Pessoa Revoltada
“Pseudo - Corpo”
A real apaixonada
A garota revoltada
O romântico sonhador
Três almas. Um corpo.
Três corpos. Um só pensamento.
Relatos de sentimentos.
Situações reais vividas de vários modos.
Realidade e paixão
Raiva e ilusão
Mente complexa fechada para o mundo e aberta para a dor.
Ah! A dor!
Destino de quem ama.
Dirá o decepcionado sonhador
Esqueça-me! Saia da minha vida.
Dirá quem se revolta e se precipita
Resolver mal entendidos. Dar explicações
Seguir novos caminhos. Esquecer o coração
Dirá a realista que já pôs os pés no chão.
Não ser revoltado é o primeiro ensinamento para ter uma vida sadia, também não sentir insatisfação e ter uma vida o mais independente possível.
Ah! Vento meu não sejas como as ondas
Revoltada pela ressaca da vida!
Sejas a brisa que acalenta
As saudades alheias;
"Eu sou: ora brisa suave, ora ventania balançando as roupas no varal; ora vento revoltado, furacão, tornado maldito que destroça e causa o mal. Mas quando me aquieto serena e plácida sou apenas alguém que busca compreender as nuances da sua alma"
O PINTO REVOLUCIONÁRIO
Pinto que pia
Pia esse pinto revoltado
Pia e cria
Revolta quem manda no pecado
Pinto coitado!
Revolta quem manda no pecado
Pia safado!
Provoca piando e calado
Pinto cuidado!
Provoca piando e calado
Pia seu brado
Piando acaba ajaulado
Pinto calado
Piando acaba ajaulado
Foi alegado
Sumiu esse pinto, algemado
Não é TPM. Eu não tô revoltada. Eu só tô meio tanto faz, se quiser voltar, volta, se não, tanto faz. Tô com preguiça de correr atrás.
PENSAMENTO DIA: A sociedade moderna é responsável pelos revoltados e psicopatas do futuro, Temos que entender que uma criança bem ensinada resultará em um adulto com boa formação. E isso é bíblico: "instrua a criança segundo os objectivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles." (prv.22:6).
Eu heeim, idai se eu já nasce revoltada e não iludida?
Se eu vejo maldade em todos que vem a me com cara
de que quer sempre algum mais? Se interpreto tudo de duas
ou mais formas? Idai? Isso se chama prevenção e não revolta!
Fico abismado, bobo, revoltado, sabe aquela vontade de querer bater em alguém. Vontade de agredir com palavras, pisar em cima, trancar dentro de um baú com dois cadeados e mandar pra bem longe. Coisas que meu carater não deixa. Sou educado de mais. Como as pessoas podem ser assim, tão idiotas, todo dia um humor diferente, vai buscar estabilidade, vai se encontrar, na minha opinião quem vive mudando de humor, e porque não conheçe a si proprio. Procura se cuidar, se manter estavél, acordar todo dia da mesma maneira, de preferencia a maneira mais alegre e bonita. Que mudar, muda, mais muda pra melhor, muda pro seu bem. Agora se for pra ser cada dia diferente, e melhor nem sair de casa, quando for assim, tenta se isolar, pois esse mau humor estressa os outros, acaba com a felicidade que alguns tem. Não desconta nas pessoas, esse seu seu defeito mais horrivel, mais bruto, isso acaba com você, assim como acaba com agente.
Eu estava preocupada com que os outros iam pensar, dizer ... fiquei revoltada quão o quanto "bom samaritano" algumas pessoas tentam fazer, a falsidade como alguns agem, me intrigou o por quê não perdoar?
Veio num estalo!
Lembrei-me: não sou perfeita!
Uma lembrança
Lembro-me perfeitamente. Revoltado, o sangue quente borbulhava em minhas veias. Esvaziei meus bolsos, respirei fundo e saí. Deixei para trás tudo o que poderia crer ser precioso. Não havia caminho à trilhar, meu destino era incerto. Caminhava. Enquanto o fazia, pensava, principalmente sobre os motivos que me levaram a caminhar. A frustração me confundia. Não os encontrei. Mesmo assim, continuei.
No começo, apenas observava o mundo ao meu redor. Encontrava-me descobrindo inúmeros detalhes que sempre passavam despercebidos devido ao caos do dia-a-dia. Um olhar atento bastava para me corrigir. Caminhava sozinho, sempre pensando. Após horas, os pensamentos foram interrompidos por súbitos lapsos de sanidade mental. Me perguntava sobre o porquê de caminhar. Não os dava atenção, algo me movia a continuar, embora fosse essa razão desconhecida. Após dias, pesava sobre mim o castigo da fome. Pensava, agora, sobre as pessoas que tem fome. De onde elas tiram forças para continuar a caminhada? Maltratado, apenas continuava a andar, alimentando-me com restos encontrados durante a jornada. Alimentava-me também de esperança de chegar, embora local específico não era sequer imaginado. Andava. A dormência de meus pés era um lembrete constante do quanto havia caminhado. Incessante, ela se mantinha pronta a me desencorajar a qualquer minuto. Pensamentos me abateram: como fazem as pessoas cujos “pés dormentes” não as permitem andar como agora faço? Visto isso, redobrei a concentração e me mantive firme.
O suor escorria pela minha face, já há muito tempo suja pela terra do asfalto e longo período sem práticas de higiene convencionais. Minha cabeça se mantia erguida. Com meu olhos ligeiramente abertos, tentava me guiar através das miragens impostas por um Sol inclemente. O sal os fazia arder, mantendo-me cego. Imaginava: como podem as pessoas caminhar sem enxergar? Descobri razão pela qual caminhar: chegar. Esperava saber onde.A chuva caía. Lavava meu corpo e alma. As vestes, agora molhadas, pesavam. Tanto quanto minha consciência, por ter partido de forma tão inesperada, tal como a tempestade que me surpreendia. Olhava para o céu e apenas me entregava à sua fúria. Me sentia rejuvenescido, com espírito renovado. Sensação como nunca antes havia sentido. Questionei-me: como podem as pessoas viver e nem sequer apreciar esses pequenos momentos? Pensei em meu lar. Um turbilhão de rostos conhecidos, momentos vividos e erros, como nunca ter apreciado a chuva. Parti, em meios as poças: essas, de lágrimas. A exaustão por fim me venceu. Pernas trêmulas, cabeça pesada e respiração falha. Uma simples distração: fui ao chão. Cogitava como teria sido se, desde o princípio, tivesse lá permanecido, não caminhado. Estático no chão frio, mal conseguia me mover. Movimentava-se apenas minha mente. Ao fechar os olhos por completo, um filme era visto. Imaginava se estaria morrendo. Me dei conta de que não seria possível: eu já estava morto. Morto por dentro. Sempre obedecendo à rotina, aos caprichos dos que me rodeavam. A revolta tentou se manifestar, mas toda vontade já havia sido minada de meu ser. O sono foi longo, mas pareceu curto.Ao acordar, uma surpresa: uma mão. Estendida diante de mim, oferecia-me alimento e conforto. Sendo carregado, lembro-me de me sentir como um fantoche, em um teatro. O que, de fato, eu era. Deitado em uma cama confortável, descansei. Ao acordar, um banho e uma refeição. Logo dirigi a palavra à pessoa que ao meu lado estava, queria saber que circunstâncias a levaram a me ajudar. Disse-me que viu em mim mais que um corpo estirado ao solo, mas uma alma carente de ajuda. Completou por dizer que nada além de suas possibilidades havia feito: nada que uma pessoas de bem faria por outra de valor equivalente. Não me cobrou a breve estadia, nem os alimentos. Desejou-me boa sorte, na viagem que chamou de “vida”. As lágrimas voltaram. Mas dessa vez eram diferentes. Só pude agradecer e partir, diferentemente de como no começo de minha viagem. Ao sair daquela humilde casa, refleti: como podem as pessoas não crer na bondade, na compaixão? Senti-me envergonhado pelos meus momentos de revolta, normalmente associados a assuntos esdrúxulos. Por fim, acordei. Tudo não passou de um sonho, embora extremamente real. Mas, embora fantasia, meus pensamentos permaneceram intactos em minha memória. Tudo o que pensei, chorei e senti: toda a jornada. Nada pude fazer a não ser ajoelhar e agradecer. Ser grato por descobrir que há muito a ser observado além de uma primeira impressão, grato por não sofrer devido a fome, por ser capaz de me mover com minha próprias pernas, de ver com meus próprios olhos, de saber que os pequenos momentos da vida fazem dela tão fascinante e grato por ter aprendido a acreditar nas pessoas.Desde o começo, a chegada sempre foi a largada e o que me movia era fé: em um mundo onde as pessoas pudessem ser agradecidas pela grande dádiva da vida que possuem.
Apesar dos tormentos do Obscuro e da Tempestade REVOLTada, Mantenha teu coração puro,e a tentaçao da carne, controlada...