Pertencer
VIDA
Eu, não sei se o AMANHÃ vai me pertencer...
Mais acredito que o HOJE ele é um pouco de MIM.
E nessa estrada estou...
Caminhando sem pressa! sem muitos contra-tempos na bagagem que eu carrego.
APENAS
Permito-me viver...
Sentir...
E amar demasiada(mente)
Porque sou, vida fluente
E dos meus passos sou dona, mais o meu DESTINO
Já não pertence-me- mais...
E tudo que resta-me agora!
É a essência que deixarei nas mãos d'aqueles souberam
Colher-me em dias e noites
Nessa jornada longa na qual EU chamo de VIDA.
Que seja desejo de continuidade,
que seja sempre verdade,
voto sagrado de pertencer ao outro
e de não se perder em meio às adversidades.
Que seja então abençoado, devotado,
que seja simplesmente, verdadeiro o amar...
Somos considerados loucos pelos verdadeiros loucos, pois se for loucura pertencer a si mesmo, me chamem de louca então.
A mão que aponta em libelo juntamente com a língua ferina tem dificuldade em pertencer ao corpo humano, pois não possuem o essencial: a consciência.
Sim... é possível amar de novo, conhecer alguém, deixá-lo entrar, deixá-lo pertencer e deixar-me pertencer.
Sim... é possível amar de novo, conhecer alguém, deixá-lo entrar, deixá-lo pertencer e deixar-me pertencer.
Esta fonte secou, o poeta morreu.
Nasci neste mundo sem nele pertencer.
Amei sem ser amado, vivi sem ser apreciado.
Acabou sem nunca ter começado.
Existiu sem nunca existir...
A medida que vamos evoluindo espiritualmente, vamos deixando de lado a necessidade de pertencer a uma religião, de ter um líder nos guiando e determinando nossos valores.
Em determinado momento, descobrimos que somos seres espirituais encarnados e "príncipes de nós mesmos", que somos parte de DEUS, somos divindades e estamos o tempo inteiro conectados ao BEM MAIOR. Assim, a espiritualidade passa a reger nossa vida, e não uma religião.
Acessar DEUS através de nós mesmos nos torna livres de dogmas, mas também nos torna responsáveis por todos os nossos atos, já que não temos mais uma religião que nos proíba ou incentive determinados atos.
Viver a espiritualidade é um exercício de amor, gratidão, perdão e auto perdão, e procura das harmonias pessoais, intrapessoais, e com todos os seres, toda divina criação.
E sempre focado... espiritualidade sem humanidade, vira arrogância.
É triste, muito triste essa sensação de não ser nada, não pertencer a lugar nenhum e não ser de ninguém.
É difícil ter consciência de pertencer a si próprio, reconhecer-se em si, deixando de ver-se pelo reflexo/imagem através da sociedade/espelho.
“Saber se um dia vou te pertencer é um mistério até para mim que sou dona desse coração inquieto que inúmeras vezes já lhe disse não... Talvez lhe agradeça por isso futuramente, sei lá ando tão confusa ultimamente, que você nem tem ideia do quando... Ando muito perdida em um mundo que não permite “erros”, um mundo frio, sem graça... mas a graça vem quando penso em ti, quando imagino que talvez eu tenha a oportunidade de vê-lo durante meu interminável dia... às vezes me pergunto se o que eu sinto é AMOR e seu sou capaz e forte o bastante para lutar por você, embora saiba que você será bom para mim, me pergunto se isso é suficiente... Como inúmeras vezes já lhe falei, eu tenho medo...mas quem não tem? Talvez até seus medos sejam maiores que os meus.... sei lá só que quero que tudo siga seu rumo e que esse rumo seja o certo para nós dois...”