Pessoa Educada
Saudade sempre é ao quadrado.
É a multiplicação de si.
É lembrar por dois, sendo um.
num presente com sabor de passado.
"A vida é muito corrida,
quem deseja realmente viver
precisa de algo para se prender.
E só existem três coisas que tem esse poder;
A natureza, a poesia e VOCÊ".
"Você é a única imagem de Deus que o outro verá!
A divindade é um atributo presente em cada um de nós, ela se manifesta através do amor. Só posso me tornar verdadeiramente humano quando me torno divino; quando amo. Quanto mais divino me torno, mais humano me pareço. Assim, ao dar um passo na direção do outro, dou dois passos em direção a mim."
"Fecho os olhos...
Não há forma melhor de encurtar a distância.
Não conheço outro jeito de acessar o impossível.
Como máquina temporal, trás o momento, infinitas vezes ao ponto escolhido.
Olhos são portais das memórias.
No avesso das minhas pálpebras, um mundo paralelo, insiste em acontecer."
A vida pode ser injusta e a tristeza pode nos consumir, mas saiba que em mim você sempre vai encontrar apoio e um ombro para desabafar. ... Não vou deixar de ficar triste por esse ser o fim, mas não vou me deixar abater, pois para tudo há sempre um recomeço. A decepção é o começo de uma injusta desconfiança no futuro.
Se for para definir o amor, eu o definirei com seu nome, pois não dá para explicar o inexplicável. O inexplicável eu só senti e sinto por você.
Se foi escrito é para não esquecer, é para fica marcado, e sempre ser lembrado, pois escrevi pensando em você.
As vezes escrevemos coisas sem sentido, sem sentido para quem não senti nada, quem senti não sabi explicar, por isso palavras confusas, porém grandes sentimentos, lindos e sinceros, os mais puros.
Se na vida temos com quem compartilhar nossas emoções, temos o suficiente para viver uma vida feliz.
O silêncio de um olhar, é capaz de dizer coisas que a boca jamais poderia pronunciar com tamanha ternura.
Desacredite em pessoas que falam eu ti amo, pois quem ama faz você vê em ações o amor que ela senti por você.
O tempo inteiro vivo buscando a fundo, em algum lugar onde eu possa me encontrar... Mas, difícil compreender o quão perdido estou, e em que tempo eu vivo. E logo o que "era" não é mais e o que "não é" passa a existir. Me diga que no final da história me encontrarei...
Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estacões
A seguir e a olhar.
(...)Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.
A memória, afinal, é a sensação do passado... E toda a sensação é uma ilusão.
Somos todos mortais, com uma duração justa. Nunca maior ou menor. Alguns morrem logo que morrem, outros vivem um pouco, na memória dos que os viram e amaram; outros, ficam na memória da nação que os teve; alguns alcançam a memória da civilização que os possuiu; raros abrangem, de lado a lado, o lapso contrário de civilizações diferentes. Mas a todos cerca o abismo do tempo, que por fim os some, a todos come a fome do abismo, que o perene é um Desejo, e o eterno uma ilusão.
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Pensar incomoda como andar à chuva.
Nota: Trecho do poema O guardador de rebanhos, de Fernando Pessoa.
...MaisO inexplicável horror
De saber que esta vida é verdadeira.