Pés de Criança
Várias versões de mim mesma, tenho em mim uma criança, uma velha, uma sábia e uma tola, ah, e já estava me esquecendo da louca que tenta me dominar freneticamente kkkkk, e essa eu deixo escondida somente para os íntimos. Não sou perfeita e não busco a perfeição, busco minha felicidade, para aqueles que gostam como sou, vamos ser felizes juntos. Sou uma versão constantemente melhorada de mim mesma.
Para a mãe da criança eterna: Ives
Em lágrimas, você disse ao pobre anjinho:
há outros anjos lá em cima,
que a dor e o sofrimento não existem no céu, que nada muda.
Como é doce retornar ao criador.
O céu é uma cidade radiante com ruas de ouro e portas peroladas.
Uma tenda com cores novas,
um jardim do Éden azul cheio de lírios que são as estrelas,
e as estrelas são flores;
Um lugar mais alegre do que podemos imaginar.
Onde sempre há encanto,
os querubins passam o dia a brincar e rir, e que Deus nos ama;
Como é doce ser um coração ardente como a chama da vela.
E viver em qualquer época do ano,
perto do Menino Jesus e da Virgem Maria em uma bela casa!
E então, as palavras não serão mais necessárias, pobre mãe. Neste filho tão frágil e gentil,
não haverá lembrança da vida amarga.
Como ele é pequeno, mãe.
Mas com suas grandes asas, o anjinho a protege.
Não diga para esta jovem alma que Deus nos quer aqui.
Para que um dia, a tristeza! a perda
irreparável!
seja leve...!
Então, diga que a gaiola ficou aberta..
Deixe seu pássaro voar.
Jenny: O homem precisa esperar a criança nascer para depois abraçar o seu filho e sentir todas as coisas que poderiam acontecer e as que nunca poderiam e chorar, sem saber quais coisas acontecerão.
Até um homem de mente fraca quer ser como os outros homens. Uma criança pode não saber como se alimentar, ou o que comer, mas ela conhece a fome.
VIDA DE CRIANÇA
Vida de criança
É pular brincar sorrir
Ir pra escola todo dia
Pro futuro garantir
Criança inteligente
Sabe as coisas dividir
Pois tem hora de estudar
E hora de se divertir
O papai e mamãe
Só precisam ajudar
A fazer dever de casa
Pra depois se esbaldar
Na piscina ou pula-pula,
Bicicleta ou futebol.
Depois do dever de casa
Você escolhe o melhor.
Pra Benício e Giovanna.
Quanto mais você tenta afastar os sentimentos infelizes de uma criança, mais ela fica presa neles. Quanto mais confortavelmente você aceitar os sentimentos ruins, mais fácil será para as crianças eliminá-los.
Quando criança ja tive vários amigos (imaginários), achavam que eram verdadeiros, mas na verdade era só minha imaginação mesmo. Mal sabia eu, que aquilo era um ensaio para a vida adulta.
AMAR DÓI
Não desistir jamais
Dos sonhos de criança,
Que a gente carrega
Lá no fundo do coração,
Mas é preciso ter muita garra.
É preciso muita esperança,
O mundo é cruel,
E com essa pandemia,
O amor de muitos,
É um amor ainda egoísta,
Difícil ter ideais altruísta
Quando pensamos no Amor
Vemos que é sentimento
Que dói a todo momento,
Usar máscara e a distância
Agora define a circunstância
Pra expressar o amor,
A quem a gente ama
E quer a proteção
No mais é tudo ilusão,
Por isso faço do meu mundo Uma eterna fantasia,
Falando de amor e poesia
Pra trazer ao nosso dia
Um pouco de alegria...
Para conquistar a salvação, é preciso ter o coração puro como de uma criança e a mente sábia de um(a) ancião, cheia de fé, amor e esperança.
O conhecimento torna uma criança inadequada para a escravidão
Por um Ai
Se me queres ver rendido,
De joelhos, a teus pés,
Por um olhar que me deites,
Por um só ai que me dês;
Se queres ver o meu peito
rugindo como um vulcão,
Estourar, arder em chamas,
Ferver de amor e paixão;
Se me queres ver sujeito,
curvado e preso à tua lei,
Mais humilde que um escravo,
Mais orgulhoso que um rei;
Meus olhos sobre os teus olhos,
Meu coração a teus pés;
Por um olhar que me deites,
Por um só ai que me dês;
Ouça, feliz, dos teus lábios
Esta só palavra - amor! -
Estrela cortando os ares,
Abelha sobre uma flor.
Então verás dos meus olhos,
Que o pesar me não cegou,
Ebentaram de alegria
Prantos, que a dor estancou;
Então verás o meu peito
Como outra vez se incendia:
Era a folha verde e fresca,
Onde o sol se refletia!
Murcha e triste pende agora;
Caiu, jaz solta, está só:
Exposta ao fogo, arde em chamas,
- Deixai-a, desfaz-se em pó!
Hei de sentir outra vida,
Outra vez meu coração
Escutarei palpitando
De amor, de fogo e paixão.
Lascado tronco sem graça,
Tal fui, tal me vês agora!
Mas venha o orvalho celeste,
Venha o bafejo da aurora;
Venha um raio de alegria
Dar-lhe às raízes calor;
Revive de novo, e brota
Folhas, galhos e verdor.
Do cimo erguido e copado
Outra vez se dependuram
Mil flores - ali mil aves
Nos seus gorjeios se apuram.
Não quero palavras falsas,
Não quero um olhar que minsta,
Nenhum suspiro fingido,
Nem voz que o peito não sinta.
Basta-me um gesto, um aceno,
Uma só prova, - e verás
Minha alma presa em teus lábios,
Como de amor se desfaz!
Ver-me-ás rendido e sujeito,
Cativo e preso à tua lei,
Mais humilde que um escravo,
Mais orgulhoso que um rei!
Eu gosto das pessoas que param para escutar. Que gostam de abraços, que conseguem amar. Gosto de pessoas que riem de modo estranho, choram escondidas. Gosto de pessoas que não se escondem atrás de máscaras, pessoas que são fortes, pessoas que sempre seguem em frente. Gosto de pessoas que gostam de pessoas. Gosto de pessoas que sabem o motivo de uma lágrima, que estão sempre por perto. Gosto de pessoas que nunca se vão, de pessoas que ficam, que tentam, que conseguem. Gosto de pessoas assim… Como elas são.
A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO.
O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa.
Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer
alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado.
Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo
comigo.Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão.
Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o
acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele
pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele.
Quero que você jogue todo o carvão do saco na
camisa, até o último pedaço.
Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino
e poucos pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa.
O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo.
Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou;
mas, olhe só para
você.
O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os
resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino.
Apaga-me os olhos, ainda posso ver-te. Tranca-me os ouvidos, ainda posso ouvir-te, e sem pés posso ainda ir para ti, e sem boca posso ainda invocar-te. Quebra-me os ossos, e posso apertar-te com o coração como com a mão, tapa-me o coração, e o cérebro baterá, e se me deitares fogo ao cérebro, hei-de continuar a trazer-te no sangue. (In Livro das Horas)