Pés de Criança
Bom dia 09/09/2016
Algumas pessoas olham para seus pés e lhe criticam, pois eles estão sujos de barro, porém não tem coragem de tirar seus sapatos de vidro e suja-los para seguir o mesmo caminho que o seu, preferem os atalhos ou mesmo que lhe carreguem no colo. Talvez chegue ao seu destino com os pés limpos, porém com o coração e seu interior totalmente sujo. É necessário sujar os pés as mãos quem sabe até o corpo inteiro pra que sinta as dificuldades da vida em você, e não que outras pessoas as sintam em seu lugar.
As pessoas brigam por algo que um dia estará aos meus pés , seus olhos fechados , ouvidos tampados , Em busca de bens resulta em homens cruéis. Apocalipse 21:21(base)
História de vida me encanta pelo fato de me fazer entrar num campo de conhecimento único e muito pessoal do narrador.
Tu terás todas ... todas aos teus pés
Mas de mim ...
Apenas o silêncio !
Porque não sei amar ameno
e nem aprendi a me contentar
com sobras .
Meu amor é sempre intenso,
sedento e pleno !
Não entendo
e nem vou
me acostumar nunca..
a esse mundo de
coisas caras
pessoas baratas,
pessoas vencidas,
pessoas vendidas,
pessoas usadas,
E sentimentos em liquidação...!
..
ESPINHOS
Parar...
dos pés
retirar
espinhos...
calçar
meias
de lona
e tamancos
de cedro...
restaurar
ideias
e prosseguir
caminhos.
Jesus Cristo não julga você, Ele veio para salvar você, nem eu julgo, nem você tem que julgar as pessoas, precisamos ajudar uns aos outros.
“Com o olhar no futuro e os pés no passado, a escola dos sonhos não tem ritmo para acompanhar os passos de uma sociedade capitalista que tem ambição de sair do lugar-comum para não ser espezinhada pela globalização. A obsessão de atingir esse objetivo a impede de formar cidadãos autônomos, conscientes das suas responsabilidades na sociedade, preparados para arrostar os desafios do mundo, e isso exige uma escola que eduque para a vida, e a que temos impele seus alunos para a escola da vida”.
Caminhei descalça,
os espinhos feriram os meus pés...
Mas, isso serviu-me apenas
para que eu percebesse
a suavidade das pétalas,
comparadas a eles.
Cika Parolin
AMBROZIO, REI DOS QUILOMBOS DO RIO GRANDE
Pés descalços que levantam a poeira na estrada de chão batido
Vaga sem rumo no poente da terra seca pelo serrado da solidão
Fugiu das chibatas do cativeiro em busca de nova estadia
Quilombola tentará na fugidia rota do capital do mato que o perseguia
Derrama pelo caminho o sangue de sua raça agrilhoada na senzala
Seus pés descalços, suas costas riscadas, suas mãos rachadas
Seu coração chora pelos que deixou abandonados na clausura
Preferiu o risco da morte ao jugo da servidão a que fora obrigado
Seu ímpeto de liberdade era maior que a tirania de seu dono
Vagou por léguas sentindo fome, frio, medo, mas tomou cuidado
Nas noites estreladas se entregava aos sonhos em leve sono
Nas manhas seus olhos radiavam a esperança de encontrar socorro
Mas este não vindo, criou ele mesmo o abrigo que a outros oferecia
Nas margens do Rio Grande ergueu seu reino africano de solidariedade
Fugiu, deixou saudade irremediáveis, mas abrigou milhares em seu congado
A liberdade, ainda que tardia, não alcançou o seu terreiro protetor
A maldade dos brancos o alcançou, e em poucos dias seu reinado dizimou
Jaz na memória esquecida dos que vieram depois dele, virou lenda
Sofreu uma vida de crueldades, e hoje, retribui com amor o mau que o matou.
Pode ser que aconteça
De um dia a gente conseguir
Firmar os nossos pés
Naquele lugar
Onde queremos chegar
Eu desejo demais
Que a vida nos dê essa chance
Ao calor do meio-dia
Há sempre excesso de energia
O calar da madrugada
Sempre se assemelha
Ao findar da centelha de vida
Já não tenho mais
Tanto tempo assim
Não consigo nem pensar
O que será de mim
Caso as asas do tempo me alcancem
Há sempre histórias sem fim
Enfim, é pouco
O que vou deixar ao mundo
Nem todas as coisas bonitas
Que deviam acontecer
Estão escritas
Eu só escrevo as que consigo
Preciso antes dizer
Que aquele sorriso
Que um dia me conquistou
Carrego sempre comigo
A todo lugar onde vou
Tem sido o meu Céu e meu chão
Minha única esperança
E será também a última lembrança
Que um dia haverei de carregar
No lugar reservado
às lembranças felizes
Que eu trago aqui no coração
Doce ser
Caminhar leve e suave, passos
dados na ponta dos pés, nem o
respirar se escuta, a voz branda,
gestos que denunciam um grande
carinho.
A face suave amena, corpo delicado
e belo, as mãos de uma suavidade ímpar,
a compreensão, a ajuda que dá com o seu
silêncio, tudo isto requer um ser
diferente.
Um anjo que sabe amar, e tem uma leveza
de bailarina, uma pena solta ao vento,
um doce encanto de mulher.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
"Não é bom agir sem refletir; e o que se apressa com seus pés erra o caminho." Provérbios 19:2
Ha um adágio popular muito refletivo: "A presa é inimiga da perfeição," consoante (Provérbios 19:2) mostram a importância de ser paciente, cauteloso, e prudente para esperar que as coisas aconteçam no momento oportuno, ou seja, não faça decisões permanentes com base em sentimentos efêmeros; noutras palavras toda questão determinante, deve ser ancorada com sabedoria espiritual e entendimento com a vontade do Senhor. "Lembre de Deus em tudo o que fizer, e ele lhe mostrará o caminho certo." Pv 3:6.
Enfim, lembre-se Deus está no controle, confie nEle e tudo dará bem. Amem
Enquanto meus pés e minhas mãos tocarem o solo da terra e tudo que nela possa existir, lembrarei que sou somente pó, e que ao mesmo retornarei algum dia, e assim sendo não sou melhor ou pior que ninguém, nem mais ou menos que ninguém, pois a mortalidade é a prova do quão frágil somos.
Sinto-me como não pudesse pôr os pés no chão.
Não sei ao certo onde irei pisar.
A mudança me inquieta, me angústia, mas me fascina.
Não saber ao certo o que será do amanhã, às vezes me faz temer.
Outras vezes me faz voar!
Se não resolve sua dor mais longa que a vida, sim, você vai sofrer até o caixão e após ele. Meus pêsames.
Essa rua aterrada com areias da praia, é onde os pés dela passam quando a chuva para
e não param, passam,enquanto eu parado,sonhando acordado vejo seus pés em seus passos passárem! Odair Flores