Pessimismo
Nunca deixe de ouvir o pessimista, ele investe muito na capacidade de ver defeitos, isso pode ajudar se você não se deixar abater pela sombra que ele faz no positivo.
Nunca fui tal pessimista, mas também nunca me deixei enganar por pensar que tinha asas para poder voar. Às vezes o mínimo esforço pode ser trágico.
Sempre limpe sua caixa craniana com alvejante para evitar que pensamentos negativos se infestem na mente.
Fé é acreditar em algo que não se pode ver. Realista é quem acredita no que vê. Pessista é quem vê menos do que há. Otimista é quem vê além do que há. Fé e otimismo se confundem, mas só com o realismo conseguimos progredir.
O pessimista se alegra com qualquer desventura evitada; o otimista se frustra com qualquer prazer não usufruído. No mundo onde prevalece as dores e sofrimentos, o pessimista é mais feliz.
Ocupe-se do presente, mas se for pensar no futuro, seja pessimista.
"Quando falam pra mim: 'Um dia todos nós vamos para o mesmo lugar...' Tenho uma profunda e sincera vontade de responder: 'Pois é, malditos sites de compras coletivas?' "
Não sé deixe levar totalmente pelo otimismo, sejá um pouco pessimista, assim vc tera noção entre o bom e o ruim.
Para quem deseja o controle de uma situação e do outro, desqualificar é o foco. Na verdade é a atitude dos pessimistas crônicos, atrás de vítimas.
No sonho nasce a obra que há-de ser,
Por génios concebida, além do ver,
Visão sublime, além do nosso ser,
Imaginada antes do amanhecer.
Mas vem o lutador, sem hesitar,
Com força, a persistir, a trabalhar,
Nos braços leva o sonho a edificar,
Vence os desafios, faz o ideal brilhar.
E eis que o fruto, então, se faz luzir,
Os felizes desfrutam, vão sorrir,
Na obra pronta, vão-se deliciar,
No prazer de quem viu o sonho abrir.
Mas sempre há-de vir a crítica vil,
Dos velhos do Restelo, senil,
Que nada cria, só sabe obstruir,
Em sua sombra, o novo a reprimir.
Assim se faz a história, em ciclo eterno,
Do génio ao lutador, prazer fraterno,
Passando pelo crivo deste inferno,
Dos inúteis crónicos, sem inverno.
Exílio da amargura
Há um peso nas pessoas que arrastam o próprio céu para o chão,
um cinza constante que cobre qualquer raio de sol,
não importa o quanto ele brilhe,
não importa a beleza do dia.
São aquelas almas que amarram as mãos da alegria,
que bloqueiam a porta do riso e a trancam por dentro,
sempre com olhos vazios e palavras pesadas,
que destilam o azedo sobre tudo que tocam.
Como é cansativo estar perto de quem nunca vê a flor
e se perde nas pedras, nas sombras, nos galhos secos,
quem respira o mundo com desdém e despeito,
e transforma cada instante em um lamento.
Há uma exaustão em suportar o eterno suspiro de quem se sente vazio,
de quem planta desgraças e colhe ingratidão,
de quem rejeita a leveza como se fosse uma afronta
e abraça a escuridão como velha amiga.
Eu me afasto, pois há um limite para o peso que se pode carregar
quando a alma quer leveza e se recusa a afundar.
Prefiro voar longe dos que se recusam a ver o céu
e me exilar na paz de uma mente aberta,
onde a vida se reflete sem filtros amargos,
e o belo encontra, enfim, espaço para existir.
Como castigo, o catastrofista verá o fim do mundo, mas não terá ninguém a quem dizer que estava certo.
Tratar o fácil como se fosse difícil, e o difícil como se fosse fácil. De modo a não ficar confiante no primeiro nem desencorajado demais no segundo. Para que algo não se realize, basta considerá-lo feito. Mas o esforço vence a impossibilidade. Em momentos de grande perigo, nem sequer pense, simplesmente aja. Não empreste importância às dificuldades, para que não o
intimidem.