Pés
Talvez seja tempo de olhar as pessoas com outros olhos. Talvez seja hora de firmar os pés no chão e perceber que as pessoas mentem. E fingem ser o que não são. Hora de parar de confiar em qualquer um.
Semelhança
Mãos e ouvimos.
Pés, sorrimos e corremos.
Por abraços, somos tantos filhos com saudades.
Cantamos, acordamos e estamos no alto olhando a imensidão verde cheia de silêncio e repleta de profundidades.
Nossa terra, água, fogo, e aves migratórias em curso para outra estação.
Vamos essas vontades e não a outro.
E algum criador vislumbra enquanto me rebelo por acreditar muito mais em mim do que o consigo imaginar.
Me percebe quando me vê tão semelhante a ele.
Quando primeiro já existia sem ainda nem saber acreditar.
INFÂNCIA
POR VÁRIAS VEZES OS MEUS PÉS E MEUS JOELHOS FORAM ESFOLADOS
E as unhas arrancadas
Aprendi a andar de bicicleta descendo uma ladeira íngreme
Amava a chuva
Era meu banho predileto
Comia aquelas formigas de bundão torradas e com sal
Passava as tarde brincando de amarelinha
Jogando bolinha de gude com os meninos
Pegava carona no trem de carga que passava no fundo da minha casa
Até ele tomar velocidade e ai pulava do vagão
Dava minhas fugidas e ia brincar no porto de areia
Rolando da montanha mais alta
Gostava de olhar as nuvens passando no céu lentamente
Imaginava para onde iam
Parecia um tempo infinito
Mal sabia que o pesadelo estava a caminho
Na caminhada da vida o importante não é o que trazemos nos pés, mas sim o que acalentamos em nossos corações.
Eu quero desenhar meus próprios pés na areia inexplorada, cair em abismos, torrentes e desertos em busca do longe e da miragem…porque tudo o resto que eu faço não vale nada.
Pena é que o individualismo só tem "lógica" quando agrega valores, materiais ou não às pessoas, no momento de cada um fazer sua parte, para o bem geral, a responsabilidade é da massa, aí sim vão lembrar do próximo.
Quem foi
Que te deu a Rosa
Guimarães?
Quem foi que levou
Seus pés pelos sertões?
Quem foi
Que podou os ramos
Da sua graça?
E te deu asas nas mãos
Pra escrever a noite
E a vida
Nos confins dos meus
Pulmões?
O devir da ida
No porvir da graça
O sertão sou eu
Grito assim
Feito pirraça
Chegou, posou os delicados pés na fina areia da praia; sandálias pretas ao lado de sua sombra esculpida pelo sol e cravada na areia. Resolveu sentar-se para se permitir maior contato com a terra; as ondas quebravam e as espumas feitas por elas tocavam os rosados e delicados dedos de seus pequenos pés.
Lisos fios de cabelo dançavam desarmoniosamente bem: seguindo aos desejos do vento. O sol estava a se pôr e seus raios entrelaçavam-se nos cabelos de cor mel. O silêncio beijava os seus rosados e carnudos lábios e tudo era paz de espírito.
Meu tempo parece não passar
O meus pés parecem não andar
Minha idade sei que vai aumentar
E a vida pede, pra continuar.
E quando o tempo passar
E a nossa idade aumentar
Ainda assim, serei jovem
Para que eu possa, sempre te amar.
Douglas Henrique, Meu Anjo.
Todos os dias dobrava os meus pés no chão e pedia a Deus um homem que me amasse, que me fizesse feliz, um homem que eu pudesse passar a minha vida inteira, que me abraçasse forte, que me passasse confiança, depois de algum tempo DEUS me deu a resposta e me mostrou que tudo que eu realmente necessitava estava na minha frente embrulhado com papel de presente, um presente vindo do céu, um anjo que caiu em minha vida para me fazer feliz e transformar os meu dias em dias melhores, então sentir a mão de Deus alisando a minha cabeça e dizendo calmamente "Es que diante de ti pus uma porta aberta e ninguém a pode fechar, esse é o homem que reservei para você, é com ele que vai dividir seus sentimentos, suas agonias, suas alegrias, é com ele que vais passar o resto da tua vida", e como sempre ele estava certo, hoje eu agradeço humilhada mente a ele por ter perdido temporariamente um de seus anjos para mim, eu ganhei um anjo, um anjo chamado Douglas Henrique que não perdeu o seu brilho de estrela ao cair na terra apenas o guardou no seu interior, um anjo que veio para me encantar, me fascinar, eu não sei se realmente sou dignar de ter um anjo em minha vida mas sei que enquanto ele estiver na terra eu irei viver num mundo de magia aproveitando todos os momentos encantados proporcionados por ele, e quando o Senhor precisar dele no céu novamente eu irei olhar as estrelas e saber que ele será a que tem o brilho mais intenso, e que sempre estará lá me guiando, me protegendo e mesmo longe estará perto de mim me fazendo feliz, ele será o vento que tocará a minha pele, o ár que eu irei respirar,será o brilho de cada amanhecer me desejando bom dia.
Todos que tiverem a oportunidade de ler a historia do meu anjo irão se apaixonar pelas estrelas e pediram para Deus enviar a Terra a que for mais brilhante para que possa ser o seu anjo também, mas Deus não vai conceder esse pedido pois no coração da estrela mais brilhante eu estarei habitando pois será o meu anjo que estará lá me olhando e desejando boa noite.
Eu sou o ar que tu respira, Sou as matas, sou a terra em seus pés. Fiz os rios, fiz os mares e os igarapés. Fui menino pra poder um dia brincar, batizei pra também me batizar. Fiz o homem, depois fiz uma mulher, pura e tão bela, precisando apenas de uma costela. Fiz os pássaros e dei asas pra voar. Fiz os mares, fiz a terra, fiz o ar. Fiz as trevas, pra depois fazer a luz. Sem piedade, me puseram até na cruz. Sou o filho, sou o pai. Eu sou Jesus.
Insistem que eu fique com os pés no chão...
Mas que culpa eu tenho de ficar e olhar para as estrelas?
PSICOPATIA
Que seja o vento frio da madrugada
nos pés e mãos e membros e o todo.
É quando indiferente e gélido,
o medo percorre a espinha,
assalta os sentidos primazes,
corre frente à confusão mental
que breve, forma-se e verte-se
em vértices de habilidade tácita
da acida maldade que rompe,
arranca, destrói e esmaga.
Que seja o que for, isto ou aquilo;
do desejo insano da vingança vã
a inveja carregada de amor e de ódio.
Às vezes, paixão!
Ídolo e divindade.
Tão diferente, tão indulgente...
Tão com-pe-ten-te!
Autenticidade protegida contra copias.
Outras, que de tanto admirar
sem poder reproduzir ou esboçar
movimentos, atitudes, obras ou sinais,
dantescamente, decompõem o, amar.
Tanto no amor quanto na amizade não possuímos e nem perdemos as pessoas. O que acontece é que há pessoas que deixamos passar e outras que acompanhamos.