Pérolas

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O verdadeiro amor é difícil de encontrar, pois as pérolas mais valiosas são encontradas nas profundezas do oceano, o amor é essa pérola que tem o nome de paixão!⁠

Inserida por kutscher

TAÇAS DA VIDA

Havia taças!
Taças da vida...
Não era um brinde
Não era vinho
Não era festa
Não era vício
Era cicuta!
Era tristeza...
Era revolta!
E tanto fazia
beber ou viver.

RE-CONSTRUÇÃO

Não tenho medo que o tempo
apague minha memória, afinal,
ele constrói, reconstrói e destrói.
Talvez destruir, também,
seja um forma de reconstrução.

SER...

Ser como as flores,
que buscam ser sem a ansiedade por ser,
e não se angustiam quando não são.
Ser, simplesmente...
Perfumadas ou não;
com espinhos ou livres...
Ser, somente ser.

"Considerar pessoas que não sabem sequer o verdadeiro sentido da palavra.... é o que a Bíblia chama de "desperdiçar pérolas com os porcos".

Fui nas pontas de areia procurar,
... mais do que o meu Amor para te dar
... lá nas ondas do mar, só havia,
pérolas!

Deixe a sua alma sorrir, descanse o seu coração, mesmo que o mar esteja agitado diante de você.

Estou aprendendo dar minha ausência, um dia após o outro até a ausência eterna para aqueles que não valorizam minha presença. Os que aprenderam de mim castiguem-nos, negando-se-lhes o que sabe a meu respeito. Pérolas aos porcos nunca! Ainda bem que porcos não gostam de internet!

Eu não me abaixo para recolher provocações
porque faz mal a minha coluna...
que prefiro mantê-la ereta.
Mas ...
se for para recolher pérolas...
minha coluna se curva com imenso prazer.

FOTOGRAFIA NA MOLDURA


Um dia, seremos apenas uma fotografia.
Alguém há de perguntar quem é.
E alguém há de responder quem foi.
Dizer: Que foi o amor desse alguém ou,
uma boa alma que com o tempo veloz voou.

Há de perguntar o que houve?
Mas, talvez nada terá havido.
Apenas que tenha partido,
por que o tempo vai e com ele
alguém há de se ter sempre ido.

E tornaremos, um dia, apenas uma fotografia.

"Dizer certas coisas a quem as não sabe compreender ou apreciar, ou a quem as não aproveita, é o mesmo que jogar as suas pérolas aos porcos. Concentre-se, sobretudo, em pessoas receptivas àquilo que você tem a oferecer-lhes."

Casa de açucena

O nosso amor cheirava a flor de início de primavera
E era tão perfeito, cheirava à bela flor e à quimera
nossa casa tão pequena, branca como a açucena
Pequena, porém, airosa, muito mais bela que a rosa.
E na rede namorávamos, até chegar a madrugada
E a lua toda nua, sentia inveja sua...
Não tinha o seu rosto de lume, nem mesmo aquele perfume
Que me afogava quando me amava.
E tudo não passou de um tempo
Tempo em que me amava tanto
Você esqueceu tão nobre juramento
E hoje quando olho a lua, lembro-me do rosto de lume
E do seu perfume a afogar-me, ao abraçar-me!

Inserida por joanaoviedo

EM TI

Foi para ti que criei um mar
E na orla duas estrelas brilhantes
Deixei meus rastros na areia
Para colher com teu olhar
A dor que ali tentei abandonar
Antes que a chuva voltasse na madrugada
E apagasse meus sinais na areia, em ti.

Inserida por joanaoviedo

A DOR DA OSTRA


A Semente
A terra
As mãos.

O broto:
A essência da semente.

E então, as mãos e o riso!
Ou as mãos e as lágrimas!

Mas quem sabe,
a ostra, o mar, a areia...

A dor da ostra
A lágrima
A pérola!

Inserida por joanaoviedo

EPITÁFIO PARA A MORTE

Essa tal morte...
Queria poder, para sempre, matá-la.
E à sua própria sorte, ninguém
ousasse ressuscitá-la.
Essa que destrói sonhos!
Que fecha uma boca risonha,
antes do seu último pronunciamento.
Essa que traduz humor em dor e lamento!
Poder matá-la! Oh, sorte!
Oh, quem me poderia vingá-la,
e escrever o seu epitáfio:
“Onde estão os teus grilhões?”
Oh, desgraçado anjo? Maldita morte!

Inserida por joanaoviedo

Os que nos ultrajam
Não vêem quão tolos são
Até que Deus decida
Abrir-lhes a mente

Até lá, nós
Descompostos de nosso orgulho
nos curvamos
nos despimos de nosso brio
e agarramos firmes
contemos nossas pérolas
desperdiçá-las para que?

Cavamos fundo
bem fundo a nossa confiança
Em busca daquele pouquinho a mais
Suficiente para alcançar
Favor aos olhos do Pai
Cada padecimento
Cada amargor
Cada gemido,
Torna-nos mais resistentes
no Caminho

Inserida por LeiaMedeiros

Mamãe era uma dessas mães que vivia repetindo esses ditos populares:
"Quem nunca comeu melado quando come se lambuza!"
..escutei muitas vezes.
Como qualquer criança curiosa, fiz a pergunta sobre o tal ditado popular:
- Mamãe, por que você fala isso?!
-Ela me respondeu:
"Filha, essa expressão quer dizer que, quem nunca teve uma boa oportunidade (ou alguma coisa boa), quando a consegue, acaba não aproveitando da melhor maneira possível".

Inserida por jofariash

⁠Vaidade vai e vem
Da vaidade nada se tem.

Não se conquista o amor de ninguém, se na vaidade quer ser alguém.

Colecionando pérolas ao vento
Na vaidade de um tormento
No momento...

Adriana C. Benedito
Em, 27.12.2021

Inserida por DricaPoetizando


DEVOLVA-ME
(E foi assim que um poeta virou livro. Inspirou outro poeta)


__Devolva-me as palavras doces
e as mais puras gargalhadas...
que te tocaram-lhe os ouvidos!
__Devolva-me !
__Devolvam-me os beijos que com sofreguidão te dei.
__Devolva-me!

As carícias que só eu soube (ou não soube),
mas que desenhei em seu corpo
as marcas da felicidade efêmera.
__Devolva-me!
E se quiseres, te devolverei também os beijos e os abraços.
__Conceda-me uma noite apenas!
E daquela estrada, peço que me retornes de onde parti contigo,
Pois não sei mais voltar, estou perdida.
__Devolva-me!
__Devolva-me a direção do caminho!

Inserida por joanaoviedo

VOZ FANTASMAGÓRICA

Minha voz gritou tão alto.
Mas eras feito de pedra
não podias me ouvir.
Eu tinha uma linda canção
feito orvalho a cair nas folhas.
E dizia: Ama-me! Ama-me!
Quem sabe um dia eu já nem cante,
mas ouças a canção sussurrada
a murmurar em seus ouvidos:
__Ama-me! Ama-me!
Ou, ainda quando ouvires o ruído
d’orvalho a cair nas folhas,
poderá lembrar da minha voz
que um dia gritou tão forte,
desesperadamente:
__Ama-me! Ama-me!
Docemente, fantasmagoricamente,
nas noites frias, em seus ouvidos de pedra.

Inserida por joanaoviedo