Peso
VELHA GUARDA
Velha Guarda...
Traz nos cabelos grisalhos
O peso dos anos e a filosofia
De quem conhece, da vida, os atalhos
Da experiência e da sabedoria
Eternos guardiões de nossa cultura
Fiéis depositários dos tempos já idos
Faróis clareando a noite escura
Iluminam os caminhos já percorridos.
Velha Guarda...
O sorriso faceiro da tia baiana
A saia rendada girando, girando...
Os passos miúdos. Energia que emana
E um cantar ritmado no ar ecoando
As palmas marcando o tempo e o compasso
Na dança do Jongo e do Cateretê
E tudo parece parado no espaço.
É a vida que volta. No olhar, o prazer.
Um samba de enredo cantado com ardor
Lembrando Mãe-África. Bonito. Vibrante
Caxambú é a malícia,o segredo e o amor
Da mulata sestrosa pelo negro elegante.
Velha Guarda....
O passado transmite ao tempo presente
A força latente da nossa tradição
É tronco. É raiz. É folha. É semente
É o fruto mais doce. É flor em botão.
É o amigo fiel que a gente escolhe
Compromisso divino com a pura verdade
É a sombra mais fresca que ampara e acolhe
É ternura. É beleza. É dignidade.
Muitas pessoas admiram aqueles que dizem tudo que sentem, mas não sabem o peso de dor que isso exige em certas ocasiões!
Um peso nos ombros, como se todos os problemas do mundo se pendurasse neles. Uma lágrima, o rosto na esperança, e a fé na certeza de que todos os problemas vá se resolver.
Não confiar em si, acarreta o peso de viver a desconfiar de outros, em substituição a própria insegurança"
Peso
Quando você está longe
Me arrebata uma incômoda sensação
De dormir apenas com um lençol
Sendo que eu não consigo dormir
Sem uma colcha, algo que faça um certo peso.
Meu corpo não vai descansar
Vou acordar cansado, oprimido
Pelo peso do lençol.
Quando viajo, sinto o peso da estrada rumando a algum outro lugar.
Sempre peço que seja bom, sempre é, quando deixo de pedir...
e, apenas acontece.
O peso de ser alguém dói. A cruz de cada um. As batalhas travadas. A incerteza de viver. Dói. Como me dói.
Pensar me destrói, sentir me reconstrói.
Tristeza me faz rimar, cantar, inventar... Amor, dor, lembranças, do que não importa mais.
Não é passado de amor, é passado de vida. De tantas que já fui, de tudo que já fiz.
E eu só queria entender, por que é que tristeza faz a gente querer transparecer o melhor de nós, afim de que alguém consiga entender, e então, te admirar...
Sinto...
Ansiedade...
, peso das letras; gritam sem voz.
Angústia...
Delírio...
Cura...
, normalidade; equilíbrios na paz... suspiros provados no fôlego esvaído.
Calma...
Serenidade... Pureza...
Leveza...
, melodias escorrendo pela janela, pelas escadas.
Melancolia... Nostalgia...
Simplicidade... Quietude...
Ternura...
, imaginação revolvida; reinvenções; revoltas; abrigo de muitos quereres.
Cólera...
Desejo... Vontade... Dúvida...
Silêncio...
O sangue e alguns retalhos de panos sem peso,
Amanheceram depois da litania dos arrependidos,
Ou oportunistas, que depois de tanto saberem
Fizeram ainda o holocausto, em nome deles.
Ninguém pedira, a não ser suas bocas para dentro,
Nenhum queria retirar-se da última esperança,
E só algumas gotas de sangue, não mais vermelho,
Quase cor de areia, infiltra-se no lugar.
Em meio aos gravetos apagados, pela tempestade,
Ainda em riste erguia o único tronco,
Aonde o esticaram, quebraram suas veias,
Canais que antes tanta bondade escoara.
Julgaram tê-lo tirado de dentro do mundo oco,
Agora muito mais deserto, e ninguém pra se escutar,
Pois que ao justo, exatamente o incólume de qualquer culpa,
Deles se agradaram como ovelha para o abate.
Dos pedaços de pano, que quase não se via,
Dava pra sentir um cheiro brando de cravo se abrindo,
E ele fora pisado, por pés desnecessários, sem valia,
E mesmo assim ardia, em pleno ermo, uma presença santa.
O madeiro, mais afortunado fora lavado,
Com o mais puro líquido. Uma nuvem vermelha,
A deslizar seu lastro, até tocar o ponto onde Ele punha os pés.
E quem dentre tantos maus abortos, poderia sequer querer,
Ter como Aquele justo, a mesma justiça, ser o mesmo Ser.
Um entre todos, o único entre todos, o que nunca igualou-se
A ninguém, nem com o acréscimo desses dois mil anos.
Mas quem julga tê-lo morto, esse realmente morreu,
Quem considera tê-lo tirado, esse sem dúvidas apodreceu.
Primeiro dia
Com todo o peso de sua pouca idade
Pôs em minha vida o fantasma da mediocridade
E nesses joguinhos teatrais
Você vai me conhecendo
E eu vou me conhecendo
E aprendendo como se faz
Vou conhecendo minha conduta
O mais fácil me atrai
Mas eu tenho que ir a luta
E mostrar que eu sou capaz
Buscar O Bom Combate
O verdadeiro embate
Testar-me ao máximo
E sentir no novo dia o cheiro da alegria
E não esse gosto ácido
A mediocridade do meu interpretar
Aprendendo contigo
Vai se aprimorar
Até equiparar-me a ti
E aí,
Com todo o peso da minha pouca idade
Saberei no fundo
Que reencontrei a mim
O peso da verdade e a frieza da realidadeé demais para algumas pessoas, elas preferem continuar acreditando em suas mentiras
Porque... quando seus ombros não aguentam mais o peso do se "importar"
até um saco de penas se torna insuportável
Então: Vai todo mundo se ferrar!!!!!
Exatamente, você que esbarrou em mim sem pedir desculpa...
O motorista que não parou no ponto e me fez correr até o ônibus...
A falta de noção de pessoas idiotas
A falta de consideração de pessoas que eu amo.
Vão se FERRAR!!!!!
Quem riu de mim quando eu era pequena
Quem riu de mim quando eu cresci
Quem me pertuba sem razão aparente
Quem me magoa... me maltrata... me esnoba.
Vai se ferrar!!!
Pensava nesse sentimento e, automaticamente, sentia o peso de todas as consequencias já causadas por seu errôneo uso.
Era errado, mas era nosso. Só nosso.