Pés de Criança
Insistem que eu fique com os pés no chão...
Mas que culpa eu tenho de ficar e olhar para as estrelas?
PSICOPATIA
Que seja o vento frio da madrugada
nos pés e mãos e membros e o todo.
É quando indiferente e gélido,
o medo percorre a espinha,
assalta os sentidos primazes,
corre frente à confusão mental
que breve, forma-se e verte-se
em vértices de habilidade tácita
da acida maldade que rompe,
arranca, destrói e esmaga.
Que seja o que for, isto ou aquilo;
do desejo insano da vingança vã
a inveja carregada de amor e de ódio.
Às vezes, paixão!
Ídolo e divindade.
Tão diferente, tão indulgente...
Tão com-pe-ten-te!
Autenticidade protegida contra copias.
Outras, que de tanto admirar
sem poder reproduzir ou esboçar
movimentos, atitudes, obras ou sinais,
dantescamente, decompõem o, amar.
Tanto no amor quanto na amizade não possuímos e nem perdemos as pessoas. O que acontece é que há pessoas que deixamos passar e outras que acompanhamos.
Se eu fosse uma gota de mar, refrescaria teus pés só para te ver pensar, porque quando pensas vais para um mundo onde não posso ir, e assim perto ao menos, respiraria o mesmo ar!
"Levante todos aqueles que estiverem caídos em seu redor.
Você não sabe onde seus pés tropeçarão".
Ajude-o a erguer-se, tal como você gostaria que fizessem com você, se estivesse no mesmo caso
Evite fugir da realidade, mantenha os pés nos chão o tempo todo, pois uma queda das alturas causa dores, cicatrizes.. Cicatrizes nunca serão esquecidas, e dores sempre lembradas.
Não sei porquê, mesmo que depois de você, houveram outros, nenhum chegou ao seus pés, isso mesmo, nem ao seus pés eles chegaram. Te vi hoje passeando com sua namorada, e que estranho, mesmo eu lembrando de você de um modo como: "foi bom enquanto durou, mas acabou", senti borboletas no estômago e ainda consigo lembrar de você em cada erro que um menino comete, em cada acerto, em cada coisa. Por quê? Se eu sei que não haverá volta, que dificilmente terei a oportunidade de ter uma conversa de verdade com você. Já cheguei a gostar de outra pessoa, mas adivinha? Quando tudo estava mal, é em você que eu queria me apoiar, eu me lembrava de como você foi bom pra mim. Mesmo que nós não chegamos a ter alguma coisa, eu aprendi como é sentir quando alguém se preocupa com você, quando alguém só quer o seu bem e sabe oferecer carinho nas horas exatas. Só irei esquece-lo quando achar alguém melhor que você, mas por enquanto "depois de você, os outros são os outros e só".
Você se lembra quando estudou a pré história, homens viviam nas cavernas e ....
Hoje em algumas pessoas é ainda assim.
Que antigo!
Pessoas vivem em suas cavernas, com medo da vida.
Com medo de se aventurar.
Com medo do perigo.
Com medo da vida.
Com medo do medo.
São pessoas amarguradas, sem vida ,sem fé,sem esperança.
E a única saída é sai da caverna e enfrentar a vida.
Tais pessoas que bebem as águas da amargura e são levadas pela vontade de morrer.
A saída é a simples atitude de mudar.
Tudo muda, e você?
Hoje eu quero ser azul
Hoje chove.
O dia me acordou fazendo frio, gelando os pés, mostrando seu cinza mais uma vez. Logo hoje que eu tanto queria um céu da cor dos olhos de Chico. Mesmo assim, despertei com pressa, mais acordada do que jamais consegui num dia tão gostoso. Acordei com vontade do mundo, confete em todo lugar, euforia em toda e qualquer coisa que faça. Hoje não tem espaço pra melancolia, tristeza, cansaço, arrependimentos ou seja lá o que for que me deixe pra baixo.
Hoje será turbilhão e calmaria, gritaria e silêncio, bossa nova e rock'n' roll, todas as contradições num dia só. Será eu.
Quero passar correndo voando sem pausa alguma com muita muita muita alegria mais do que aquela que hoje brotou aqui dentro tão de repente quero que dure muito e que passe lindo rodando com todas as cores que eu quiser no céu quero que esse dia seja meu de todas as maneiras que puder ser sem interrogações ou pontos finais.
Meu dia será azul e passará do jeito que eu quiser: hoje eu decidi a cor que eu quero ser - e não é cinza.
Frio. Dedos gelados, pés endurecidos, abraço solitário. Frio. Barulho de chuva, cheiro de cidade molhada , sentimento de vazio. Frio. Árvores debatendo-se junto ao vento, carros e água correndo, em movimento , aspecto monónoto , sombrio. Frio. Céu nublado, brisa e tempo gelado, solidão, pensamentos, devaneios, mais de mil. São tantos significados dentro da palavra frio.
O frio traz os casacos que por tempos ficam guardados. Traz os cobertores, as meias nos pés. Traz o chocolate quente, o café para amenizar. Traz a carência, a imaginação flui. Ele me traz tanta coisa. Só esquece de me trazer você. Que desligado esse frio! Esquece do principal. Do que o tornaria perfeito. Do que me faria feliz.
Doce e Azedo!
Meus pés estão frios e os cacos que você deixou não os faz sangrar. O que me faz falta e o que me deixa incompleto não é você. É os pedaços de mim que lhe dei.
Não há veneno que me cure. O pus, com o tempo, formará minha pele: suculenta, salgada, macia...
O suave doce do mel deste corpo se tornou acentuado azedo aos seus lábios. Este nojo, talvez seja, os pedaços que de ti herdei... Mesmo assim ti amo.
Quando Sinto Frio Eu Penso Em Você, e Como Se Num Passe de Magica o Fator Você Me Esquenta dos Pés a Cabeça.
Existe uma estrada sob os meus pés. Ela termina toda vez que chego em casa, tarde da noite. O que vejo após a derradeira parada, é o fim desse chão. Se eu prosseguir em minha caminhada, ignorando quaisquer placas de sinalização e advertências verbais de amigos, sou engolido por esse infinito precipício.
E eu não paro.
A queda, até o momento, não parece ruim, embora eu não negue que me incomoda não saber quando me chocarei com o chão. O ar, utilizei todo ele na tentativa de gritar. Ninguém ouve. Não daqui, onde estou. Eu poderia ficar sentado à borda desse penhasco, observando todos os que, caminhando ao meu lado, decidiram encerrar ali suas jornadas. Desobedeço… sempre. E, uma vez sem ar, resta a mim conferir se me calarei com o impacto ou por apneia. Ansiedade?
E eu não paro.
E quem tentou me seguir ficou pelo caminho, por medo de um ou outro precipício. “O que é que tem ali?”. Antes de me fazer essa pergunta, já me encontro lá.