Pés de Criança
(Não consegues perceber a existencia de Deus)
Quando pisastes sobre a terra Deus era teus pés ,que por ela pisava,mergulhastes sobre as àguas do mar,e Deus era a àgua que te banhava;com o seu brilho ele fertilizou a terra,fez nascer as plantações, e tu não sentistes a presença de Deus
E COM O MUNDO AOS SEUS PÉS, VOE PARA ONDE O MUNDO É MELHOR, ONDE SEUS PENSAMENTOS E SONHOS SEJAM BONS E AONDE TODO O MAL IRÁ DAR LUGAR A PAZ.
De repente percebemos que as ondas nos alcançam
e retiraram a firmeza de debaixo de nossos pés...
Bom é estar firmado na Rocha.
O processo de viver consiste em saber que,
quem está na praia da vida certamente
verá seus pés cobertos por uma onda qualquer de vez em quando...
Vejo-me livre nas entrelinhas que me dão a liberdade de expressão fazendo que eu sinta os meus pés no chão e com a minha imaginação ainda sim posso tocar o céu;
Ainda estou aqui elevando o meu coração, esperando o meu momento para me realizar de forma única e perfeita;
"Os pés da estranha estavam resfriando o asfalto, deixando nele a sujeira de onde teria passado enquanto não estavam exaustos; sua cabeça estava apoiada sobre os braços que dispunham de uma posição curvilínea; e uma mancha na blusa que agora não poderia limpar. Numa visão entreaberta de pálpebras quem poderia saber se ela ainda via algo? -Nem via, nem ouvia, acredito.- Não precisou perceber as curiosidades voltadas para si. Dispôs de uma gloriosa queda, numa dramaturgia que não pôde assistir até o final, nem saber se arrancou ânsias. Partículas da sua mente se dissolveram em sapatos, e pegadas, e mãos, e fios de cabelo. Tudo era nela e ela estava em tudo."
A conotação da cena propõe que algo morreu. Mas quem? –Ninguém. Na verdade: é a renascença. Uma memória que morre e acaba, aqui. "será?"
Amor. Prometo, apenas o que posso cumprir
O céu sobre nossas cabeças e os pés no chão,
Aumentar a casa para caber a piscina e a pipoqueira,
Dedicarei a você uma estrela, poemas, músicas e buquês.
Verdades absolutas quando perguntares qualquer coisa,
Conversaremos sério e longamente riremos de besteiras,
Roubarei seus beijos para que você os pegue de volta,
Farei um jardim com rosas de outros quintais
Não te deixarei só... Só se preciso for para dar-te paz
Acordar-te-ei às vezes para brindarmos a vida
E aproveitaremos a deixa para fazermos amor,
Prometo algumas rusgas, brigas por ciúmes, sem ou com motivos
... Mas todas efêmeras, sem jamais ferir-te magoá-la ou nos desgastarmos
Abraçarei quando pegares no sono para dar-te segurança
Quando perder noção de altura ao achar que caiu no sonho
Contornarei o caminho para que não se perca
Crescerei... Dar-te-ei um filho e um irmão a sua filha
Dividiremos lágrimas, comemoraremos vitórias...
Serei metafísico, filósofo, poeta e humano,
Esteja certa meu bem, que prometo o que posso cumprir...
Quando estiver cansada e quiser dormir até mais tarde,
Proteger-te-ei da luz intrusa do sol, mesmo que com uma coberta
Seremos um do outro, homem e mulher
Só dar-te-ei amor e tudo que o amor ainda puder inventar
Prometo amar-te e tudo mais que no amor couber
Banho de Chuva
Abafa! Sou da época de filhos não protegidos, sou da época de pés descalços, comer com a mão, ir solta no banco de trás do carro, Banhos de chuva. Uma das coisas que mais sinto falta é de banho de chuva, escorregar na cerâmica do pátio da casa dos meus avós, brincar, cantar e correr na chuva. Isso não fazia mal, não tínhamos pneumonias por causa disso, tampouco gripes, resfriados ou viroses, não sei porque éramos mais saudáveis que a geração atual, quando mais pinotávamos, mas fortes e robustos nos tornávamos. Talvez porque a industria farmacêutica lá de casa era chá, limão e alho e um caldo de caridade que levantava até defunto. Nada de tilenol, dipironas, doril e essas coisitas mais, nada de xaropes e descongestionantes nasais, a cura era chá, chá insuportável, chá que éramos obrigados a beber sob vigilância paterna ou sob ameaça de surra ou palmada ou castigo. Chá tomado por bem ou por mal. A vida era menos cheia de nãos, não pode, cuidado, isso não, eram palavras pouco usadas, o que não podia era aceitar bombons de estranhos, o que não podia era conversar com estranhos, o que não podia era se afastar dos pais ou beber alguma coisa oferecida por alguém. Isso não! Nunca! Era perigoso. Hoje os perigos são outros, os perigos são alguns amigos virtuais, os perigos é o descontrole internetário.
Pés no chão,despreguiçar do corpo,visão turva.
Mais um dia,mais uma aventura.
Agradeço as quatro elementos da terra por mais um dia de existência,agora é hora de levantar e mostrar resistência!
CHÃO DE POESIA
Esse chão que pisas
com os pés nos sapatos,
ele tem poesia...
Muito melhor seria
que os pisasses descalços
para poder sentir
sua intensa magia.
O ruim é você sorrir querendo chorar, é ficar mal e não saber pra quem falar, é estar rodiado de pessoas que te amam ou pelo menos fingem muito bem, e não querer magoar ninguém, é você amar tanto uma pessoa que não te faz bem, é querer compreenssão, onde realmente não tem. 0 ruim é você ficar triste sem saber se o motivo existe, é sentir pena de alguém que não vale a pena. É dar pouco amor e ser muito amado, é não querer alguém que está ao seu lado. O ruim é ter sofrido por amor e mesmo que sem querer, fazer alguém sofrer e sentir a mesma dor. Mas o que tem? Espera que o sol já vem!
Eles acreditavam que o amor era a razão de valer a pena .
Ninguém vai entender o motivo de duas pessoas continuarem se amando mesmo estando separados pela distância .
Quando se quer viver o amor e se é verdadeiro, toda luta é digna.
A distância não anula nenhum sentimento. Amar é não desistir.
- Qual é o seu problema?
- Comigo?
- Sim. O carro está pesado, e sabe por que? Você está com o peso do mundo em seus ombros.
" Não te darei mais asas ok, Imaginação? Você quis levar tudo contigo, tirou os meus pés do chão. Agora que cortei suas asinhas, passei a ouvir bem mais a razão. "