Pés de Criança
"No sorriso de uma criança,floresce a esperança,dos que amam o seu país.Delas vem a inspiração,dos que amam a educação,por um mundo mais feliz".
(Rodrigo Juquinha)
Quando criança, queremos nos tornar adultos e quando adultos, queremos alguém que nos faça se sentir como criança.
Eu vou pintar o rosto e a rua
Igual criança, pura
A catar a única esperança
Alegria na fita, um passo
Batuque na marmita
Apatia na face
Jamie: Vai me deixar fazer isso depois? Quando a criança chegar e seus seios ficarem cheios de leite? Você vai me alimentar também, junto aos seu coração?
Claire: Sempre.
A libélula no âmbar
Obrigado por trazer paz ao meu vale. E boa sorte com A Criança. Que sobreviva e te traga uma recompensa muito boa.
"As vezes sozinho estou, por que? Quando você é criança, você pensa de todas as formas possíveis de ser feliz, cria um 'mundinho' cria um amigo imaginário, vê cavaleiros e princesas em todo o lugar, entretanto quanto mais ela se prende a isso mais difícil e separar a criança do mundo perfeito... "
Consegui apenas mais lembranças,
E nelas me deixo afundar.
Lembranças quando criança,
Profundas tristezas pra magoar,
Sem ao menos alguém pra conversar,
Assim o sentimento preso pedindo pra desabafar.
Quando era criança, era recorrente outras crianças me perguntarem se eu queria ser branco. Os caminhos da vida até me fizeram balançar, mas um dia ouvindo uma música tudo o que eu quis de volta foi toda a minha negritude.
Quando eu fui criança III
O padre da nossa paróquia, vez ou outra dava umas bandas pela praça. Passava em frente do local onde eu tinha minha caixa de engraxar, Numa dessas caminhadas, eu estava sentado na caixa de engraxar, chupando uma manga, daquelas bem madura. Minhas mãos e a boca era manga só. Naquele tempo eu andava meio "carregado de pecado" e estava fugindo da igreja. Pensei: boa hora para fazer uma aproximação com o padre. Fui até ele e tentei beijar a mão dele e pedir a benção. Ele, na primeira tentativa se esquivou, mas na segunda não deu. Taquei um beijo bem meloso na mão dele. Ele resmungou algum impropério, passou a mão na batina, me fulminou com os olhos e se foi sem nem olhar para trás. (I
Quando eu fui criança. Parte II
.
Próximo à minha casa veio morar uma mulher. Ela era sozinha. , Bem nova, ruiva.. A casa ficava sempre fechada, mesmo com ela la dentro. Havia um homem, com cheiro de erva doce, que sempre aparecia por ali. Vez ou outra, ele brincava com os meninos que se encontravam por perto da casa. Ele tinha um carro preto, bastante bonito.
Uma tarde, quase noite, a janela se abriu e a mulher do cabelo ruivo me chamou e perguntou se eu podia ir até o Grande Hotel buscar comida pra ela? claro que sim>--"disse eu"-- então ela me deu uma marmita, uma não, cinco ou seis, montadas numa alça. E lá fui eu, sem antes ligar o motor do meu cavalinho caminhão, freio a ar..,Cheguei no restaurante, dei aquele monte de marmitas pra uma pessoa e fiquei esperando, do lado de fora a preparação. Assim que me entregaram as marmitas, liguei o cavalinho caminhão e saí. Entrei pelo jardim, contornei a fonte luminosa,( coisa linda de se ver, pena que desmancharam) entrei à esquerda, passei ao lado do coreto,( desmancharam, também) e comecei a descida para minha casa que era perto da casa da mulher misteriosa. Mas aquele cheiro maravilhoso que exalava daquelas marmitas. Vixe! Que tentação. ;
Naquele tempo, o seminário estava em construção. Eu conhecia bem a obra.Vivia brincando por ali. Entrei, coloquei as marmitas no chão e abri todas as panelinhas. Fiquei olhando para aquelas comidas maravilhosas. A maioria era comida comum; arroz, feijão, salada, maionese, ovo etc., mas na última estava a tentação: carne com batata. Era de lá que vinha aquele cheiro maravilhoso. Com muito esforço e lutando contra o desejo, fechei as panelinhas e sai rápido dali. Entreguei as marmitas para a mulher misteriosa, Ela perguntou se eu podia fazer aquele serviço todos os dias? me pagaria no fim de semana. Sim!! Claro, que sim!. Segundo dia, o mesmo trajeto. Peguei o jardim, fonte luminosa, coreto, descida para casa e .... Seminário. Aí, aconteceu... . Abri todas as panelinhas, cheirei e comi uma batata. Terceiro dia., mesmo trajeto. Seminário. Cheiro de bife com cebolas, abertura das panelinhas uma cheirada e lá se foi meio bife. Não aguentei. a metade sumiu como num passe de mágica e de lambuja comi mais umas duas batatas. Infelizmente nunca houve o quarto dia, ela não mais me chamou e o homem, com cheiro de erva doce, não mais brincou com
os meninos da rua, principalmente comigo. (I
Quando eu fui criança.
Num belo dia estava brincando com meu cavalo de pau, feito de cabo de vassoura, na rua da minha casa, quando minha vizinha, muito bonita, me chamou e perguntou se eu podia ir até a farmácia buscar um remédio para ela?. Claro q sim"! disse eu"., e de pronto, já com o nome do remédio marcado num pedaço de papel e o dinheiro na mão parti em disparada pela rua , até chegar à farmácia do Florisvaldo. Encostei o cavalinho na parede da farmácia, mostrei o papel com o nome do remédio, paguei, recebi o troco e virei de volta. Chegando na casa da minha vizinha, buzinei, (meu cavalo tinha buzina), ela saiu, entreguei o remédio, junto com o troco e já ia virando nos pés do meu cavalo, quando ela disse: ei! "fica com o troco"., e eu, no meu cavalheirismo principiante e querendo deixar um "bom nome”, com aquela moça bonita--respondi: "não precisa, eu sou acostumado fazer favor de graça"., (I
Quando eu fui criança IV
Um senhor, libanês, abriu uma banquinha em frente ao Grupo Escolar Carmela Dutra, para vender bananas..
No dia da inauguração, como não podia deixar de ser, eu andava por ali, olhando, vendo ele montar as bancadas. Não sei porque o libanês me convidou para trabalhar com ele; Convite aceito imediatamente.
Depois da entrevista, acertado os direitos e obrigações de cada um, fui para a minha casa com o compromisso de voltar à tarde.
Cheguei no horário combinado. Já "almoçado", Precisava, eu ia ficar a tarde toda no "serviço"
Como ele tinha outros compromissos pela cidade. antes de sair, me deu umas aulas sobre o produto (bananas) e umas orientações básicas necessárias: tipo de banana, preços, , como fazer troco, etc. e lá se foi o libanês, deixando aos meus cuidado, seu patrimônio.,
A princípio, ainda com a barriga cheia, pois tinha acabado de almoçar, não me interessei muito pelas bananas, mas com o passar do tempo, sem nenhum movimento mais a demora pela volta do dono, fui experimentando as bananas e suas variedades.,
Comi tanto que comecei a passar mal. Tive que me deitar debaixo de uma das banquinhas,onde fiquei torcendo de dor, não podia nem me mexer que doía tudo . Foi aí, então, que vi o dono. Primeiro ele olhou para as pencas, analisando as faltas, ficou um tempo pensando, depois olhou por debaixo da banquinha, onde eu estava deitado. Sem sentimento de pena, não me perguntou nada., só falou: amanhã você não precisa vir mais . E pior, nem me pagou.(I
Tristeza de criança
Criança, eu queria estar contigo nas ruas da sua infância.
Correr os campos e jardins com flores.
E dar-te os olores
que a vida te negou.
Queria trocar nossos sapatos,
talvez gostasse mais dos meus.
As minhas roupas (das sobras também), te daria.
Mentiria... Por um sorriso de quem ganha um novo presente...
E você nunca saberia que eu houvera trocado meu riso
pelo teus tristes olhos, contentes!
Esperança, uma palavra que faz sentido
enquanto somos criança.
Quando amadurecemos, percebemos que a vida não é o que parece.
A gente cresce e se esquece de sonhar os sonhos da infância.
Conforme o tempo passa, tornam-se uma vaga lembrança.
Como retratos antigos nas prateleiras da memória.
Hoje, um conto remoto nos meus livros de estória.
De um passado distante, um caminho sem volta.
E agora? Apenas espero,
apenas espero, o agora.
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