Pés de Criança
Se uma lágrima talvez caísse dos meus olhos
Se um rio de lágrimas existisse em meus pés
Você construiria uma ponte para me ver sorrir?
A terra está se movendo
Mas eu não sinto meus pés no chão
Toda vez que você olha pra mim
Meu coração perde toda razão
Estou desperdiçando meus sentimentos em você
Sei que nunca vai perceber
Eu olho para a foto em minhas mãos
Nela esta meu coração
Dando meu melhor para entender
Eu queria realmente saber
Como fiz pra te perder?
Uma arte na vida que os covardes não compreendem, vivemos com os pés no chão e finalizamos quando necessário;
Quando damos nosso primeiro passo firmamos os pés no chão e seguimos em frente de cabeça erguida e não importa quantas vezes caímos, levantamos sem hesitar e com um sorriso no rosto, porque não manter esses hábitos durante toda a vida?
Quando tiver a chance de pisar em vocês nao o farei pois meus pés são muito puros para pisar em porcarias
Não deixe morrer a alegria, que ao longo dos anos
com os pés descalços e suor escorrendo pelo rosto, fez-se existir...
Os méritos das suas conquistas são eternos...
Pés cansados e coração dolorido, porém com esperaça que assim como as flores florescem ao amanhecer e exalam seu bom perfume, creio que tudo isso irá passar, eu sei que vai, por mais que a manhã demore a chegar, mas vai chegar.
E se este sentimento for pecado, que eu seja crucificada
E que aos pés da cruz esteja escrito palavras doces com sabor de mel, flores amarelas e um sorriso molhado único
Um Lugar
De pés sujos, despenteada, roupa rasgada.
Foi assim minha infância, privilegiada!
Subia em árvore, ajuntava lindas pedrinhas,
Pedalava minha bike, brincava de casinha,
Modelava argila, nadava na represa, corria na chuva,
Fazia trilha, me enroscava em arame farpado!
Tinha pato, vaca, cachorro, galinha,
Porco, gato, coelho é o que mais tinha!
Cutucava o toro, e corria,
E ficava horas trancada na estrebaria,
No chiqueiro quase nem ia,
No galinheiro minha mãe me encontrava!
Era uma aventura ir a 20 km em cima do trator com meu pai,
E mais divertido ainda andar em meio a roça!
Cinco da manhã o relógio despertava
No escuro, na chuva, no frio. Não importava!
Pra estudar já devia pegar a estrada.
Chegava final de semana eu já sabia,
No sábado panquecas, no domingo churrasco,
Toda a família se reunia.
Vó, vô, tios e tias...
“Cristiane, Renan, Tainara, Jaqueline e Maiara”
Nós cinco brincava de casinha, e as vezes se desentendia!
Quando aparecia Willian e Vinicius, eu me surpreendia,
Eram meus outros primos que quase não via!
Pegamos sapos e besouros;
Durante as noites, corríamos atrás de pisca-pisca.
Lembro muito dos meus aniversários,
Comemorei sempre com minha mana,
Tinha bolo, doces, salgados, refrigerantes
Balão, presentes, amiguinhos e muita gente velha!
Minha irmã e companheira de tudo me protegia,
Eu, em agradecimento a agredia...
Mas ela sempre foi minha melhor companhia!
De minha mãe e meu pai, eu não entendia,
E disso eu não sofria.
Às vezes eu me escondia e eles se desesperavam!
Sempre havia um lugar onde eu me encaixava,
Pra brincar, pra chorar e sonhar.
Um cantinho só meu.
Mas enfim, eu era feliz...
Do meu jeitinho, e mais nada.
Pois não foi só o lugar, foi minha infância.
Eu acredito que tem gente que nunca subiu num palco e respeita MUITO mais a dança do que algumas pessoas que vivem nele.
Enquanto os jovens da contracultura americana colocavam os pés na estrada, os da América Latina punham a cabeça a prêmio.
Me quebro
Me corto
E sangro
Com meus próprios
Pedaços
Ando aos pés descalços
Me corto
E sangro
Com os pedaços
Que deixei no chão
Às vezes vejo pedaços
Me jogo à seus pés
Me quebro
Me corto
E sangramos
Somos iguais
Não tenho toda a força
Vivo em tentativas
Sob minha pressão
Estou em minhas próprias mãos
Cortadas, quebradas ou não.
Pisando na areia já não sinto os pés
Sinto apenas meu corpo tomado por alma
As ondas que teu dançar me traz
Hipnotizam-me e me trazem a paz
Meus pés já não tocam o chão
Já estamos os dois
Alma e corpo
Em seus braços clamando pelo teu seio
Alimente-me de luz
Mãe generosa de amor
Seque minhas lágrimas
Troque-as por água do teu mar
Me faça dançar em tua maré
Me ensine de que maré é feito meu amor
Teus olhos morenos de mar
Teu canto, meu canto, meu olhar
Me conte porque tenho o mesmo olhar
O teu olhar com encanto
Encanto da sereia
Venho a areia pra clamar
Ó minha mãe me leve pro teu reino
Pois só me entregando a ti
Posso me entregar a mim
Odoyá
Pra voar tem que se jogar. Pra ser firme, tem que fixar bem os pés no chão. A teoria do equilíbrio é até fácil de ser interpretada, mas e a prática? Tem que saber dosar.
Hoje meu orgulho é sadio. Não me convém arriscar em algo sem garantia nem em fatos distorcidos. Incluir limites é ótimo mas as vezes é necessário sair um pouco da razão pra ver se realmente ainda vale a pena certas coisas. E nem sempre vale
Apaixonei-me por um anjo, a mais bela das flores
Sem perceber, já encontrava-me ao seus pés
Surpreendente, meu coração acelerou o ritmo
Impossível resistir a tanta formosura
Minha mente perde-se no seu sorriso
Admito, Amo-te e como amo-te!