Pessoa Intelectual
ANTI-INTELECTUALISMO
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (10/10/2014).
Preito à: Senac.
A frieza
Das pessoas
Mal intencionadas
Ameaçam
Empreendimentos
Veneno em fel
Sem véu
À circundar
O caminhar
Dos pés à favor
Do intelectualismo
https://www.youtube.com/watch?v=8J0rcpw45BE&feature=youtu.be
http://edsoncerqueirafelix.blogspot.com.br/2014/10/anti-intelectualismo.html
Eu não preciso de palavras bonitas. Nem do seu intelectualismo linguístico. Eu preciso de você. Só de você. Eu preciso do seu cheiro, do seu abraço, do seu beijo, não só de palavras. Eu adoro sua voz, adoro as coisas que você diz, mas eu não quero só palavras, entende
Corrente da Ignorância
Rédea mental
do desenvolvimento racional.
A limitação intelectual.
Para uma evolução real
e revolução social.
Rompê-la é essencial.
O ambicioso quer honra e poder, o intelectual deseja criar uma teoria que seja seguida por todos e o sábio deseja a serenidade.
MISÉRIA INTELECTUAL
Há de chegar o dia em que o eleitor brasileiro conscientizará de que a sua dignidade vale muito mais do que um simples prato de comida. Aí, seremos uma nação digna e respeitada.
Para aquele que é intelectualmente dotado, é muito mais fácil ser um cristão no campo do pensamento do que naquele do comportamento prático; e ainda o bom teólogo sabe muito bem que o que realmente conta diante de Deus não é simplesmente o que alguém pensa, mas o que alguém pensa com tal fé que se torna ato. Porque somente essa fé 'que atua pelo amor' é considerada.
Quando um cristão passa a ser celebrado nos círculos intelectuais dominantes, nota-se que o cristianismo apresentado foi diluído e os tons ofensivos ao homem natural encontram-se reduzidos de brasas incandescentes
a cinzas inofensivas.
Procuro ser sábio. O intelectual é ainda capaz de dizer e fazer tolices, o sábio já aprendeu o suficiente para não repeti-las.
Um corpo extremamente cansado é resultado de um cérebro que não é excepcionalmente intelectualizado.
Nunca se pode acreditar numa língua que tem TUDO para falar mal do intelectual que com ele não quer o menor contato?
Quem foi que nunca viu burro despeitado não falar mal do intelectual que com ele não quer o menor contato?
Inteligente e sábio, é aquele (a) que se adapta a todos os níveis; culturais, sociais e intelectuais...
O senso comum enxerga o mundo pela doxa; o intelectual, pela erudição; e o artista, pela destruição, da doxa e da erudição, ou seja, ele cria um mundo destruindo os outros.
Sua limitação intelectual começa com a preguiça em procurar o significado das palavras num dicionário.
Não foram os intelectuais que me deram a coragem para realizar esta missão gigantesca, mas posso-vos dizer isto: eu encontrei coragem porque eu encontrei dos tipos de pessoas durante a minha vida, o agricultor alemão e o trabalhador alemão.
Nossa premissa intelectual como seres humanos é acharmos que para tudo nessa vida é preciso uma explicação. Vivemos em busca de um sentido, algo que nos faça compreender as coisas em nossa volta, Estamos sempre a questionar; como, onde, quando. E quando não possuímos estas definições às vezes o criamos e as compreendemos como verdades. Estas verdades, por sua vez, acabam entrando em nosso subconsciente e nos levando a convicções completamente equivocadas da realidade. O que vejo na religião (de forma geral) são teorias que geram dogmas e doutrinas a serem seguidas e aceitas como verdades absolutas. Estes ensinamentos, ou seja, a doutrina religiosa pode se mostrar muito perigosa quando se pensada do campo de vista sociológico. Isto pelo fato de que, ao mesmo tempo em que é muito mal compreendida, a religião também potencializa sobre a maior parte da sociedade, ideais deturpados sobre a condição da natureza humana. A religiosidade já foi à causa, e ainda é em muitos casos, de muitas mortes e muita injustiça.
Me policiei sobre estes assuntos durante um bom tempo de minha vida. Tomei algumas convicções e tentei mudar a forma de enxergar as coisas. Assim acabei encontrando uma ótica que me permite compreender o mundo de uma forma fantástica. Aprendi a amar mais a vida e refletir sempre sobre minha pessoa perante a existência. Passei a creditar que todos nós devemos nos tornar independentes de nós mesmos. Assumir nossas atitudes e nos responsabilizarmos por tais ações. Devemos acreditar e aceitar que nós mesmos que estamos nas rédeas de nossas vidas. É superimportante também estarmos sempre á nos capacitar para a vida, nos dotando de conhecimento e intelectualidade. Sei que não é fácil uma pessoa assumir as próprias rédeas da vida, mas eu conseguir. Hoje tenho total convicção de que estou como matéria nesta vida e como vida nesta matéria. Não sei o que é a morte, mas até então, acredito que é apenas o fim da nossa existência cognitiva. Mas como já disse antes, acreditar não é saber não é verdade? Esta talvez seja a grande diferencia no saber ateísta e o saber teísta. Nós sabemos dizer que não “sabemos” e nos baseamos apenas nos modos de conhecimentos construídos a partir modo empírico conjugado ao modo cotidiano filosófico. Ou seja, sabemos que o conhecimento está diretamente ligado ao homem, à sua realidade. O conhecimento pretende idealizar o bem estar do ser humano, logo o conhecimento advém das relações do homem com o meio. O indivíduo deve procurar entender o meio partindo dos pressupostos de interação do homem com os objetivos e sempre baseado partir de uma realidade. A grande questão é - O que estamos tomando como realidade? Qual nível de compreensão do universo o mundo mítico pode nos proporcionar como sociedade? Será que não estamos estacionados no tempo perante esta condição religiosa impregnada em nossa cultura?
Certamente a forma de explicar e entender o conhecimento passa por várias vertentes como o conhecimento empírico (vulgar ou senso comum), conhecimento filosófico, conhecimento científico e até mesmo o conhecimento teológico. Porém, em nosso tempo, com todas estas vertentes do conhecimento uma coisa não se pode negar... Não teríamos muitas chances neste mundo se não fosse pelo conhecimento científico. Posição que é inteiramente contestada pela grande maioria das religiões, principalmente a religião cristã que sempre esteve contrapondo afirmações científicas incontestáveis pelo sentido da razão. Esta posição, de contrapor-se diante a veracidade das descobertas e afirmações científicas, levas estas religiões a agirem demagogicamente. Uma vez que, contrapor a verdade incita demagogia. A manifestação religiosa leva suas massas a exercer sobre toda a sociedade uma severa coerção, assim como resultado de uma ação social. Isto acontece através de seus dogmas e suas doutrinas. Precisamos construir civilidade através de uma posição ideológica neutra que utiliza apenas a arma do conhecimento. Está ideologia é compreendida perfeitamente como uma visão laica de um mundo que não considera como base da compreensão, divindades e mitos. O ateísmo é por essência um posicionamento ideológico que permite essa compreensão da existência. Não somos opositores aos Deuses, somos apenas incitadores da verdade científica (Não a verdade absoluta) ao contrário do que se possa pré-julgar. Somos pessoas que acreditam fielmente que somente as atitudes aqui na terra podem nos dar significados, e que estas atitudes tem que ser reguladas pelo senso da razão e baseadas no conhecimento. Defendemos que é preciso mais escolas ao invés de igrejas e que Deuses não salvam pessoas, mas sim, pessoas salvam pessoas.
Mas por fim, o mundo está ai pra nós conhecermos e devemos ir sempre além. Precisamos nos debruçar sobre as formas válidas do conhecimento. O que importa mesmo é aprender a investigar e ir sempre a busca de uma compreensão que faça ao menos um sentido particular. Mas claro que cada um tem um objetivo e um jeito diferente de ver e aceitar a vida. Sempre haverão manifestações religiosas e sempre haverá também o posicionamento ateísta. Mas o fundamental mesmo é analisar os fatos e argumentos para que se possa se fazer juízo sobre as verdades. Poder entender que o mundo está repleto de falsas verdades e que estas se encontram quase sempre em verdades prontas, aquelas que nos são induzidas durante a nossa vivencia. Começa bem no início da nossa formação cognitiva e acaba nos tornando convictos de sua veracidade.
A essência do saber não está em somar verdades ou em subtrair incertezas e sim em compartilhar o conhecimento compreendido. Por isso eu não estou aqui para ter a razão e sim para compartilhar a minha visão sobre religiosidade.