Pés de Criança
Eu uso sapatos n°35, que cabem confortavelmente nos meus pés,e só as vezes dão uma machucadinha. Mas eu já tive um sapato n°34, esses são quase impossíveis de usar, machucam demais, sem contar que quase não cabem no meu pé, eu tenho que fazer um esforço enorme. Mas depois eles machucam tanto, incomodam, apertam, criam bolhas. Eu não compro um sapato n°34 porque eu quero, mas eu vejo aquele sapato vermelho lindo na vitrine, e só tem o n°34, como não comprar? Mas depois ele me machuca tanto que faz eu não querer ter pé. É como se amor pra mim fosse um sapato n°34...
Se não pudermos caminhar com nossos pés, com nosso pensamento poderemos voar e chegar aonde desejarmos. A rosa é o premio para aquele que não teve medo de enfrentar os espinhos.
Por que eu não sou equilibrista, longe de mim, manter os meus pés colados numa superfície.
Prefiro pular cordas e roubar bandeiras: Eu sou teimosa!
Você é aquilo que eu chamo de amor, pois é a pessoa mais adorável que eu conheço. Você é a única pessoa que conseguiu tocar meu coração. Você é a minha vida. Te amo!
MATULÃO
Vivo das lembranças...
De levantar do chão meus pés andarilhos.
Nessas investidas, quase muito eu vi.
A florada no seu tempo
Escutei com displicência o argumento dos homens
Duvidosos das chuvas, de língua seca.
Remôo essas lembranças
Eu apanhando do chão
Meu matulão cansado da estrada
E eu um homem desertificado,
Orado, rezado, benzido pelas sombras boas.
Cacho de alecrim, pra espantar mutuca,
E deixar um cheirinho
Que a gente logo abusa.
E de noitinha ouvir a sinfonia mais desencontrada
A saparia escondida do maestro ensaboado.
Araras no topo jogando migalhas,
Que os bichos rasteiros
Comiam lembranças do chão.
Adoeço só de ver as estradas encobertas,
E um céu descoberto, nem uma nuvem que se pise.
Quanto mais me disto desses lugares meus.
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naeno*comreservas
MATULÃO
Vivo das lembranças
De levantar do chão meus pés andarilhos.
Nessas investidas, quase muito eu vi...
A florada no seu tempo certo,
E vi errado o argumento dos homens
Duvidosos das chuvas, de língua seca.
Morro das lembranças
Eu apanhando do chão
Meu matulão cansado da estrada
E eu um homem desertificado,
Orado, rezado, benzido pelas sombras boas.
Cacho de alecrim, pra espantar mutuca,
E deixar um cheirinho
Que a gente logo abusa.
E de noitinha ouvir a sinfonia mais desencontrada
Da saparia escondida nas locas.
Arengas na estrada de cobra e lagarta,
Araras no topo jogando migalhas,
Que até eu, com a fome no estômago, alimentada,
Pegava e comia, essas lembranças do chão.
Adoeço só de ver essas estradas raspadas,
E um céu descoberto, nem uma nuvem que se pise
Quanto mais me disto desses lugares meus.
Mantenho firme meus pés ao chão, esperando um dia te encontrar e ter você junto a mim. É o que mais anseio, o que mais preciso.
"Se tens a facilidade de andar sem os pés no chão, ou é porque o chão não existe ou os seus pés que não o alcança."
Tem tantas formas de expressar o que se sente, eu escolhi usar as palavras, porque nem sempre as pessoas estão prestes a me ouvir, então eu escrevo...
Já fui para a praia,só sei que faz muito tempo, mais tenho certeza que com meus pés na água eu posso nadar...
A minha solidão está começando a fazer eu detestar está perto de muitas pessoas , principalmente pessoas que falam demais ,não gosto de perguntas, muito menos de ter que respondê-las ,não gosto de quem reclama demais ,ou que nao está satisfeito com sua propria sorte,pessoas curiosas e que invejam os outros, pessoas superficiais , pessoas falsas ... é por isso e uma lista de coisas que prefiro está só , vejo meu cachorro bem mais companheiro que certos "amigos" e não por que ele é fiel ou nada disso , mas por que ele não exige dos outros e nem de si mesmo o que ele proprio nao pode fazer.
"Bonito mesmo é um rosto natural com todas as suas imperfeições, chinelo nos pés, sorriso sincero e sobriedade na cabeça!"
O melhor de viver é ter a capacidade de não carregar ressentimentos. Uma pessoa ressentida é uma pessoa menos viva.