Personalidade
Passar por momentos tristes e conturbados me ajudou a desconstruir comportamentos e crenças que me paralisavam e a forjar, a muito ferro e fogo, a minha personalidade atual.
As personalidades são as marcas que registram o ser humano, podemos encontrar o "manso" e o mesmo não ter a "humildade" de se reconhecer nos momentos de agir com suas atitudes e perpassar a impressão errada para a sociedade.
Habilidade e carácter são elementos intangíveis, não têm características físicas ... isto serve mais uma vez de chamada de atenção para análise de uma personagem... Bons ou maus não têm cara ... Pense nisso.-
"A sua qualidade como humano sempre valerá mais que o tamanho, a grandeza e a quantidade das coisas."
"A mentira, além de ser feio, deixa a pessoa sem credibilidade...
E faz dela uma pessoa sem personalidade."
Quando você explode, você não mostra só o que existe no seu interior, você revela também o que faz parte do seu mundo exterior.
As ruínas camufladas por fachadas caem por terra, e a verdade vem lavando toda a mentira que o cerca.
Não importa se o dia pede cerveja!
Eu quero saber sobre a minha vontade de tomar vinho♡
Tência Medeiros.
Somente na medida em que desativarmos o modo ter, quer dizer, não ser – isto é, parar de buscar a segurança e a identidade aferrando-nos ao que temos, "sentando em cima" do material, atendo-nos aos nossos egos e a nossas poses – é que pode emergir o modo ser.
Mentes…
A pequenez de uma mente revela-se no seu fascínio pelo efêmero, pelo irrisório, pelo rumor que se arrasta pelas sombras do cotidiano. Focar-se nas vidas alheias, desfiando os fios da privacidade do outro, é sinal de um espírito que se detém na superfície, incapaz de sondar as camadas mais densas da existência. A fofoca, em sua essência, é o refúgio de quem se recusa a confrontar a vastidão do pensamento, preferindo habitar o estreito corredor da banalidade.
Por outro lado, há aqueles que se inclinam para o dinamismo dos eventos, para os movimentos que moldam o mundo e nossas experiências compartilhadas. Essas mentes, embora mais arejadas, ainda se limitam ao transitório. Discutem fatos, narram histórias, mas se deixam enredar pelo agora, pelo cenário externo que se desenrola como um teatro. Não ousam perscrutar as raízes que sustentam o que é visível, pois talvez temam o abismo que aguarda sob a superfície dos acontecimentos.
Já as mentes verdadeiramente grandiosas transcendem a distração do trivial e a armadilha do imediato. Essas almas encontram o infinito no pensamento, o eterno nas ideias. Não se satisfazem com a espuma das ondas; buscam o oceano profundo onde residem as perguntas fundamentais. Elas sabem que discutir conceitos é escapar da prisão do contingente, é tocar o que é universal, absoluto e transformador. O diálogo de ideias não apenas conecta consciências, mas também as eleva, permitindo que o espírito humano se expanda para além de si mesmo.
Assim, a diferença entre essas três categorias de mentes não é meramente uma questão de escala, mas de profundidade. É a escolha entre o passageiro e o perene, entre a distração e o propósito, entre o ruído e a música. A grandeza de uma mente não é medida pelo que ela consome, mas pelo que ela cria e pelo impacto que suas reflexões exercem sobre o mundo. Enquanto as mentes pequenas se contentam em observar o palco, e as boas em relatar suas cenas, as grandes reescrevem o roteiro que dá sentido à existência.