Pés de Criança
Corpoema
Te olho e te meço
dos pés a cabeça
Te benzo e te curo
Te viro e rabisco
dos versos ao avesso
Te puxo e largo ao largo
languido verso sem rima
inodoro, amorfo
Te amasso e rasgo ao meio
com ódio e asco
Lentamente te monto e encaixo
letra por letra
olho por olho
dente por fora
por dentro
no corpo desse poema.
As vezes eu sinto como se estivesse me afogando nesse oceano de dor e agonia.
Meus pés, braços, minha garganta e meu estômago, todos enrolados por correntes, que me impedem de gritar por socorro.
É como se você fosse minha única salvação, mas na superfície você está, e eu estou aqui em baixo, contando meus últimos segundos de fôlego antes que parta.
Eu quero gritar por você, mas você não me vê, nem me escuta, em meio a imensidão do meu oceano, escuro e profundo.
Eu estou morrendo infinitamente e o sangue está se misturando com a água.
Espero que um dia eu possa ver a luz de novo.
Ninguém pode viver uma vida que já passou. Assim foram criados os pés para frente e desse jeito é o espírito.
A solitude é contagiante e deixa seus pés como as dos mensageiros que carregam a paz. Oriunda a mais divina força de quietude dentro do seu coração e anestesia todas as dores.
A verdadeira riqueza não está apenas em bens materiais, mas na capacidade de tocar o coração das pessoas e criar um impacto positivo em suas vidas.
MEU NOVO ANO
Meu novo ano, pensei seria fácil
passar pano bento
lavar os pés dos teus prévios
O que jurei no velho que se despede
e te recebe com fogos, esquece.
nem chegou a cair umbigo pois
dévio destino ocorreu-me
Lembra do mantra
do arrebento do mar Chuá … Chuá…?
Repeti-o até a língua cansar
e perder de velhos os dentes
O mar nada levou
para as sereias afundarem:
nem a mão que tampa minha boca
nem a Tal dele transformou-se cinza
o sapato ainda é o mesmo
os calos também ainda me ardem
a caminho das praças de pires nas mãos
Meu novo ano, minhas macambúzias
insurreições não foram solitárias e até deixaram
pálidos muitos cínicos de cheios bolsos
cujos ócios muito rendem
Tombou o valo nas batalhas
me agouram tal mortalha de vivo
mas encontrei na palha do tempo
meu Novo Ano
o mapa do Tesouro de Sierra Madre
já gastei por conta, que a vida é sopro
Quando carregamos o peso do passado, ele se torna uma âncora presa aos nossos pés. Ao perceber que estamos sobre as águas do mar da vida, compreendemos duas verdades inevitáveis: podemos escolher manter esse fardo e afundar lentamente nas profundezas de nossas dores e arrependimentos, ou podemos nos libertar dessa carga opressiva, emergindo para a superfície, onde a luz e a liberdade nos aguardam. A decisão de abandonar o passado e ascender é um ato de coragem e redenção, que nos permite respirar novamente e abraçar o presente com plenitude.
Você carrega a magia nos pés e a determinação no coração. Deixe sua marca como o camisa 10 que decide jogos e encanta torcidas.
Assim como sinto o calor desta terra queimar,
O asfalto derretendo sob meus pés inquietos,
Também sinto esse calor em mim pulsar,
Um fogo interno que consome meus segredos.
Meu corpo, em meio à multidão,
Se contorce, buscando seu toque particular.
As luzes piscam, neon contra o crepúsculo,
Espelhando o tremor elétrico em minhas veias.
Os suspiros que saem de forma espontânea sussurram seu nome.
Silenciosamente aguardo por sua presença,
Sou um oásis de desejo demasiado nesta metrópole de milhões,
Como um sorvete de baunilha que escorre derretido em meus lábios,
Esperando que sua pele acalme minha sede.
Pulsando, queimando, suspirando, ansiando por seu carinho, a incontrolável chama é como um caos de buzinas e faróis, ecoando a imagem da sua terra de gigante em concreto armado, largo, profundo e rígido em minha mente, um vulcão prestes a entrar em erupção num mar de pedras, sou uma ilha de emoções contida neste calor urbano.
Meus pés andaram ficarem cansados caminhando com calos secos os pés segue a passos de tartaruga, caminhando sem direção os calos secos machucados impede de avançar.
Descalça sigo a estrada da vida, pés feridos na trilha incerta, coração nu, sem armadura, na jornada da vulnerabilidade.
Cada passo, um risco calculado,cada olhar, uma chance de se abrir, não há escudo que proteja, aalma que escolhe sentir.
A cada tropeço, a coragem renasce, o medo é companheiro silencioso, mas é na entrega, no desamparo, que encontro meu ser precioso.
Braços abertos, aceito o incerto,a dor, o amor, a perda, o riso,tudo faz parte do caminho,
na dança frágil do improviso.
Vulnerável, revelo meus segredos, mostro ao mundo minha verdade, e na fragilidade encontro força,transformo medo em liberdade.
Assim, sigo minha jornada,
Sem medo de cair ou errar,
Pois é na vulnerabilidade
Que aprendo, cresço, e posso amar.
Um texto, uma frase, é mais pra fazer a pessoa pensar. Um poema, uma música, é mais pra fazer a pessoa sentir.
Caminhando...
Viajando na minha opinião.
Descalça dos pés.
Calçarei apenas o coração de luz e novas emoções.
Vou sair pelo mundo afora.
Me guia, senhor, por onde eu for.
Andarei por onde houver amor.
E onde não houver, eu plantarei uma muda!🍀🌱💚
2020 O ano da balança ⚖️
O planeta era o estrado dos pés de Deus, a pandemia do corona vírus foi a sombra do sol do orgulho humano! Nada substitui o sopro de Deus, todo o dinheiro do mundo não adiantou, os super alimentos não fizeram efeito, o homem nada pôde fazer.
Deus nos lembrou que somos criaturas e apenas barro em suas mãos!
Obrigado Deus por sua misericórdia em minha vida e na vida de minha família.