Pessoa Ofendida

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⁠Sinto falta de jardins floridos...
É amargo viver onde as flores não florescem, onde a terra não é umedecida. Vejo muitas plantas de caules secos, as quais abafaram a luz para demonstrarem algo frio com vidas inativas.
Exteriorização se tornou raro, feita apenas por gigantes pensantes.

⁠Você é a melhor pessoa que conheço. Está sempre pensando nos outros e nunca em si mesmo. Acho que é por isso que você é um herói.

A Viagem (As Pequenas Grandes Coisas) -

Muitas pequenas grandes coisas têm passado por despercebidas nesta rara, às vezes longa, às vezes breve, jornada que é a vida de cada um de nós.
A correria e o excesso de informações - em sua maioria, fúteis - dos nossos dia, têm nos afastado do que realmente importa: o olhar, o toque, o sentir, o dizer, o ouvir (pequenos gestos e cuidados diários).
Perdemos a percepção de evolução, do gasto, da mudança.
Temos nos colocado no automático: o pragmático e mecânico cotidiano das tarefas diárias, sem a, muitas vezes necessária, atenção nos detalhes que, quase sempre, determina o resultado.
Nos relacionamos por conveniências; nos olhamos por desconfiança; nos atraímos por novidades.
Logo, o espanto, a surpresa: a criança cresceu, a flor murchou, a relação esfriou, a oportunidade passou, algo, dolorosamente, se perdeu.
Sim, temos perdido muito tentando ganhar, sabe se lá o quê.
Conheço pessoas que passaram a vida inteira acumulando dinheiro e perdas.
Certamente e infelizmente, o dinheiro acumulado nunca reparará as perdas.
Não desperdicemos a oportunidade de amar em excesso: o outro, a família, os amigos, seres, lugares, sensações e, de vez em quando, parar, descer do “veículo” e admirar a paisagem desta "estrada".
Pois, nesta viagem, entre o despertar e o adormecer, o grande barato não é a inevitável, angustiante e misteriosa chegada. Mas sim, as paradas, as pequenas grandes coisas e pessoas que encontramos pelo caminho e que nos fazem, ainda que momentaneamente, esquecer o fatal e irreversível destino dos que aqui nascem.
Não compre a ideia de um depois, apesar de achar que estamos vivos pelas incertezas.
O Tempo que temos é o agora, e Tempo é tudo.
Assim, sigamos na busca.
Entre erros e acertos: tentativas.
Entre lágrimas e sorrisos: emoções.
Entre o início e o fim: viva... vida.

(Poesia e boas escolhas).

Eu sei que o tempo passou
Que as coisas mudaram
Mas eu não mudei a pessoa que eu sou

Por trás de uma pessoa de sucesso, há outras pessoas sem as quais aquela não seria sucesso.
Sucesso inclui gratidão.

Às vezes, é bom comemorar em segredo. Infelizes irritam-se e culpam pessoas por elas estarem felizes.

De Máscara -

Já repararam:
de máscara todo mundo é
bonito,
sexy,
atraente.

E é assim na vida:
enquanto não se conhece
a essência,
o íntimo,
a verdade,
todo mundo é
incrível,
feliz,
especial.

Acontece que:
"Todo Carnaval Tem Seu Fim".

Nem todo o homem têm de ter força e persistência para escalar essa montanha íngreme e difícil. Talvez seja hora dessa montanha virar planície.

Clímax -

O motivo
pelo qual um Poema começa
é lindo:

a essência,
o gesto,
o desabrochar.

Porém,
minha curiosidade,
meu encantamento,
meu interesse maior
- quase que obsceno -
é saber como,
no ato,
um Poema
termina.

Respeito não se ganha mais sim se conquista, conquiste o respeito e será uma pessoa com dignidade.


Assumi o papel de pacificadora, em virtude de “proibições sociais” continuo me aceitando gordinha. Na minha concepção, oferecer um prêmio por fazer algo é o mesmo que declarar que esse algo não vale a pena ser feito por si mesmo.
O interesse é sempre egoísta, penso eu. Uma recompensa deveria ser, na maior parte das vezes, subjetiva: autossatisfação pelo trabalho realizado. Por muitas vezes fui impedida de manifestar minha opinião.
Sou capaz de pensar, refletir, discutir, ter opiniões, participar, decidir o que quero e o que não quero, sou gente, sou ser humano. Sempre me senti bem quando estou junto das pessoas que me agradam, os semelhantes se atraem.
Percepções podem ser falhas e podem ser modificadas, temos a tendência a rotular as pessoas, compreender as bases do preconceito é uma maneira de combatê-lo. Incentivar mais do que punir, orientar mais do que forçar e compreender mais do que julgar.
Por muitas vezes, o meio social desfavorecido aprisiona nossa alegria, curiosidade, originalidade, adaptabilidade e clima de liberdade. O que é feito com má vontade não produz aprendizagem e muito menos realização.
Sou autêntica quando me apresento como realmente sou, sem disfarces ou máscaras, tendemos a ser muito compreensivos em relação a nossos próprios defeitos e falhas, e pouco compreensivos com as imperfeições dos outros.
Não tenho nem opiniões fixas e às vezes nem bom senso, entendo que o que é dado com consciência deve ser retribuído com consciência também. Houve uma modificação em mim, em termos de relacionamento com as pessoas, de pensar mais em função do próximo e me aceitar como sou.
Cada um tem liberdade para concordar ou não com a opinião dos outros, mas precisa também fundamentar seu ponto de vista, sua discordância com educação, com sentimentos e qualidades ao se expressar.
Sou um ser imperfeito que busca se desenvolver, estou em contínuo aprendizado. Não me permito estimulas o conformismo, a passividade, a imitação e a repetição do que os outros fazem.

⁠⁠⁠A Constância da Vida é a Repetição -

A vida é feita de mudanças
e transformações.

Porém,
todas as mudanças e
transformações são partes
de ciclos repetitivos:
(segundos, minutos, horas,
dias, semanas, meses,
anos, décadas, séculos,
milênios, eras...),
em que Deus é o Tempo
e Tempo é tudo.

Ainda que, de certo modo,
os traga, (por leiguice),
aqui ignoro a precisão dos números,
da matemática, da física
- da Ciência -,
e prendo-me ao olhar (distraído) do cotidiano:

A dona de casa,
o padeiro, o taxista, o jovem
casal de namorados,
os nossos avós, os primeiros
passos dos bebês, as discussões,
a rosa murcha, a canção preferida,
o copo que se quebra,
a água que ferve, o tropeço
na calçada, o coração partido,
os dias frios, o pôr do sol,
a gargalhada espontânea,
os velórios, as fases
da lua.

Prendo-me ao comum
das falas, dos gostos e
gestos.
Dos conselhos, influências e comportamentos.
Da jornada de trabalho, das receitas médicas e cardápios culinários.

Prendo-me as manias e tocs e tiques.
Os mantras, dogmas, ritos e rituais.
Costumes, crenças, tradições e culturas.

Por que insistes em repetir palavras, inútil poeta?

De novo, não há nada
de novo:

A constância da vida
é a repetição!

⁠Você era um sonho que eu tanto sonhei, hoje não passa de um triste lembrança que luto para esquecer.

⁠Amar, é odiar os defeitos sem odiar a pessoa.

⁠Só consigo me abrir
de verdade,
para quem já me viu
chorar.

⁠Menosprezar uma pessoa é uma mediocridade do seu tamanho.

⁠Agir como 2 pessoas, uma pra mim e outra para os outros, seria muito mais difícil, a dualidade um dia cansa, difícil mesmo é enfrentar a todos com suas singularidades.

No Fundo -

A gente ouve e vê tanta coisa:
conselhos,
frases de efeito,
reflexões...

Coisas,
de fato, úteis,
necessárias que,
de alguma forma,
ajudam,
nos mostram algum sentido,
alguma luz,
alguma direção.

Mas o que,
de fato, a gente ouve
e vê,
ainda é muito pouco,
raso,
impessoal,
impreciso, perto do que,
realmente, lá no fundo,
a gente sente.

E isso,
ninguém explica.

Terrível Mal-estar -

Este
foi um domingo
em que eu só cheguei
até o portão de casa,
e somente para abri-lo
pela manhã
e fechá-lo à noite - em momento
algum fui
lá fora.

Ironicamente,
tudo que eu botava para dentro
voltava em seguida,
em agoniantes e sucessivos vômitos.

A minha irmã
(um pouco mais do que de costume),
foi minhas pernas e braços
me fornecendo alimentos, remédios - cuidados.

Passei o dia inteiro
com um terrível mal-estar
depois de passar a madrugada
bebendo,
consideráveis copos
de lembranças,
sentimentos malresolvidos
e saudades incuráveis.

Ah!
Teve um pouco de cerveja também.

Gente Maldita -

Tem gente cuspindo na cara
de "Deus".
Em meio a preces
e orações,
tem gente cuspindo na cara
de "Deus".

Frequentando academias
e festas e igrejas e shoppings,
e cuspindo na cara de "Deus".

Cuspindo a sorte:
zombando da dádiva da vida,
da misericórdia,
do livramento,
do perdão.

Entre crianças e jovens e idosos,
tem gente muito, muito má,
cuspindo na cara
de "Deus".

Juntando as mãos em oração,
falsificando fé, crença, respeito,
dignidade, esperança, amizade,
amor.

Pedindo,
fervorosamente,
força e coragem e saúde e dinheiro
e, descaradamente,
rindo, rindo e cuspindo na cara
de "Deus".

Gente maldita,
hipócrita, sem caráter!

Poupem as crianças! Poupem as crianças!
Ao menos, as crianças!

"Deus", perdoe-nos:
sabemos o que fazemos.