Pés

Prostrar-se aos pés de Jesus é uma condição da rendição da nossa alma para que a nossa submissão esteja apenas em Deus.

Entre por a barba de molho e as unhas em banho-maria é preferível sujar os pés na evangelização de almas.

Seus pés atravessam fronteiras, mas sua oração atravessa os Céus.

“A confiança é comparada ao vôo da águia do cume de um monte ao cume de outro monte; o precipício que existe pode até causar temor aos seus pés, mas são suas asas que a levará ao destino almejado.”

Tudo que precisamos está há um passo tão pequeno, então porque fazemos nossos pés incharem ao tomarmos longas distâncias?

Nós, reles mortais, mesmo não sendo como a bailarina, vivemos a vida na ponta dos pés, tentando nos equilibrar para não cair e se machucar. Afinal só depende de nós para fazer de nossas vidas o mais belo dos ballets.

Abre teu olho! Aqueles que apontam o "verdadeiro caminho", na verdade, querem mesmo é comprar teus passos. Mas não te pagarão nada, pelo contrário, gastarás teus pés para carregá-los. Os que apontam o "verdadeiro caminho", são justamente os que odeiam caminhar.

Em Terra de "espertos", a inteligência não põem os pés.

Senhor, ensinai a todos nós a verdadeira humildade; suscitai, nas famílias, a compaixão pelos que andam por caminhos tortuosos e pelos que sofrem com a falta de perdão, de amor, com a injustiça e a intolerância. Amém!

Quando o caminho e muito longo,,parece que a distância escorrega debaixo de nossos pés.

Vivemos na esperança de um dia sermos melhores que ontem e maiores que hoje. Melhores com os pés na terra e maiores com o pensamento no céu.

Você me tira os pés do chão, sem me impedir de sonhar.

Que eu tenha sempre molhado e Salgado os pés e nunca os olhos a não ser por motivos nobres.

O mesmo pé que te tocas... É o mesmo que te vícia.

Meus pés não alcançam mais minhas pegadas. Elas estão dentro de um limite onde o futuro e o passado se misturam.

Mergulhar no mundo da leitura, permite-nos viajar sem tirar os pés do chão.

Cuidado: excesso de pés no chão faz o tempo voar.

TRILHOS

Quando os trilhos me cansaram os pés
Limitaram-me a jornada
Prenderam-me ao destino

A poesia ensinou-me a abrir trilhas.

Dia de chuva...
Estrada molhada...
Vento frio...
Sigo as curvas do rio.

Descalço meus pés
Sigo com fé
As pedras do caminho...
Não me ferirão os espinhos.

O vento me desequilibra
Meu corpo nem liga
A chuva um açoite
Termina o dia... começa a noite.

Não há estrelas no céu
O que me cobre é só um negro véu
Não posso parar
Continuo... lágrimas pelo meu rosto a rolar.

Chuva sagrada
A lavar mais uma alma desgraçada
Tremo de medo... ou é de frio?
Não importa...
A vida é torta...
Continuo até do fim encontrar a porta.

E fim... deste frio em mim...

Ou será o começo de um frio escuro eterno que jamais terá fim?

Não importam os ásperos caminhos,
nem as beiradas de abismos sem a luz,
nossos pés descalços seguem seus passinhos,
pisando pedras, sem senti-las, a poesia nos conduz...