Pés de Criança
Não consigo definir se sou sonhadora ou realista. Sou ambas. Eu vôo com os pés no chão. Sou sonhadora apenas no tempo em que levo para tornar os meus sonhos realidade.
Tirou meus pés do chão....
Para te amar não necessito de uma razão
E é difícil acreditar que não exista
Uma razão que seja para esse amor
Sobrava tanto espaço dentro do meu coração
E apesar de dizerem
Os anos não vão nos deixar mais sábios
e mesmo asim poço sofrer de amor
Porque todo tempo que passei junto a você
Deixou seu fio de tecido dentro de mim
Aprendi a contar as horas e os segundos
Você me fez ver o céu ainda mais de perto
Junto a você acredito que aumentei mais alguns quilos
Com teus beijos tão doces e repentinos
Desenvolvi melhor o meu olfato
Foi por você que aprendi a preferi os gatos
Tirastes meu pés do chão
Para fugir os dois voando por este mundo
Mas você esqueceu de mim avisar do risco
O risco de não saber mais viver sem o seu amor
E percebi melhor a beleza de uma rosa
Você me ensinou a dizer mentiras piedosas
Para poder te ver nas horas não adequadas
E substituir palavras por gestos
E foi por você que escrevi esse poema
E até perdoei seus erros, mais infantis
E o melhor,foi com você que descobri que ainda posso amar
Sim,amar.
Ela estava parada. Flertando com as nuvens. Ela voava com os pés no chão. E sorria de olhos fechados. Tudo parecia lindo por um momento. Mas quando os olhos dela se abriam, ela sofria. Quando ela era atingida por um choque de realidade, seu coração doía. E ela novamente, fechava seus olhos como quem quisesse ficar para sempre daquele jeito. Ela queria esquecer os sofrimentos. Ela adorava voar. Ela estava vivendo, e apenas isso.
Vê se você enxerga meus pés alvos nas poças das ruas em dias de chuva gelada...
Parece que não quer saber de nada, só mesmo do seu nariz.
Agora eu já aprendi a lidar com você, fico na minha,
Por sua vez, você fica na sua...
Então eu sigo dando os passos mais largos que consigo, indo além...
Se caso eu não ver o buraco e cair, não se preocupe comigo, meu bem, eu me viro do avesso, mais não me rendo.
Render? Eu nem sei o que é isso!
Se for embora, leve tudo que deixou aqui.
Assim com meu vazio, eu caminharei com meus próprios pés, com meus próprios guias, com a minha própria alma.
Não deixe que te sobre nada,
Assim não sentirei a tua falta.
Essa agonia que me destrói aos poucos,
Se vejo que ainda está em mim.
Leve tudo, e não esqueça dos teus versos,
Tais que me dizia todas as manhãs,
e que me aquecia todas as noites.'
Assim que fecho os olhos, sinto meus pés sairem do chão, sinto um alívio e parece que estou sobre o ar… E todo meu peso vai embora durante tamanha tranquilidade, tudo fica pra trás quando me dou um tempo pra me recompor. Meu pensamento voa, viajo pra bem longe e só depois quando me encontro/retorno, noto o quanto é bom imaginar, criar, sonhar, idealizar. Cresço juntos com meus pensamentos e eles que me fazem fantasiar acima de tudo, e formam o que sou hoje.
A euforia tomava conta do meu corpo e arrancava meus pés no chão. Abria um sorriso na minha face, escondendo todo o nervosismo contido dentro de mim.
Guitarra, baixo e bateria: Instrumentos de libertação. Purificam até a mais insana das almas.
A música revela nossas verdadeiras amizades.
Trilhar no caminho de Deus, é ter a certeza
que nossos pés ficarão firmes para ultrapassar
os obstáculos encontrados pelo caminho e
saber que estamos no Itinerário da Vitória!
O MURO
Movendo os pés dourados,lentamente,
Horas brancas lá vão,de amor e rosas
As impalpáveis formas,no ar,cheirosas...
Sombras,sombras que são da alma doente!
E eu,magro,espio...e um muro,magro,em frente
Abrindo a tarde as órbitas musgosas
--Vazias?Menos do que misteriosas--
Pestaneja,estremece...O muro sente!
E que cheiro que sai dos nervos dele,
Embora o caio roído,cor de brasa,
E lhe doa talvez aquela pele!
Mas um prazer ao sofrimento casa...
Pois o ramo em que o vento a dor lhe impele
É onde a volúpia está de uma asa e outra asa...
Areia e Vento
Alguns Quilômetros
Caminhei...
Então tirei
As sandálias
E senti os
Pés refrescarem
Na água salgada
Do mar...
Eu sempre tive a cabeça e os pés nas nuvens. Era uma otimista nata. Achava que tudo ia se resolver, que as coisas iam dar certo. Depois, vivi um período que chamo de aprendizado. Nele, passei noites em claro em busca de soluções, saídas e atalhos. Revirava na cama pensando nos problemas. E não resolvia nada. Além disso, ganhava de brinde olheiras, uma cara amassa e um humor instável pela noite mal dormida. Custou muito até que eu encontrasse o meu equilíbrio. Foi muito trabalho árduo, muita terapia, muita leitura, muita vivência. Hoje eu consigo dar bola para o que realmente importa. É claro que de vez em quando tenho recaídas, mas aí puxo a minha orelha e digo para. Chega.
Quando o sonhador pôs os pés no chão, viu que voar não era tão fácil assim. Principalmente que suas asas não estavam crescidas ainda.
Minha razão não consegue encontrar espaços em meu coração, portanto vôo com os pés no chão e sonho com a cabeça nas nuvens;
Mas a minha loucura é coordenada pelos meus sentimentos que articula os meus caminhos que vá de encontro à felicidade;
De pés no chão
Não me abandona não
Segura a minha mão
Eu preciso de você.
Me ajuda a viver.
Sei que poderia seguir sozinha
Eu quero uma pessoa, minha!
Eu to precisando tanto de carinho.
Não quero nunca te deixar sozinho
Por favor vem para min.
Eu não consigo ficar assim.
Ela vem novamente me a me rodear.
Você não vem me cuidar.
Por favor segura a minha mão.
Não me deixa sozinha não!