Pessoas
Eu detesto hipocrisia, egocentrismo e falsidade. Pessoas que gostam de posar de boazinhas e ser centro das atenções.
Não gosto quando dão mil voltas antes de chegar ao assunto, discursos vazios e palavras sem emoção. Fico extremamente irritada com as pessoas que não respeitam o mau-humor alheio, sociáveis demais, que reclamam quando xingo ou quando acreditam que sou obrigada a ouvir lições de moral. Detesto quando usam esses clichês idiotas como "no final dá tudo certo" ou "tenha paciência". Não gosto que me subestimem, mintam pra mim e também não suporto gente medrosa. Detesto tudo que é normal demais, simples demais, igual demais.
Quem sou? Ah, eu também gostaria de ter essa resposta. Sou complexidade, confusão, dúvida, anormalidade, mistério. Sou o desconhecido, o intocável, o indecifrável. Ora mulher decidida, ora menina vulnerável. Eu? Ah, sou um ponto de interrogação.
Quando aprendemos enfim a viver sozinhos, descobrimos que pessoas comuns não servem pra muita coisa. E passamos a admirar os loucos.
Eu acho que estamos passando por um período em que muitas pessoas têm entendido que se elas estão com um problema é dever do governo lidar com ele. ‘Eu tenho um problema, eu conseguirei um auxílio. ’ ‘Eu estou sem casa, o governo tem que me dar moradia’. Eles estão colocando o problema na sociedade. E, você sabe, não existe essa coisa de sociedade. Há homens e mulheres individuais e há famílias. Nenhum governo pode fazer nada a não ser através de cada pessoa, e as pessoas precisam olhar para si mesmas em primeiro lugar. É nosso dever olhar para nós mesmos, em seguida, para o nosso próximo. As pessoas tendem a ser muito conscientes dos seus direitos, mas não de seus deveres, pois não há algo como direito ao menos que alguém tenha primeiro encontrado um dever.
Você precisa entender, a maioria destas pessoas não está preparada para despertar. E muitas delas estão tão inertes, tão
desesperadamente dependentes do sistema, que irão lutar para protegê-lo".
(do filme Matrix)
Diferença entre Romantismo e Cavalheirismo
Descobri que algumas pessoas confundem romantismo com cavalheirismo! Mas são muito distintos.
O cavalheiro é aquele que abre a porta do carro para uma mulher, está pronto para acender-lhe o cigarro, puxar a cadeira para que a mesma possa sentar-se. Talvez o cavalheiro seja um adulto prezo e adaptado a tradições. Suas AÇÕES DE FORA PARA FORA.
Já o romântico é aquele faz carinhos infinitos onde o tempo parece parar, com imenso prazer em fazê-los, apropriando-se do momento para conhecer cada detalhe da mulher. É aquele que simplesmente fica olhando-a com olhos de admiração e de reconhecimento que existe um reflexo de seus desejos em cada fixação de olhares trocados. O romântico abraça, aconchega, afaga, brinca com beijos, com toques, com cheirinhos. Ele brinca com o carinho! Talvez o romântico seja uma criança livre, sem vergonhas e sem medos de demonstrar o que realmente está sentindo. Suas AÇÕES SÃO DE DENTRO PARA DENTRO.
Eu prefiro os românticos, porque talvez seja também uma criança livre que gosta de brincar de amor...
As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade o amor é recompensa por você ter resolvido os seus problemas.
As palavras podem ser sábias.
Gestos podem ser mal compreendidos.
Encontrar pessoas perfeitas é difícil.
Reconhecê-las e amá-las é sua obrigação.
Por que não conseguimos amar as pessoas certas?
O que há de tão errado conosco que nos colocamos em situações para as quais somos claramente inadequados?
Situações que trarão sofrimentos para nós mesmos e para os outros.
Por que sentimos emoções que não podemos controlar e nos movem na direção contrária a que realmente gostaríamos de ir?
Somos conflitos ambulantes, batalhas internas sobre duas pernas.
Se os seres humanos fossem automóveis, iríamos devolvê-los por defeito de fábrica.
Por que temos uma capacidade finita de ter prazer e outra, infinita, para a dor?
Somos uma piada cósmica, uma experiência que deu errado.
Há pessoas que nascem para serem sós a vida inteira. Eu, por exemplo. (...) Freqüentemente me assusto, pensando que a vida vai acabar sem que eu encontre um grande amor ou uma grande amizade, ou mesmo uma grande vocação que justifique esse isolamento.
Estou dispensando pessoas sem opinião, sem caráter, sem comprometimento; enfim dispenso todas as pessoas que não me tenham algo a acrescentar.