Pés de Criança
(...)"muitos só querem molhar os pés...Poucos possuem a coragem de mergulhar...para que eu transborde é preciso mergulhar em mim."
Eu sou bossa nova da cabeça aos pés. Sou Elizete Cardoso com a canção do amor demais, explodindo de sentimentalismo, sou João Gilberto cantando a Insensatez que você fez, semeando amor e colhendo saudade. Sou a consequência inevitável de você em cada música de amor, em cada poema, em cada frase minha, em cada corte no " T" e em cada pingo no " I" . Sou a poesia viva e sobretudo o amor, que é 200% de mim.
Se alguém um dia pisar em você, Não esquente... Uvas que são prensadas com os pés, rende os melhores vinhos.
Sofro como qualquer um de nós,
Nos duros golpes da vida, já me senti
amputada sem braços e pés, mas de cabeça erguida
Fui amada e amei
Sou amada e amo
Sobrevivo e vivo
Hoje já não tenho medos
Perdi tudo o que era mais importante
Ainda assim, tenho pessoas importantes
Não importa quão estreito é o meu caminho
Quantas tempestades me engoliram
Eu estou aqui e ainda sou a menina que tem um destino
Minha alma reluz, minha estrela brilha
E eu sei que ainda sou aquela menina
Segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos. Mãos, pés, bocas, cabelos, peles, olhos, olheiras, olhares. Gostos, cheiros, beijos, toques, olhos. Letras, palavras, frases, sustos, olheiras. Músicas, passos, danças, risos, olhares. riscos, falhas, brigas, fins, dores, bares, copos, lágrimas, pesos, tormentos, ideias, fracasso, morte, olhos, olheiras, olhares.
“Os pés são fios-terra, polos por onde as energias negativas são descarregadas e as positivas, que vêm do solo, captadas. Ande diariamente, pelo menos um pouco, descalço na terra.”
Ame intensamente como se só houvesse no mundo a pessoa amada, mas caso a relação acabe esqueça a pessoa e siga sua vida.
Os olhos não estão ao nível dos pés, também porque o ser humano deve e pode almejar um horizonte maior do que o próximo passo.
"Não saí do lugar só manter os pés no chão"
Se foi significativo?
Quem sabe se ainda vai ser.
Fui em muitos lugares em pensamento por isso devo estar cansada
Portas Brancas
Meus pés estão tão cansados, que não vejo mais seus passos
Mais sua voz ainda me guia (enquanto eu pude ouvir não vou para)
Problemas do mundo, podem nos ter afastado
Isso só me mostrou o tanto que eu te amo
Lembra quando éramos jovens, que nosso maior objetivo
Era passar maior parte do tempo juntos
Piadas sem graças, sorrisos encantadores e seu olhar que me fazia calar
Se soubesse como fosse o futuro, ficaria pra sempre no passado.
Pois foi a época que vive e não só seguir com a maré.
Agora existir a FALTA, que ela nunca me deixar esquecer.
Talvez as portas brancas, não foram necessárias!
Pés nos sonhos
Pés alados
A mente voa
O tempo para
A alma enlaça
A alma amada
Os olhos dizem: muito prazer
O espírito sorri ao rever
"Há quanto tempo....."
Águas passadas.
Heráclito estava errado
Nem tudo passa, nem tudo sempre passará
As coisas voltam
Num ciclo eterno do ir e vir. ..
"As águas que passam pelas minhas mãos neste rio do tempo, poderão de quando em quando ser as mesmas sim.
Eis de novo você aí."
Caminhando na areia, a água batendo nos meus pés, o vento vindo veloz, esvoaçando os meus cabelos, o sol de fim de tarde o horizonte ao longe, céu e mar, me faz ter a certeza que a vida é um poema moldado pelas mãos de Deus que só temos o que agradecer.
Profª Lourdes Duarte
Vago disrítmico
... Amigo poeta aonde vai com esse zumbido?...
Se te prosas aos meus pés me consolas,
não serias a vós que deveria ter consolado?!...
Se me encantas provação entre o tempo,
não te moves coração no triste anseio?...
... Sim; aquelas viagens que iludam idade,
termo em raridade são tuas poesias, canções,
talvez repletas de ritmo, falte pouca ilusão,
motivo aquele dos apaixonados em reação,
seus corpos não coincidem com tais zunidos...
... Lhe provoco sem rimas ao luar eu pasmo,
cansados nos gritos rente ao peito estrelado,
vagueia um vaga-lume solitário e cansado,
por vez aquelas frases ditam muita escassez,
palidez duma amizade, que tempos não desfez...
Amar é viver um sonho acordado, que nós permite voar sem tirar os pés do chão. É viver uma vida a dois, mesmo estando só, é ter tudo, e ao mesmo tempo nada, é sorrir querendo chorar, é ser fraco fingindo-se de forte. Por fim, amar é não saber amar
Eles são dois.
Dois corpos, duas bocas. Eles e suas mãos, pés, cabelos, olhos.
Eles e seus olhos, é aí que tudo muda.
Ela o olha tão sincera. Consegue transmitir um abraço, um afago, um cafuné só por olhar.
Mas ele, bem ali na frente dela - justo dela, não significa nada de olhos abertos; e quando os fecha: vê outra.
Eles são vários.
Ela é quem sente e quem finge não sentir. Ele é quem não sabe quem é e quem finge ser outro alguém um tanto bem melhor. Ela sente tanto e ele sente diferente.
Conforme as horas passam, os dias voam e as semanas mudam, tudo é (re)descoberto.
Eles são vagos.
Não são um para o outro (e ele até pensa que não é pra ninguém).
Aonde os dois vão? Porque andando assim ninguém enxerga os tumultos internos, e para o mundo são só dois que se combinam.
Ela até se pergunta:
Se eles se jogassem no mundo sem mais nada, o que poderiam ser?