos de artifício para embelezar as nossas noites de horror.
Vejo pássaros revoando sem rumo e carros manobrando na contra mão. Ouço homens e mulheres gritando em silêncio, cães latindo embaixo da cama e crianças aprendendo, sob as bênçãos da lei, a se tornarem adultos perversos. Isso tudo acontece diante das nossas fuças, mas todos fazem absoluta questão de ignorar os fatos e deixar tudo como está, como se esse lixo todo fosse uma grande novidade. Tudo é mantido no seu devido lugar para que as falsas impressões prevaleçam sobre o que é real. Enquanto isso, o caos repousa tranquilamente sobre a ordem vigente neste triste teatro social em que vivemos.
Nem tudo está em paz, como se pensa. Percebo uma certa inquietude no ar. Percebo um grande tumulto contido pela força das aparências, mas nada é exatamente o que parece.
Estamos todos ensurdecidos pelo estrondo cataclísmico da nossa imensa incapacidade de reação. Há uma loucura escondida por detrás dessa cortina de sobriedade e hipocrisia que nos engana. Cada indivíduo fala a sua própria língua nesta Babel enlouquecida, mas todos se entendem perfeitamente através de códigos indecifráveis, sorrisos amarelos e tapinhas nas costas.
Ninguém se sente seguro, apesar dos altos muros e das cercas elétricas que nos protegem das consequências dos nossos próprios atos. Os riscos nunca foram tão evidentes e tão mal calculados. Muitos conflitos estão confinados pelas paredes frágeis da diplomacia, da política suja e da falta de vergonha na cara. É muita pressão e nenhuma válvula de escape.
Tudo pode explodir a qualquer momento, mas estamos aqui, firmes e fortes nesta intenção de viver plenamente a liberdade de não querer saber de absolutamente nada que nos faça enxergar a nossa pobre e infeliz realidade.
Existem pessoas que não sabem dar valor pra ninguém, talvez o dia em que resolverem dar valor seja tarde demais e nós já não estejamos mais aqui.
O tempo passa, e quando nos damos conta, tudo ao nosso redor mudou, as pessoas, os lugares, até mesmo os nossos gostos e preferências, mas a essência continua a mesma, porque por mais que as mudanças sejam evidentes, no fundo, ainda há um pouco do nosso antigo-eu, da nosa essência que sempre permanecerá a mesma.
Prefiro contar os meus defeitos às pessoas, e deixar que elas descubram minhas qualidades sozinhas, do que me vangloriar sobre minhas qualidades e acabar deixando que descubram meus defeitos por acidente.
Eu duvido que alguém lembre do passado com tanta alegria como eu lembro. As pessoas têm mania de olhar pra trás e já se lamentarem. Pra mim não é assim sempre. Claro que, assim como todo mundo, eu também tenho saudade de muita coisa, muita gente e muito tempo da minha vida. Mas eu lembro também que lá atrás, nesses dias, eu pensei, ou falei "vou aproveitar agora porque isso acaba; daqui uns anos não terei mais isso". Fiz minha parte, aproveitei como pude. Tentei aproveitar ao máximo. Agora não há nada a fazer mesmo. Nada nem ninguém vai voltar nem fazer voltar. Então por que ficar sofrendo tanto por isso? Prefiro agradecer por ter tido a oportunidade, por ter agarrado as oportunidades que tive. A vida continua, e o dia de hoje pode, sim, trazer tanta saudade daqui 10 anos quanto aquele dia 10 anos atrás.
As pessoas falam tanto das outras, mas demoram para ver que o defeito que colocam nas outras, na verdade são defeitos próprios que a pessoa agressora tem, e por inveja, tenta enxergar o outro assim. Chama-se medo de de admitir o seu pior.
Injusto mesmo é a maneira como as pessoas mudam e esquecem de avisar pras outras. Claro que a dor vai embora. Alguém nega? Nada de drama. Lava o rosto, se olha no espelho. Tenta não esquecer que só você pode mudar esse script. Não esquece que o coração, um dia, vai sentir todas as mesmas sensações (ou até mesmo melhores) que já sentiu. Mas até lá? Injusto seria não ter o direito de sofrer em silêncio.
Pessoas são feitas por situações. Não se defina, viva. Definições são para tolos, costumam cair em contradição. Como dizia Rauzito, somos metamorfoses ambulantes, então, não se defina, viva e aprenda tudo que puder, pois a vida é curta, às vezes injusta, mas vale a pena cada segundo!
"Por que existem pessoas inúteis, invejosas, que não olham pra si mesma antes de fazer alguma coisa?"
Sou oque sou, não preciso de ego pra saber viver, não preciso de pessoas ao me redor pra saber andar, pra saber falar. Escrever é simples, escrevo tudo que sinto num pedacinho de papel que vira rascunho, um rascunho que por alguns segundos fez parte da minha vida! Amar? A palavra amar? Sim, me amo por inteira, me amo mas que tudo, amo minha vida, amo meu amor!
Tenho ego? Não, simplesmente me amo! Não preciso ouvir pessoas gritando, gritos absurdos, pessoas que não se respeitam. Quero te olhar frente a frente, olhe! Na minha cara. Fala oque tu tens pra falar, porque acho que faz tempo, ein?! Alias, não aguento mais viver nessa, uns querendo ser melhores que os outros, e se achando a tals, só quero pensar que tudo isso seja uma fase, uma fase que passe rápido, pois não quero me acostumar!
Pessoas que fazem a gente se iludir, que fazem os nossos sonhos de fantasia não voltar mais, é só uma fase, quero acabar com isso, pois não me adapto como os outros.
Comédia pra fugir da desgraça
Não entendo como as pessoas conseguem gostar de filmes de terror, a vida já é um terror quase que vinte quatro horas, pois temos mais pesadelo do que sonho. São tantos os problemas que são tão assustadores do que qualquer “O Exorcista”, contas de tudo pra pagar, água, luz, telefone, gás, internet, TV à cabo, cervejas, não, isso não é um dos problemas.
E quando mais pobre se é, mais problemas se tem, e mais medonha se torna a vida. Quando se é pobre e se tem filhos os problemas se multiplicam de acordo com o número de filhos, com dois filhos, duplicam, três filhos, triplicam e assim por diante. Por isso que quando vou ver um filme vejo um de comédia, às vezes é preciso fugir da realidade e se iludir um pouco, rir pra não chorar, esquecer que amanha é mais um dia de trabalho grosso pra no fim do mês receber um salário fino, tão fino que depois de uma semana acaba.
Tudo bem que gosto não se discute, por pior que seja o gosto, cada um tem o seu, mas filme de terror não. Quero sorrir, chega de chorar, chega de ter pavor, medo. Pior é a pessoa que vai ao cinema como comemora o dia da independência do Brasil, uma vez por ano e quando vai escolher o filme, escolhe um de terror, pra piorar nas cenas aterrorizantes tapa os olhos, tapa os olhos para não ver a cena aterrorizante! A pessoa paga pra sentir medo, mas na hora do medo ela fecha os olhos para não sentir medo, era melhor ter ficado em casa.
Gosto de comédia porque eu esqueço da vida, esqueço do mundo, quanto mais demorar melhor, tem dias que fico fora do mundo, inerte na frente da TV assistido qualquer coisa de comédia, qualquer coisa que me faça rir, pois eu sei que quando acabar o terror voltará.