Pés de Criança
“Droga”
Chegar sozinho
com os pés furados por espinhos
correr sem parar
procurando escapar
Daquilo que me faz chorar.
Não é mais opção
É algo que consome
Me deixa sem direção
Jogado pelo chão.
Os pés continuam furados por espinhos
Eu não quero mais ficar sozinho
Prefiro sua mão
Me buscando pelo chão.
Onde vou chegar?
Com isso que consome
Sem poder ficar
Por onde você estar
Quero uma opção
De encontra a solução
De esta longe do chão
Daquilo que me destrói
Aquela mão, que ofereceu-me
A ilusão do prazer
Momentâneo pode se dizer.
MP: Silveira, Osnildo 10 de outubro de 2013
Não existe isso de que "a vida vai ensinar". Assumir isso seria admitir também que uma pessoa se torna mais correta conforme se aproxima da morte. E não é o que se vê de fato acontecendo. Tem gente que vai morrer errando.
Depois de uma grande perda e dor sentimental o depressivo suicida segue a vida com um vazio e um peso no peito, o vazio de um amor que não pode ser dado e nem recebido por quem perdemos e o peso da tristeza e solidão.
Não fique ansioso por não poder chegar com seus pés onde você quer. Sua mente pode leva-lo onde você quiser.
Deixe ir,
pois quem ama preza a liberdade.
Não adianta acorrentar os pés
quando é a mente que viaja em detalhes.
Quando se revive a história,
se denuncia a saudade.
É tocando na alma,
que se alcança dos afetos a sua autenticidade.
Ela é a primeira coisa que eu penso de manhã!
Mas como ela não quer ninguém eu vou com pés de lã,
Ela foi das primeiras que dos poemas era fã,
Agora que são para ela sente-se confiante e sã!
Ela nos poemas sempre me apoiou,
Tomara metade daqueles gajos serem metade do que eu sou!
Eu dei-lhe o casado no meio da chuva: ela disse "não é preciso"
Nesse momento eu pensei que ela era forte e aguentou com o infortúnio prejuízo.
A minha mira não está em baixo, mas sim em cima,
Para a tua boca e braços estão a apontar e vou ter isso tudo como uma rima!
“Entenda: na vida, quase sempre, mergulhar de vez é precipitar-se ao erro; entre, encharque os pés primeiro, molhe o cabelo e conheça a água que te envolve, assim asseguras que lá fora terra firme te espera.”
Quais são as verdadeiras riquezas? Eu poderia gastar esse ouro amanhã e ele pertenceria a outra pessoa. Eu nos quero ricos em escolhas, isso é algo que ninguém pode nos tirar.
- ORAÇÃO DAS AIAS DE NOSSA SENHORA DA SAÚDE DE ÉVORA -
A Teus pés, Senhora Nossa, nos prostramos! Aqui estamos, débeis, simples mulheres.
Senhora, Rainha dos Céus, recebe de nós,
fiéis devotas, a verdade dos nossos corações. Recebe e guarda sempre as nossas Almas.
Recebe os nossos pais, os nossos esposos,
os nossos filhos, os nossos netos.
Os nossos vivos, os nossos mortos.
Guarda-os junto ao Coração.
Aninha-os em Teu regaço como a teu Filho.
Somos pobres pecadoras, tantas vezes, incapazes de te ouvir segredar-nos ao ouvido, aquele "SIM" que deste um dia a Deus
e que foi o Principio da nossa salvação.
Ensina-nos o dom da humildade,
a alegria do amor, a sabedoria do Perdão.
Aqui estamos! Aias, vassalas, escravas, subditas,
prontas a dar a vida pela Sua Senhora,
servas do Seu Santo Nome!
Recebe, Senhora, a humildade dos nossos préstimos, te-los entregamos
para o Bem de toda a humanidade.
Nossa Senhora da Saúde de Évora,
Rogai por nós!
Amen.
Silêncio noturno carrega bagagem de peso duplo.
Pesa os olhos para dormi os sonhos sonhados.
E pesa a esperança de um amanhã melhor que ontem.
Tristeza sem causa
Não sei o motivo,
Parece que um buraco se abre
sob meus pés,
E nada mais faz sentido
A vida, os meus sonhos,
O motivo eu digo que não sei,
Mas é apenas uma desculpa,
No fundo sei.
Hoje é meu aniversário e quero continuar comemorando essa data por muito anos perto de todas as pessoas que eu amo. Parabéns pra mim!
Poderia não estar presente quando estava feliz, e tão pouco em sua solidão, ou em seus sonhos e pesadelos. Agora, estarei presente em todos os seus momentos até o resto de nossas vidas, pois seu simples sorriso é a calmaria para o meu coração.
Eu já não sinto as minhas mãos, os meus pés ou qualquer outra coisa
É como se a morte viesse buscar o meu exterior
Me perturba não sentir mais a dor da existência,
Me angustia ter somente o frio da morte como meu cobertor.
Eu anseio pela partida,
Olho sempre pra trás pensando no meu possível futuro de vitórias
E acabo esquecendo de toda turbulência do meu presente
Já não tenho forças,
Na verdade
Eu já não tenho nada
Meus objetivos são tão vazios quanto os meus sentimentos
E as minhas companhias são apenas as vozes que gritam inquietantemente
Estou perdida e já não quero me encontrar,
Estou cansada
E anseio apenas pelo sono eterno
Vago friamente pelos cantos, desejando apenas o meu final
Meus pensamentos já se sucumbiram ao vazio
E os meus olhos,
Cada vez mais cerrados,
Doem a cada alvorada
Rogo pelo dia em que estarei
Quieta,
Pálida,
Morta
Rogo pelo dia em que o silêncio se tonar-se-á real
Como tanto almejei
Rogo para que o meu desejo mais egoísta se concretize,
Pondo fim ao meu desalento
Me dói não conseguir sentir nada além de ânsia,
Enquanto aqui escrevo o meu escárnio
E assim encerro o meu mantra infinito,
Em que anseia pelo seu fim eterno.