Pés
Suba todos os degraus que VOCÊ quiser, pois a subida das escadas jamais cansará os teus pés. Mas nunca suba os degraus ARRANCANDO os tijolos da construção dos outros, pois o alicerce ficará em falso. Portanto ! As costas dos outros não tem degraus, e aquele que tenta subir, não checará ao TOPO das realizações, pois nunca saberá a experiência de escalar uma ESCADA, e todos aqueles que tentam arrancar os sonhos dos outros, continuará vazio de expectativas e EMOÇÃO, e não saberá apreciar absolutamente nada.
Eu te ofereço:
Minhas mãos a te guiar
Meus ombros a te amparar
Meus pés para contigo caminhar
Meus braços a te envolver
Meus olhos para enxergar o bem em voce
Meus ouvidos para te escutar
Minha boca para te bendizer e abençoar
Meu coração para te dar amor
Meu tempo para não te deixar na solidão
Minhas lágrimas de saudades
Meus sentimentos de gratidão
Meus carinhos pra te alegrar
Minha alma pra te iluminar
E por fim ofereço minha vida a Deus
Porque somente Ele é capaz de tirar!!!
Os gestos cotidianos de amor são provas da beleza essencial que brota em cada canto que uma bela pessoa passa com sua virtude.
Solitário
Como andarei linda trilha
Com os pés ainda descalsos,
E no andar como saberei fim de partida
Se meu andar ainda é em falso.
Não sei...
Não se sabe!
Alguém ainda não me disse,
Talvez me ausentaram de alguma verdade.
Me escondo em alguns sorrisos
E disfarço tal felicidade
E se já provei de tão rica doçura
Já não saberei se foi mentira ou verdade.
Nao sei...
Quem sabe ainda me ache!
Vivo a trovar desamores e
Canto ao sonhar com beldades.
E canto mais ainda porque o riso encanta
E bebo em bocas, passsagem
Mas vivo na futilidade fugaz
De paixões que se vão sem saudades.
Me abraço com outros abraços
Me embebido no corpo teu
E depois de vil compasso
Já perdi o que nunca foi meu.
E a chuva cai, o tempo voa
A saudade se esvai, teu rosto e postura
Me fazendo entender, que foste você
Mais uma torpe aventura.
E a vida se vai,
como eu nela também vou...
Passando um pelo outro
Sem saber quem foi que passou
E esse vazio se reflete em risos
A solidão se mostra bondade
Quando é que meu riso sorrira
Quando a solidão se mostrará liberdade?
Não sei...
Não sei...
Ando descalsos
Ainda em caminhos falsos.
Willas Gavronsk
MENINOS DO FLAMENGO
Meninos de flamengo
Que triste ironia!
Voavam com a bola nos pés..
Queriam imitar seus ídolos
Ajudar suas famílias
Vencer na vida..
Já é tarde!!
O trem da vida partiu
Repleto de meninos craques..
Choram parentes e amigos
Clamando por justiça
Falha humana ou negligência..
Apesar de tudo,há uma alegria;
Os meninos do Flamengo
estão no time de Deus!!!
AMÉM !!!
“Ao caminhar por um brejo o maior cuidado a se tomar não é o de evitar que a lama suje teus pés. Mas sim, não esmagar as flores. A lama pode ser lavada depois.”
Sabe quando a gente sobre uma escada? Os pés vão um atrás do outro, como aprendemos desde crianças. Mas a alegria dos primeiros passos se perdeu. Ao crescer, nos modelamos segundo o andar dos nossos pais, dos irmãos mais velhos, das pessoas às quais somos ligados. As pernas agora avançam com base em hábitos adquiridos. E a atenção, a emoção, a felicidade do passo se perderam, assim como a singularidade do andar. Nos mexemos acreditando que o movimento das pernas é nosso, mas não é, uma pequena multidão sobe com a gente aqueles degraus, e a ela nos adequamos: a segurança das pernas é apenas o resultado do nosso conformismo. Ou se muda o passo e se recupera a alegria do início ou nos condenamos à normalidade mais cinzenta.
Devemos trabalhar diariamente nossa
mente contra nossos pensamentos
negativos e nos apegando a pessoas
de bem.
AMOR AOS PÉS
Billy da Nove
Pisa-me
Pode pisar
Os bons vinhos
São feitos
Pelas uvas esmagadas
Com os pés
De quem o vinho
Há de embriagar
É com carinho
Que recebo o seu peso
Não me importando
Se há quem ache
Que é desprezo
Assim te amo
Há tanto tempo
Pode esmagar não tenha dó
Só admita
Que sou seu tinto melhor
Trilhar conhecimento é caminhar sobre pedras, umas dão apoio, outras rasgam os pés, ou fazem degraus para horizontes diferentes, ou, atiram a mente ao inferno da inquietação.
Asas nos pés tristes,
Testemunham,
Eu casmurro,
Atravessando pontes,
Camuflado como os peixes,
Nos sujos lagos,
Caminhando na areia, a água batendo nos meus pés, o vento vindo veloz, esvoaçando os meus cabelos, o sol de fim de tarde o horizonte ao longe, céu e mar, me faz ter a certeza que a vida é um poema moldado pelas mãos de Deus que só temos o que agradecer.
Profª Lourdes Duarte
O MAR A LUA EU E VOCÊ
Autora: Profª Lourdes Duarte
As águas deste mar os pés te lavam
Caminhando na arei linda e faceira
Acende o sol dos meus devaneios
Quando a água deste mar molha teus cabelos.
Numa tarde de verão, sol a pino
A praia o mar, eu e você
No vaivém das ondas...
Vem o anseio de amar-te por inteira.
Sentada na areia da praia,
Como uma sereia a descansar
O mar, com águas cristalinas,
Refletiam teu lindo rosto, fazendo brilhar.
A tarde cai o sol vai ao longe se apagando
O mar vai engolindo o sol,
o entardecer aproximando-se
As horas passando, despercebidas, por nós,
Inebriados de amor sobre o sol ameno.
Os olhos se perdem no horizonte infinito
Sobre a imensidão das águas do mar que se agitam
Aos poucos, o sol escurece e vem a lua
Com seu brilho, calmo e sereno
Fazer-nos companhia.
A natureza como um presente mágico,
Um espetáculo de encantamento e beleza,
Contagia os corações apaixonados
Que num misto de amor e prazer,
Deixa a noite ainda mais romântica e bela.
Na roda da vida, danço com a alma,
meus pés emaranhados, como um soldado em combate,
cada movimento, um eco de memórias,
capoeira, meu escudo, meu abrigo.
A ginga que embala o coração,
a capoeira me ensinou a lutar e a amar,
como se o tempo parasse, em cada golpe,
encontro a força que brota da terra.
No som do berimbau, a história ressoa,
cantos de resistência, de dor e alegria,
sangue e suor se misturam na areia,
com irmãos e irmãs, na eterna dança.
Entre os desafios, a beleza se revela,
o corpo fala a língua da liberdade,
amo a capoeira, que me ajudou como militar,
nela, aprendi a arte de viver e sonhar.
Os pés descalços pelo tempo, nunca irão conhecer o motivo porque devem algum dia sentir o sabor de se estar calçado.