Pés de Criança
AMOR NÃO SE PEDE
Não vou ficar me rastejando aos teus pés,
Nem implorando, que me dê o seu amor.
Quem sabe um dia, eu encontre, outra mulher,
Que saiba amar, e a mim por fim, me dê valor.
Se amanhã, você ouvir falar de mim,
E com saudades, você vir me procurar.
Pode até ser, que eu queira lhe receber,
Mas o melhor seria, você não me encontrar...
E hoje me sustento com meus próprios pés, vejo que depender do sentimento de alguém é tolice, primeiramente vejo o que me deixa por fora de ficar mal, me tornei independente de sentimentos que antes só me faziam sofrer, sou desapegável, socialmente feliz com a minha própria presença, apreciando a mim mesma, não ligando para opinião alheia a não ser a minha própria. Só o que me importa agora é me fazer feliz, a princípio se eu não me fazer feliz quem fará? Ficar fora do mundo em que todo mundo vive, ser eu mesma comigo, me tornando segura de minhas decisões e me tornando forte a cada experiência que eu tenha passado. Me tornei mais eu, sem medo de mostrar quem eu sou.
"Salto envolto da fantasmal dançarina.
Explode e calha sem quase tirar os pés do chão ou sacar os seus ditados da vanguarda.
Sem cores, sem dores. Assim como a visão do observador.
Já passou como o vento ou como o tempo."
Dia de Inverno!
O sol inquietamente,expõe seu brilho,sobre montes,rios,campinas,rios e sobre as pessoas.Seu aquecimento é especial e seu brilho intenso.Com sua camaradagem,aquece e ilumina o frio da alma e o escuro da vida. Procuro entre as noites de inverno,me aquecer. O sol,mostra aos quatros cantos do mundo seu poder de superação,nem mesmo as nuvens sombrias é capaz de vencê-lo por completo. Seu exemplo nos motiva a não permanecer na escuridão que nos assola,Seu calor inunda a esperança daqueles que estão,no brio fosco e seu iluminar nas trevas.
Uma pausa! pois as nuvens precisam do calor do sol,e ele que com sua força espalha seus feitos,e nos faz visualizar belas imagens,formadas em flocos. Tomados por seu exemplo,não podemos viver só. Aqui nos acompanha os desafios,de viver como único,mas o encontro das nuvens com o sol,nos dá o exemplo das necessidade que temos de ir ao encontro do nosso próximo. Fica este exemplo " O sol na sua infinita gradeza,cede lugar pra lua e as estrelas mostrarem que também sabem brilhar"
Me assumo surtado, indelicado por pura timidez, sem jeito para o jeito em que tudo está, com os pés calejados de não chegar em algum lugar, com a alma cansada de não saber o que fazer, com os nãos escancarados bem no meio do nariz e não querer compreender. Vivo morto, mas ainda assim, com uma capacidade enorme, quase-sem-querer, de te amar sempre mais.
Vejo o nada entre o vão dos meus dedos dos pés... "Vejo-o!" Imaginando-o estar em algum lugar; o simples fato de não existir, já existe... Teimando. O ego me atormenta a alma, tentando convencer de que o tudo é o que preciso, quando a miséria da aceitação em si, já me regojiza por completo.
Em contraprestação, sou também os pés, em tempos que levanto o voo do chão, com excesso de confiança, abuso do inverso da situação, subo tão alto que alcança a própria cabeça... Subo em minha mente achando lindo olhar o mundo do alto - a dona do mundo. Vingativa, piso nos que não acreditaram nos louros de minha vitória.
"De que adianta os louros sobre as orelhas quando se tem os pés afundados no charco? Primeiro tira o teu pé da lama e anda..."
Não me importo nenhum pouco com o que falam sobre mim, enquanto perdem tempo falando sobre minha pessoa, eu aproveito cada momento como se fosse o ultimo !!
Leveza nas asas, firmeza nos pés;
Sorriso de quem amava, lágrimas de quem sofria
Sonhos de quem buscava, decepção que ressurgia
Devaneios de uma estrada, quimeras de uma fera.
Miríades de planos, orvalho nos ombros,
Joelhos calejados, olhos cansados.
Esbouço um tanto desanimado, desenho reinventado.
Fé dilaceradora, orgulho de lutadora.
Olhar não vencido, futuro destemido.
Outono puramente vivido, inverno tempestivo
Melodia que bramia, no coração repercutia.
Vento que inebria, sol que irradia.
História reescrita, voracidade manuscrita.
Chuva de lamentos, tufão em andamento,
Revolto estava o mar, no dia em que desejaram me calar.
Aos céus eu clamei, e com as estrelas me consolei.
Deslumbrante estava a lua, no dia em que vesti minha armadura.
Felicidade me encontrava, enquanto meu cavalo eu selava.
Liberdade me aguardava, para esta inevitável jornada.
A minha bagagem!
Os meus pés estão calejados,
mas eu cheguei aonde não imaginava chegar
Caminhei por caminhos que eu não queria andar
Fiz coisas que eu não queria fazer
Disse palavras que eu não queria dizer
Eu encontrei o que eu tinha medo de encontrar
Eu perdi o que eu não queria perder
Eu ganhei o que eu não queria ganhar
Eu chorei quando não deveria chorar
Agora eu olho para trás
e vejo o chão encharcado com o meu pranto
Porém o meu sorriso ainda está no meu rosto!
E isto me causa espanto!
Foram subidas e descidas,
batalhas vencidas e perdidas!
As mãos estão vazias...
A bagagem que eu carrego é a minha vida!
Espelhos morais são como poços de águas no chão, você se olha no espelho da água e o vê aos pés da imagem ao chão, por mais que você se esforce, verá que sua imagem distorcida é causada pela razão, emoção são gotas de lágrimas unidas ou formadas pelas grandes chuvas de verão.
Homens que atolam nas areias quentes e pesadas do deserto seus próprios pés, não importam a cor de suas peles ou quais status sociais eles estejam, sendo que cada homem é um planeta então todo homem precisa de uma forma a qual se estabeleça, tendo a luz do astro e a órbita funcional a qual ele obedeça.