Pés
Que meus pés não permitam
que eu me perca pelo caminho.
Que eu possa seguir, em meio
às dificuldades sem perder a
confiança.
Que meus pensamentos sejam
firmes, em direção da verdade.
Que eu não desvie do caminho
mesmo que a tristeza ronde
meu coração.
E embora as vezes passe por
terras barrentas minha alma
continua limpa.
Quero andar em meio a luz
e se sombras aparecerem
que sejam apenas das árvores
para descansar meu corpo da
longa jornada.
Continuo inativo, esperando uma brecha, uma porta aberta.. Para q eu possa marca teu futuro sem tirar os pés do presente
Algemaram os meus pulsos pra eu não poder lutar,
Amarram os meus pés e gritaram: Não vai andar!
Tamparam minha boca disseram pra eu não falar,
Vendaram os meus olhos, eu não pude enxergar.
Esqueceram o ouvido livre, eu ouvi o Rap tocar,
Tive forças, criei asas, consegui me libertar,
Pra quem tem a mente aberta o Rap é asa pra voar.
Se há algo que pode oferecer riscos a um homem é uma mulher que sabe, mesmo que de forma inconsciente, do poder que pode exercer um pé feminino.
Mais vale correr atrás de um sonho próspero, que está em um futuro um pouco distante.
Que ter os pés firmes e ficados em uma realidade já falida.
Calçar os pés com a preparação do Evangelho da paz é evitar que os vermes da terra corrompam a saúde do corpo, da alma e do espírito.
Para Sempre Bailarina!
Sophia antes de qualquer descrição, antes de ser um ser humano, é uma bailarina, característica que ela mais valoriza em si.
Não tinha pernas altas, colo de pé, não era alongada, muito menos tinha pernas em "x". Tinha seios grandes, talvez menores só que o próprio sonho, o de vestir um “tutu”.
Por mais que às vezes ela ficasse perdida nas aulas, lá era onde se encontrava, só queria se sentir bailarina, bailava para si.
Mas todos os meninos da sala a olhavam com olhar se desprezo. O mesmo olhar que ela se esforçava tanto para conseguir fazer uma pirueta dupla, era o que facilmente escapavam lágrimas quando se encontrava sozinha. Mas por mais que às vezes ficasse triste pelo ballet, nada a proporcionava alegria igual ao de preparar uma quinta posição e começar a dançar.
Chegado o final do ano, era dia de apresentação, ela chegou ao camarim faltando meia hora para a apresentação, sua mãe já estava na plateia com uma câmera fotográfica pronta para registrar o momento de sua entrada, mas ela não entrou.
A mãe, preocupada, foi até o camarim e lá estava Sophia, de "tutu" em frente ao espelho, e a mesma perguntou indignada o porquê de ela não ter entrado, e Sophia respondeu: "Mamãe, eu já realizei meu sonho, eu não preciso de fotos, não preciso de aplausos, eu só preciso desse momento registrado na minha memória, o dia que me senti bailarina".
Sophia cresceu, é dentista mas sempre faz um "grand jeté" ao pular uma poça d’água, imaginando estar vestindo aquele "tutu", mas na verdade está se calça jeans no corpo e um sonho realizado no coração.
Tem momentos que só conseguimos encontrar a paz interior, quando nos desmanchamos em prantos na presença de Deus.
Que os nossos passos sejam cheios de amor. Pois é a única forma de termos os pés firmes, rumo à felicidade pessoal e coletiva. De amor pra amor, vale a pena se misturar. É tempero do bom!
Os seus pés nunca machucarão se você não sair do mesmo lugar, porém eles vão se atrofiar com o tempo, trazendo a dor e o sofrimento de qualquer jeito.
Ainda que os teus pés tropecem, não perca a chance do recomeço... Você não precisa ser perfeito, mas é indispensável que saibas se renovar, quantas vezes preciso for...
Ela disse que ia tirar os meus pés do chão.
= Achei que ela iria me fazer voar,
mas só me deu uma rasteira, mesmo.
Piso como uma criança, porque a vida é curta demais para se ter cautela.
Piso como uma guerreira, pois ninguém vai marchar por mim se eu não o fizer antes.
Piso como uma mulher, para que meus saltos sejam o primeiro palco das minhas virtudes.
Piso como uma peregrina, para que o “lá” seja sempre uma deliciosa caminhada.
Onde calam todas as coisas
Calam as rochas
aos pés da montanha.
Cala-se a morte
diante da vida.
Calam-se o sol
diante da lua
e a lua
diante do mar.
O mar cala-se
nos braços do horizonte.
E o homem nos braços da mulher
tende a se calar.
Cala-se a fome
com um pedaço de pão
e a sede
com uma taça de vinho.
A alma cala no corpo
que por sua vez,
cala na terra
a sete palmos abaixo do chão,
sob um pé de manga rosa.
Prostrar-se aos pés de Jesus é uma condição da rendição da nossa alma para que a nossa submissão esteja apenas em Deus.