Frases pés no chão
MINHAS MÃOS NÃO MOSTRAM NENHUMA LINHA DA VIDA E OS MEUS PÉS NÃO TRAÇAM LINHAS AO CHÃO; POUCO IMPORTA SE É HORIZONTAL OU VERTICAL, POUCO IMPORTA SE CAI CHUVA OU SE FAZ SOL, NÃO SEI SE HÁ O CERTO, MAS CONHEÇO O DUVIDOSO, O MEU DESTINO NÃO TEM DIREÇÃO, E O MEU MOMENTO É O SEMPRE AGORA, EU NÃO TENHO CAVALO MARINHO NEM CACHORRO AO PÉ DA CAMA, O AR POR VEZES ME SUFOCA E O MUNDO QUASE SEMPRE ME ENOJA. NÃO SOU A DONA CORAGEM MAIS TAMBÉM NÃO SOU A SENHORA FRAQUEZA; NÃO SOU REVOLTADA E NEM A DONA DO BOM SENSO, ESTRANHA E DIFERENTE, QUEM SABE SÓ A FRENTE !
QUERO SENTIR A VIDA EM CADA GOTA DE SUOR, NA LÁGRIMA QUE ESCORRE SOBRE MINHA FACE, NOS GRITOS DE LIBERDADE ...
EU QUERO RIMAS SEM SENTIDOS, QUERO OS HIPÓCRITAS AO CHÃO EU QUERO A TAL HUMANIZAÇÃO !!! EU QUERO INSANIDADE MENTAL, GRITOS E SUSSURROS ESTOU SEM CAPAS OU GUARDA CHUVA,
MAS SIMPLESMENTE... FAZ PARTE DO MEU SHOW !
DESPROTEGIDA, POREM VIVA !
E VIVA A VIDA!!!
QUERO BRILHAR COMO O SOL E CORRER COM A CHUVA , ATRAVESSANDO O QUE ESTIVER A FRENTE,
SOU UM ELO PERDIDO,
SEM SENTIDO AO CORAÇÃO,
POREM PULSO, UM NADA,
UM TUDO;
UM SUSPIRO;
UM GRITO ESPREMIDO,
UM GRÃO ,
UMA GOTA AO CHÃO.
E mais uma vez, eu não senti meus pés tocarem o chão, da um medo, uma vontade de pedir por socorro, mas quem? Quem poderá me resgatar de mim mesma? Dos meus anseios. Dos males que me consomem pouco a pouco. Eu sou quase uma metáfora, uma ocultação de tudo o que acredito, a verdade é que eu me perdi em mim, e não sei o caminho de volta. Sem mapas, fica difícil alguém me encontrar.
Quando seus pés estão naquele chão e sua cabeça em outro céu,aí você se pergunta: o que eu estou fazendo aqui.
Assim que fecho os olhos, sinto meus pés sairem do chão, sinto um alívio e parece que estou sobre o ar… E todo meu peso vai embora durante tamanha tranquilidade, tudo fica pra trás quando me dou um tempo pra me recompor. Meu pensamento voa, viajo pra bem longe e só depois quando me encontro/retorno, noto o quanto é bom imaginar, criar, sonhar, idealizar. Cresço juntos com meus pensamentos e eles que me fazem fantasiar acima de tudo, e formam o que sou hoje.
Meu coração viaja com as nuvens enquanto meu pés ainda estão presos no chão.
Infeliz seria meu destino caso não tivesse aprendido, desde cedo, que o Amor liberta da limitação que realidade me impõe!
Apesar de todas as rasteiras da vida, o chão continua debaixo de seus pés. Então, celebre suas conquistas.
Não tenha medo de sonhar,
tenha o cuidado de ter os
pés firmes no chão.
Não são os elogios que dirão
se você está no
caminho certo.
É sua certeza interior.
Não queira que os outros
entendam seu sonho,
pois foi pra você
que Deus falou.
Nunca construa seus sonhos
esperando sinais extraordinários.
Eles existirão!
Mas são os pequenos sinais do dia a dia
que será o alimento cotidiano para
viver seu sonho.
Um sonho divino não se faz
e nem se realiza
com grandes estruturas.
O material para realizá-lo
é o amor.
Os maiores sonhos foram
vividos assim...
Você tem o direito de desanimar...
De chorar... de não compreender... de murmurar...
Porém tem o dever de acreditar.
Pois se você não acredita no seu sonho,
quem acreditará?
Como saber se o sonho é de Deus?
Se ele lhe leva a acolher o outro!
Se ele lhe traz a cada renúncia e morte
a Paz Interior!
Se ele gera vida!
Portanto não queira ver além
daquilo que Deus está mostrando.
Com certeza você terá medo e desistirá.
Por fim não esqueça que a obra
não é sua! Ela é Divina!
Portanto a caminhada precisa
ser radicalmente espiritual!
Só sua alma e Deus saberão
O quanto é importante
Não desistir nunca!
Ainda uma última observação:
Faça sociedade com Deus!
Ele é Fiel!
Se vai valer a pena?
A sua felicidade dirá!
Suaviza minha dor
Agrava meu amor
Meus pés molhados no chão
Com força aperto com as mãos
O caule da rosa mais bonita
A dor que traz a vida.
—
A semana começou com muitas sementes nas mãos e pés descalços ao chão na casa do semeador. No instante ardor dos desafios do arado, os olhos e ouvidos estão postos a uma nova forma de lavrar. Nasceram ventos, palavras, silêncios. No coração, frutos e amadurecimentos; quem dirá agora o que plantaremos?
(TORVIC, a casa do semeador).
Cerimônia ou um motivo pra vê-la
O linóleo ao chão
Continha pés trêmulos,
Me doía o baço
De tanta felicidade.
Oprimia-me os órgãos,
Saber da possibilidade
Do angustiante afastamento,
Da saudade que dá saudade.
Sensações enfileiradas
Em desordem alfabética.
Bocas falavam,
Lábios sorriam,
Dedos suavam,
Olvidos tiniam,
Palmas saldavam,
Olhos escorriam.
300 pessoas presentes,
287 lugares ocupados,
13 reservados a ninguém,
Alguém não tinha chegado.
Alguém estava chegando.
Só havia notado, por ser
A única pessoa que estava esperando.
Alguém é anunciado.
Talvez, quem sabe,
Seja Ela.
Quando estou com você sinto meu mundo acabar
perco o chão sob os meus pés
me falta ar para respirar.
Por ter nós separado quantas vezes chorei
quantas vezes te mandei mensagem
para que no fim nosso amor acabasse,
e agora só resta saudades!
Seja esse meu bojador?
A saudade, dor e solidão
Quando que passarei dele?
Isso vai além do meu próprio ser
O amor que me transborda,
vai além das metáforas,
além das palavras,
das discussões e das mágoas.
O amor em mim renova-se a cada instante
E de tão feliz cresce naturalmente
eu o amo ainda entre estas frias coisas.
Não importa com quanta força você pise no chão, seus pés sempre ficaram na superfície, não importa o quão grande seja seus pulos, você nunca vai alcançar o céu.
Perante Deus, você é uma das menores obras que ele criou porém, é uma das mais valiosas pra ele.
AMBROZIO, REI DOS QUILOMBOS DO RIO GRANDE
Pés descalços que levantam a poeira na estrada de chão batido
Vaga sem rumo no poente da terra seca pelo serrado da solidão
Fugiu das chibatas do cativeiro em busca de nova estadia
Quilombola tentará na fugidia rota do capital do mato que o perseguia
Derrama pelo caminho o sangue de sua raça agrilhoada na senzala
Seus pés descalços, suas costas riscadas, suas mãos rachadas
Seu coração chora pelos que deixou abandonados na clausura
Preferiu o risco da morte ao jugo da servidão a que fora obrigado
Seu ímpeto de liberdade era maior que a tirania de seu dono
Vagou por léguas sentindo fome, frio, medo, mas tomou cuidado
Nas noites estreladas se entregava aos sonhos em leve sono
Nas manhas seus olhos radiavam a esperança de encontrar socorro
Mas este não vindo, criou ele mesmo o abrigo que a outros oferecia
Nas margens do Rio Grande ergueu seu reino africano de solidariedade
Fugiu, deixou saudade irremediáveis, mas abrigou milhares em seu congado
A liberdade, ainda que tardia, não alcançou o seu terreiro protetor
A maldade dos brancos o alcançou, e em poucos dias seu reinado dizimou
Jaz na memória esquecida dos que vieram depois dele, virou lenda
Sofreu uma vida de crueldades, e hoje, retribui com amor o mau que o matou.