Pessoa Impulsiva
Aquele momento que você descobre que o carinha que você conheceu ontem, e prometeu não criar expectativas, gosta de crianças, e já o imagina sentado no sofá da sua casa pedindo sua mão em casamento pro seu pai. Dessas.
Uma hora o corpo pede. O coração clama, e os pensamentos não pertencem a mais nada, ninguém. Totalmente inesperado. Eu ainda saía em busca de copos cheios e mentes vazias, e lá estava ele. Mas como assim? Quem disse que eu tava preparada pra conhecer alguém e me ver perdidamente apaixonada em segundos? Sem falar que com meu maldito dedo podre, ele pra variar é um tremendo canalha. Maldito dedo, maldito impulso que não me deixa controlar nada por mais que eu tente. No final da noite, quando ele já tinha cansado de me cantar, e eu de me fazer de difícil, me entreguei. Ele venceu, pronto. Agora já pode sair contando pra todos os amigos também canalhas, o quanto foi fácil pegar a menininha caidinha por ele. Não dá. Sei que nem devia, mas não resisti mesmo. E agora fico aqui assim, derretida pra sempre, toda trabalhada no arrependimento e medo de sofrer mais do que o suportável. Obrigada e presa a um sentimento que eu nem queria, tentando não demonstrar pro mundo o quanto ele já me tem nas mãos. Todo convencido, arrogante, insuportável; só porque não cansa de ser um gostoso.
Então você acha melhor me evitar agora, antes que o relacionamento acabe? Suicida de uma vez, vai morrer daqui uns anos mesmo.
Muitas vezes o fim de um relacionamento não vem pra te fazer chorar até dormir, mas sim acordar pra vida.
E chega uma hora que a gente percebe que fez sim tudo errado. Deveria sim ter dado valor. Mais amor quem sabe? Mas percebe também que esse amor e valor só virão pra pessoa certa.
Para de se lamentar garota! No fundo, no fundo, as coisas estão do jeito que estão porque você permitiu.
Toda vez que corto meu cabelo, odeio pra sempre ate me acostumar e crescer de novo. Quando cresce, enjoo, corto e me arrependo claro, jurando não fazer mais, ate a próxima vez! É um ciclo vicioso. Sou mulher.
Tenho pena do próximo que me amar depois da minha vida com ele. Vai ter que imitar todo aquele jeitinho de ser.
Procurar em outros, o que só um no mundo poderia ser pra mim não parece certo, mas é a única maneira para eu ser feliz.
Doeu. E quem é que vai dizer que não? Doeu sim. Por algumas horas.. Qe viraram dias. E no final das contas, a única coisa que eu tinha na vida, foi deixando de ser prioridade. Foi deixando de ser meu, ser eu. Apesar de não esquecer por nem um segundo, eu escolhi não sentir mais. Usava a melhor gargalhada que eu tinha até com o cachorro do vizinho - só pra não dar o gostinho de me verem sofrer. E por favor, não venham me dizer que não era amor. Que culpa eu tenho, se nasci pra enfrentar a vida e ser forte? O fim foi tomando forma de fim lentamente, como deveria acontecer com todas as pessoas. Você foi do tudo, pro nada. Porém não sem dor.
Eu só peço que esses homens nunca descubram realmente o que eu penso sobre eles. Do contrário, morro solteirona.
É incrível como depois de anos me iludindo, ainda caio na minha ladainha. Não vou me apaixonar, não estou amando, e logo depois, não sofro. Vivo me boicotando.
Amo como se fosse a última vez. E sigo sempre sozinha, jurando da mesma maneira: dessa vez sim, foi a última.
Aprendi que ter um homem nas mãos não é vantagem, quando descobri o que posso fazer quando estão aos meus pés.
Desperdício é ter bastante açúcar em casa, mas não ter um puto de um vizinho bonito para pedir emprestado.