Pés de Criança
Quando olhar para o próximo muito cuidado, tente olhar com um olhar de Jesus, como se fosse uma pessoa que você ama muito, seu pai, sua mãe, seu filho ou como se fosse você mesmo.
Aonde a mente passeia
Por mais que os pés não alcança
Mesmo assim ela semeia
Sementes de esperança
A mente não tem fronteiras
A esperança também
Pequenos passos são maneiras
Que me guia mais além
Inutilidade, ou a burrice das guerras
Mãos, pés, dedos, cabeça, tronco e membros
Amarrados, inúteis, incapacitados!
Apenas o pensar ainda livre [jamais poderão amordaçar meu pensar]
Apenas meu pensar, ainda livre, voa, reclama, conclama
Dentro de um espaço finito, meu pensar infinito [indomável] se debate
- Como é possível tanta insensatez?
Como é possível a escuridão vencer a luz [a luz é, a escuridão apenas sua negação]
A escuridão [deles] é pequena, mediante o cintilar da menor das estrelas
- E são trilhões de estrelas cintilantes, nos indicando o caminho
Basta olharmos para o alto
A escuridão [deles] está no chão, o alimento [deles] é terra arrasada
A nossa energia [dos homens de boa vontade] emana do alto
Fonte cristalina, eterna, divina
Unidos, olhemos para o alto, renovemos nossas energias
A cada novo dia, renovemos nossas energias
Depois dessa noite tão escura que se abateu sobre nós
Já vem [avançada] a aurora, nos indicando um novo dia
Nos apossemos dessa nova aurora e façamos valer a luz
Penetrando [rasgando] essa escuridão
A luz depende de nós, de cada um de nós e de todos nós.
malmequer negro
percorro pulsante o corredor
de pés mudos como muros
ergo o intransponível crânio
nascendo e dormindo prescrito
adio a translúcida sibilância
malmequer fulgente e negro
que levo ao peito como um sabre
recito pelo adejar rítmico dos lábios
salmos rituais ossos barro pó
fulgurante translação das veias
arde-me o míope sangue vertical
escorrendo pelo lantânio e lutécio
hei-de criar pedra sobre pedra
farei da luz dois vítreos ciclopes
pousarei nos pilares de hércules
a incorpórea maldição dos deuses
e levitando andarão as testas
dos homens e deuses
dos deuses homens
sit tibi terra levis[1]
requievit in pace.[2]
[1] que a terra te seja leve
[2] descansa em paz
(Pedro Rodrigues de Menezes, "malmequer negro")
Quis tanto
quanto pedi,
acabando sem nada.
Ambicionei tanto
pondo os pés pelas mãos.
Ficando pior
de quando eu
comecei.
Esperava conquistar
o mundo,
em menos tempo
que existe o
infinito.
Dona do mundo
é bom, sim senhor!
Mas apenas para quem
tem barriga para
o ser.
É muito estranho viver em um mundo onde a sua morte deixaria as pessoas alarmadas, mas não surpresas.
Cuidado com os passos perigosos que tomas na tua jornada de vida, teus próprios pés podem-te levar ao inferno em um piscar de olhos.
Águas do mar, benesse do Senhor, que banham os pés às margens da praia, um banho de amor que encoraja o caminhar, o poder de alguns instantes que prontamente rejuvenescem a alma, então, o semblante fica sorridente, demonstrando um sorriso grato, alegre com uma emoção entusiasmada, uma luz de fogosidade entre as nuvens e o mar, cores delicadas, uma pintura admirável, sem molduras e de muita vividade, que perdurará viva na mente como uma lembrança rara de uma rica simplicidade usufruída intensamente.
Um homem precisa ter os pés no chão, mas precisa, também, admirar as estrelas, mesmo sabendo que elas não vão pagar suas contas.
Corpoema
Te olho e te meço
dos pés a cabeça
Te benzo e te curo
Te viro e rabisco
dos versos ao avesso
Te puxo e largo ao largo
languido verso sem rima
inodoro, amorfo
Te amasso e rasgo ao meio
com ódio e asco
Lentamente te monto e encaixo
letra por letra
olho por olho
dente por fora
por dentro
no corpo desse poema.
As vezes eu sinto como se estivesse me afogando nesse oceano de dor e agonia.
Meus pés, braços, minha garganta e meu estômago, todos enrolados por correntes, que me impedem de gritar por socorro.
É como se você fosse minha única salvação, mas na superfície você está, e eu estou aqui em baixo, contando meus últimos segundos de fôlego antes que parta.
Eu quero gritar por você, mas você não me vê, nem me escuta, em meio a imensidão do meu oceano, escuro e profundo.
Eu estou morrendo infinitamente e o sangue está se misturando com a água.
Espero que um dia eu possa ver a luz de novo.
Tenha fé
Está presa.
Pés grudados no chão.
Qualquer luta é lutar em vão.
Num beco sem saída...
A vida deixou de ser colorida.
Chuva forte se aproxima.
Uma porta empenada range.
Os retratos nas paredes olham pra ela com um olhar indiferente.
Um dia foram gente.
Hoje não passam de um pedaço de papel a amarelar no tempo.
O tempo passa.
O relógio tiquetaqueia na sala de jantar.
A toalha ainda segura aquela mancha de café...
Parece estar a dizer: tenha fé... tenha fé... tenha fé.
Se eu pudesse ver o seu rosto
Aí, sim, seria um espetáculo!
Olho para os lados
Vejo aura nas pessoas
Umas claras
Outras escuras
Outras indefinidas
Elas nem imaginam
Posso falar o que quiser
Mas como contar que o tempo
Está indo em outra direção
Há outro plano!
Detalhes pessoais
Gosto dos meus pés descalços
E meu pescoço descoberto
Gosto da delicadeza dos tecidos sobre o meu corpo
Gosto da minha pele macia
Do meu traseiro redondo em roupas coladas
Gosto da minha feminilidade
Dos meus passos e tropeços
Gosto do meu olhar selvagem as vezes
Das feições nada meigas
Os detalhes dos meus movimentos
Gosto de ser quem sou e de brilhar onde vou
De atrair, desejar e ser desejada
Sou menina mulher
Sou levada.
Se eu pudesse
Se eu pudesse estaria sentindo a brisa do mar, o canto dos pássaros, os pés na areia
Se eu pudesse pisaria na grama todo dia, ouvindo os cachorros brincando enquanto o sol bate no meu rosto, impedindo que eu abra os olhos completamente
Se eu pudesse não teria dúvidas, medos, bagunças na mente
Seria só certeza, coragem e organização exemplar
Se eu pudesse, não estaria agora com esse aperto no peito, lágrimas no rosto e dúvidas sobre onde é o meu lar
Esse lugar que me traria calmaria, aconchego, cheiro de amor da minha vida e sabor de desejo
Ah, se eu pudesse…
Não estaria nem escrevendo, mas apenas vivendo a mais profunda paz de onde eu osaberia o que é o amor verdadeiro.
"Teus sinais entrelaçam-se em um jogo intrigante, da cabeça aos pés, mas é na profundidade que eu te conheço. Teu olhar, um enigma que não revela exatamente quem és, mesmo assim, eu te conheço.
Tudo o que Deus criou, concebendo pensamentos em torno de ti, deu origem ao espaço, esculpiu os dinossauros, sem considerar mais nada, forjou minha existência e te presenteou. Mesmo nos dias que me fazem morrer de saudade, jogado à solidão, a resposta à pergunta de se eu desejaria outra vida é um firme "Não, não!"
Teus sinais continuam a me confundir, da cabeça aos pés, mas é na complexidade do meu ser que eu te conheço. Teu olhar, ainda sem desvendar totalmente quem és, persiste a ser um mistério que me atrai irresistivelmente.
Eu quero mesmo é viver para aguardar, esperar pacientemente para, finalmente, te conhecer.
Que o chão desabe sobre meus pés
E que não sobre nada ao meu redor
Que o céu nublado desabe em uma torrencial tempestade
E arrefeça a já não existente planície
Que a neblina cubra todo o meu entorno
Para que eu não veja mais o abismo abaixo de mim
Nem o céu escurecido
E unicamente sinta os pingos de chuva sobre meu corpo
Levitando no vazio do nada.
Já se foram tantos dias e noites, estrelas sem fim
Os pés estão doloridos e a alma enevoada
Ninguém pode imaginar os caminhos que trilhei
Ou o quanto caminhei, para chegar até aqui
Por vezes lembrei de olhar para o céu e respirar sua beleza
Outras vezes simplesmente segui em frente, esquecendo o porquê
Hoje ainda me vejo continuando a jornada
Os passos são mais lentos, porém um pouco mais firmes
O semblante embrutecido é cortado por lampejos de confiança e alegria
Pois, ao olhar para trás, diviso os obstáculos vencidos que ficaram a margem
No entanto, a tristeza continua minha companheira de viagem
Silenciosa, indefectível, solícita
Sempre lembrando o que me espera pela frente.
Entrei no mar e a voz do Senhor me veio. A areia que tocas com os pés é a mesma que a do deserto, depende de como se sente. O vento que sente no rosto é o mesmo que sente no deserto. Um você provoca e o outro te toca. Podes tocar na areia, mas não no vento. O que é humano é imperfeito, o que é divino é perfeito.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
- Relacionados
- Frases de Pés
- Frases pés no chão
- Frases de Pai para Filha
- Frases de Paulo Freire sobre a infância e a essência de ser criança
- Mensagens para o Dia Mundial da Criança (Feliz dia 1 de junho)
- 75 frases de crianças que celebram a magia da infância
- Frases de incentivo ao esporte infantil que motivam essa prática