Pés de Criança

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Quando criança, meus joelhos e cotovelos andavam sempre ralados, pés, mãos cortadas. As feridas de hoje são mais intensas e impetuosas, estão permeadas na alma.

Inserida por F5

Meu tempo de criança.
As plantinhas dos pés no chão, já ao acordar, roupa remendada; porém limpa. Batata assada no borralho do fogão, broa de fubá e café,era a merenda matutina antes de ir à escola. Que delícia! ia com os coleguinhas cantarolando e conversando. Bornal no ombro, carregando os caderninhos, lapes partido ao meio; pois a outra metade para o irmão. A
realidade era esta. Outro pedaço de lapes,só ganharia quando não dava mais para segurar. Com carinho guardava e não perdia. Naquele tempo a professora era a segunda mãe, e era respeitada. Os ensinamentos eram feitos com todo amor, e o salário era apenas para sobreviver. O pais apoiavam todo corpo docente da escola.
No jardim da infância, aprendi ler, escrever, e fazer as primeiras continhas.
Nesta tenra idade, com nove anos, após chegar da escola, almoçava e ia ajudar o pai na roça. De pés descalços, com enxadinha no ombro subia e descia colina, até chegar ao milharal. O sol a pino, meio dia,era o início da jornada.
À noite estudava e fazia a lição com luz de lamparina.
Às vinte horas mais ou menos, meu pai contava estorinha antes de ir dormir, juntamente com outros irmãos. Que pai maravilhoso! A mamãe fazia broa e café para cearmos. Muitas vezes antes de deitar, socávamos arroz, ou debulhávamos milho à mão, para no dia seguinte ter o que alimentar. Com tudo isto, vivíamos felizes. Estudava, trabalhava e brincava. Nos finais de semana, tinha mais tempo livre para brincar.
Hoje as crianças têm tudo. Têm tempo de sobra para fazer coisas erradas. Não podem trabalhar, ou mesmo ajudar os pais; mas podem vender drogas e outras mais. Não podem ganhar um tapa dos pais, mas quando crescem podem apanhar da polícia. Que inversão de valores!. Eu era feliz e não sabia...

Inserida por GERALDOQUINTAO

Queria voltar a brincar
Como nos meus tempos
De criança, enfiar os pés
Na terra e correr atrás de
Diversão.

Queria voltar a pular
Sentir as dores
Dos machucados no
Joelho. Correr pros braços
Da mamãe e pedir-lhe
Colo e um beijo curativo.

Queria poder voltar
A fugir pelo quintal
Correndo dos castigos
Que me fizeram crescer.

Queria poder voltar
A mergulhar como
Na primeira vez em
Que aprendi a nadar.

Queria poder voltar
A brigar e cinco minutos
Depois esquecer e voltar
A construir castelos na areia.

Queria poder voltar a chorar
Apenas de “birra”, depois
Levar umas palmadas
E me conformar.

Ah, como eu queria poder dizer:
Como era bom ser criança!
Mas lembro-me, tive que crescer.

Inserida por ElizamarLanoa

A criança, sentada na cadeira enorme para seu tamanho , tenta em vão tocar o chão com os pés .
Não tenha pressa pequeno !
Quando crescer, nós, adultos chatos, iremos te obrigar a ter sempre os pés no chão .

Inserida por FernandoAdelantado

The walking Dead
A última Temporada

Quando eu era criança, eu ouvia os adultos falarem das pessoas que estavam com as suas vidas entregue a morte. E usavam a seguinte expressão Literal:
- fulano está vivendo somente com a ajuda de aparelhos.
E vinha a minha mente, a pessoa em um sono profundo, entubada com vários acessos de elétro cardiograma, cefalograma, balão de oxigénio e etc. Eu era tomado pelo desespero por saber que ao retirar os aparelhos não haveria mais vida naquele pobre ser.
Mas, a tristeza maior foi perceber que na atualidade "Eu e meus contemporâneos também vivemos sobre tal situação. E talvez pior!
Se retirarem nossos celulares, nossos carros, Central do ar-condicionado, elevadores nossa TV e por aí vai...
Acabou a Vida...

Inserida por tiago_teixeira

Não fique chateado se eu tirar os meus sapatos, afinal ,sou criança ,quero sentir os pés no chão e ver os dedinhos mecher, desamarre os nós.

Inserida por marli_varanda

⁠Se uma criança sente a sua inocência traída na
infância, dificilmente no futuro confiará numa
pessoa de forma plena.

Inserida por RodrigoGael

Seja criança quando precisar, mas não viva em um mundo de fantasias, pois a realidade requer pés no chão.

Inserida por thiagoherinch

Ser criança é correr de pés descalços
como se estivessem calçados
com sapatos de ouro.

Inserida por Antonio_Costta

⁠Minha alma de criança
Meu sangue português
Meus pés entre o céu e a terra
Minha mente de poeta
Minha vida é minha alma de de criança
Meus pensamentos... minha poesia
Simplesmente um desejo puro
do meu espírito de nenino

Inserida por nereualves

Pulo alto, pulo baixo, não importa como pular, de pés descalços ou calçados, pulo até sem respirar.

Volto depressa da escola, para meus amigos encontrar, pra pular amarelinha, com todos quero brincar.

Pulando vamos contando até o céu chegar.

Inserida por NalvaVieira

⁠LEMBRANÇAS

Nas horas em que bate uma incerteza,
em que meus pés não pisam com firmeza,
eu busco, pai, a força dos teus passos.
Como se eu fosse ainda uma criança
que tenta caminhar... treme... balança...
mas sabe que ao cair, cai em teus braços.

Nas horas em que eu erro (e eu erro tanto)
para acalmar as dores do meu pranto
eu tento recordar cada lição...
E então, como num toque de magia,
eu volto a ver o olhar que corrigia
e a ouvir a voz que dava o teu perdão.

Nas horas em que eu busco mais coragem,
ao reencontrar, na mente, a tua imagem,
com ela, os meus temores eu reparto.
E eu sinto que tu segues ao meu lado
me protegendo, como no passado,
afugentando os monstros do meu quarto...

Pai, eu cresci... E o teu menino agora
não pode te chamar sempre que chora
e nem pedir teu colo quando cai.
Porém eu sou, no mundo das lembranças,
a mais feliz de todas as crianças
por ter um grande amigo, herói e pai!

Inserida por gersoncesarsouza

⁠Eu quero correr de pés descalços... Soltar pipa... jogar bola de gude no quintal... Entrar em casa com o rosto sujo... Assistir televisão... Fazer de conta que a história que meu pai contou é real. Quero jogar bola com os meus colegas de escola. E dentro da minha cabeça uma voz canta e dança: Criança... Criança... Criança... Você é do mundo a maior esperança! Ser criança devia ser experimentar o paraíso. - E Sonhar é preciso. Ser criança é sair do castigo só para te abraçar! Ser criança é saber o verdadeiro sentido de amar. Ser criança é crer que o seu mundo de fantasia é real e absoluto! O pior medo de uma criança deveria ser um dia ter que tornar-se adulto! Mas ser criança é ter medo de coisas bobas e não temer o perigo! Mãe,ser criança é bom ! Mas o melhor mesmo de ser criança é poder brincar contigo!...

Inserida por WendelBonatti

⁠DOR E AFETO

Me vem ligeiramente na mente,
uma nostálgica lembrança.
Tempo em que os pés viviam empoeirados.
Poucas atribuições, muita ciranda.

Avistava as andanças pela fresta do
portão .
As mesmas pessoas rotineiramente por ali passavam, enquanto eu, ansiosamente lhe esperava descer da condução.

Infância que dói, sentimento que constrói.
O semblante é nítido da pureza,
e com tantas pedras no caminho,
esqueceu-se da dor e voltou a brincar de vida.

Inserida por FabricioOliveira28

⁠Esperança é um menino de pés descalços brincando entre nós. Não se contenta em esperar, mas age com a simplicidade dos pequenos gestos. Vive o presente como quem descobre um inseto no quintal, agradecendo ao passado sem se deixar aprisionar por ele. O passado é um rio. A vida segue. O futuro deve ser olhado com a calma de quem observa nuvens. Algumas coisas mudam com nossas mãos; outras, como o tempo, nos cabe aceitar. Isso é esperança.

Inserida por Epifaniasurbanas

SONETO NA CHUVA

Quantas vezes, pés descalços, enxurrada
A minha infância, na inocência eu brinquei
Águas em versos, chuva molhada, sopeei:
Quantas vezes eu naveguei na sua toada?

Na narração me perdi, no tempo maloquei
As lembranças ali no passado deixada
De memórias fartas, meninice, criançada
Aqui no peito guardada, e nelas estarei...

Céu cinza do cerrado, nuvem carregada
Deixa chover, pois só assim eu alegrarei
Da varia recordação da pluvial derivada

Pingo a pingo, trovoada, no outrora voltei
Água na cara, cachoando na alma calada
De saudades, neste soneto na chuva, falei!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ENTRE OS LENÇÓIS

Nossos pés se procuram entre os lençóis
Num roçar suave se acariciam
Confidenciam em silêncio
Fazem juras sem palavras

Nossos pés entre os lençóis
Sussurram segredos que meros humanos jamais vão saber.

Inserida por elis_barroso

Eu faço arte surreal para viajar...
Os meus pés?
Sempre no chão.

Inserida por SilvianeMoon

Eu faço arte surreal para viajar...
No "Tempo" e no "Espaço".
Os meus pés? Sempre no chão.

Inserida por SilvianeMoon

⁠Tanto tempo,
Décadas certas,
Que meus pés calçam este chão,
Chão descalço,
Pés pisados,

Inserida por Madasivi