Perto
Flores.
Gosto do seu néctar.
Me sinto uma formiga
Quando fico tão perto
De uma flor-de-lis.
Sinto-me atraída
Pelas suas fontes...
Pelas suas fontes de açúcar.
Flores.
Me lembra (parti)das chegadas.
Chega(das) partidas.
De uma flor-de-lis.
A hierarquia divina mostra como o ser humano está longe de seus criadores, e muito perto de seus destruidores.
Sinto que estou perto de cair, cair em algo profundo, me jogar de cabeça no desconhecido. Adrenalina, é isso que estou precisando, estou procurando insaciavelmente!
Algo novo, um sentido novo, uma nova forma de ser levado por essas vias conturbadas. Que mexa com meu coração, com a sensação. Que seja por inteiro, que não tenha volta e não tenha tempo para arrependimentos. Que seja intenso. Que seja novo todo dia. Que todo dia seja novo.
As vezes, o melhor conselho é o silencio, olhar a paisagem, ficar perto de quem se gosta, sem dizer nada.
-' Deu uma louca vontade de te ter aqui por perto,só pra sentir aquela sensação única e inexplicável,sabe?
Sempre estou por perto, mas quando vou,passo despercebida, e já sei que não faço mais tanta falta,alguém supriu ela.
Pensei estar perto, mas na verdade estava muito longe. Foi quando vi dois metros se transformarem em duas milhas, e quanto mais perto estávamos mais longe parecíamos estar, e mais fria e gélida nossas almas ficavam. Nossas bocas não mais proferiam palavras bonitas e carinhosas; não mais existia “eu te amo” em nossos dicionários e o “estou com saudades” continha um significado diferente do real. Era dito da boca para fora, como se precisássemos agradar um ao outro com palavras. Coitados de nós… Tão bobos e tolos, mal sabíamos que as palavras não têm valor nenhum se comparadas às atitudes. Mas tenho que admitir: agora eu sinto sua falta; e embora minhas atitudes se contradizem com as minhas palavras, elas não se contradizem com os meus sentimentos. Sinto mais do que deveria e esperava sentir. Meu orgulho não consegue mais encobrir a sua falta em mim.
É impressionante o poder que tens. Mesmo estando distante suas forças conseguem superar as minhas; mesmo não querendo você modificava meu dia inteiro… Mesmo não sabendo o teu “olá” torna-se o sol do meu dia escuro e sombrio.
Mas o que posso fazer se tudo o que vem de ti é totalmente contraditório; se você é inverno e primavera ao mesmo tempo, se é dia e noite, se é amarga e doce… O que fazer com nossas vidas que deram um giro de cento e oitenta graus?
Continuar onde estou não me parece uma péssima escolha, na verdade é a melhor delas. Porque às vezes você parece como uma rosa, linda e com um perfume encantador, mas eu sei que de uma rosa só lhe sobraram os espinhos e quem sabe uma pétala oca e murcha; sem vida… Tu não és mais primavera, não preservaste suas pétalas. Tu és inverno, frio e maçante, e eu preciso do verão. Preciso de um “olá” quente aquecendo meu coração, e se o seu “olá” não quiser mais ser meu sol, eu não me importarei. Procurarei outros “oláres” em outros bares, ou quem sabe, em outros bosques… Porque você sabe: eu preciso de outra rosa, pois a sua já perdeu as pétalas.
Às vezes,vem de repente um anjo triste perto ta gente, fica e transporta angústia... e o pior é quando agente não sabe o por quê de se estar triste.
Eu não sei dizer se te quero perto, se te quero longe.
Eu não sei explicar o que sinto, se sinto alguma coisa.
Eu não sei dizer adeus, nem sei se quero.
Eu não sei se choro, nem sei se sorriu.
Eu não sei se recordo, nem sei se esqueço.
Eu simplesmente não sei.
Deixa ir embora...
As vezes você quer alguém perto, pois não experimentou como pode ser ainda melhor ter essa pessoa longe.
Não chore por não ter alguém por perto,
aprenda a conviver com a ausencia da pessoa amada,
você vera que esse é só um passo
para abrir os olhos e ver oque a vida tem te oferecido
e você estava ocupado demais pensando na pessoa que você ama, enquanto quem te amava te olhava.
**Perto do Esquecimento**
Tenho um armário onde guardo coisas
Que me foram caras;
Construí num lugar de difícil acesso,
Propositalmente,
Perto do esquecimento,
Onde a tristeza faz a curva,
A decepção rega o pântano e
A indiferença é adornada por arbustos;
Chegando lá,
Abro o armário com a reverência
Que requer um altar,
Com o silêncio de uma casa vazia,
Vozes que um dia foram pleonástica,
Hoje, insipientemente, zeugma;
Confesso que antes de abrí-lo,
Balanço como uma rede
Numa tarde de inverno,
Pois lá estão os restinhos
De tudo que tenho pena
De descartar,
Talvez por ainda gostar
Ou querer recoradar,
Não esquecer...
Sei lá!