Pérola
Homenagem à Santarém
Santarém, ó Santarém
Cidade de mil belezas,
Pérola de secreto encanto
Como iara que atrai com seu canto.
Tem curupira caipora e saci
Tem até boto que vira gente
Mas joia rara dessa terra
É a primeira que vem em mente
Suas praias ó Santarém
De açúcar tempero e cor
O marrom e o verde sempre em guerra
Fenomenal esplendor.
No pé da santarena
Vive o tal do carimbó
Saia rodada de beleza
Cultura tanta pra dar nó.
Em cada pedaço da minha terra
O que não falta é alegria
De morar em um paraíso
Que beira a fantasia.
A pérola é material raro, duro, e de considerável cotação, no entanto, o espanto, é que «O valor incontestável da "Coisa" está na embalagem e não no conteúdo da valiosa peça esférica.»
A cama fria é a
ostra vazia da
qual a pérola já
não lembra mais.
É a constante
incerteza.
O permanente infortúrio,
A tristeza de um beco;
o abandono do cais
Navegue ei pelo oceano índico, e só encontrei te aqui, na pérola do índico, tu que só com o sorriso, domou meu coração vagabundo.
A perfeição é inútil, pois aos olhos dos imperfeitos, ela será sempre uma pérola cujo brilho não reluz o vazio destes quando a encontram.
Pérola Negra amarte deveria ser obrigação divina, pós acoplas todas características peculiares de uma deusa.
[A CRITICIDADE É A PÉROLA DA OPERAÇÃO HISTORIOGRÁFICA, E A PRINCIPAL CONTRIBUIÇÃO DOS HISTORIADORES PARA A SOCIEDADE]
O que mais fizeram os historiadores ao longo de dois séculos de aprimoramento de sua ciência histórica foi adquirir capacidades de analisar criticamente os textos. Quando um historiador examina uma notícia de jornal, ele não a toma meramente como fonte de informações, mas sim como discurso a ser analisado, compreendido, problematizado. Fazemos isso ao ler criticamente um jornal do século XIX ou da primeira metade do século XX: identificamos o seu polo editor, o conjunto dos seus anunciantes, as suas diferentes faixas de leitores, a polifonia de textos que estão abrigados em um exemplar de um jornal diário. Ao analisar um texto jornalístico, avaliamos o seu vocabulário, bem como a escolha, nada neutra, de palavras. Deciframos o conjunto de interesses que o movem, indagamos sobre as pressões que o confrontam, identificamos as distorções e manipulações, avaliamos as informações seletivas que são oferecidas pelo texto, e os silêncios que gritam nas suas entrelinhas.
Jamais examinamos um texto jornalístico apenas em si mesmo, como se ele dissesse tudo apenas com as palavras que nele estão abrigadas. Investigamos a sua intertextualidade, comparamos o texto em análise com outros, antecipamos os seus efeitos (que também foram antecipados pelos autores do texto jornalístico). Embora um jornal de determinada época possa trazer informações a um historiador, são principalmente os discursos que nele se entrelaçam que se tornam o principal objeto de análise. Abordar com capacidade crítica os discursos (e as informações que por estes são disponibilizadas, e como são disponibilizadas) é a base da metodologia de análise de fontes da qual precisam se valer os historiadores, e que tem sido a sua grande conquista metodológica ao longo de séculos. Tudo isso corresponde ao que poderíamos sintetizar em uma palavra-chave: ‘criticidade’.
A criticidade é o produto mais refinado da História enquanto campo de saber. Dos historiadores mais ingênuos que aceitavam acriticamente as descrições depreciativas elaboradas pelos antigos senadores romanos sobre os Imperadores, seus rivais políticos imediatos, aos primeiros historicistas que situaram estas descrições nos seus contextos políticos, sociais e circunstanciais, há um primeiro salto relevante. Das análises historiográficas ingênuas, que não decifravam os discursos laudatórios das antigas crônicas régias, aos métodos sofisticados de análises de discursos, temos um longo desenvolvimento que é talvez a principal conquista dos historiadores. De fato, dos primórdios da crítica documental aos dias de hoje, nos quais os historiadores diversificaram extraordinariamente as suas técnicas voltadas para a leitura e análise de textos, temos um potencial crítico-interpretativo que se desenvolveu extraordinariamente. Analisar os discursos presentes nas fontes, diga-se de passagem, requer a mesma capacidade crítica que deve ser conclamada para analisar os discursos contemporâneos. Por esta razão, quando alguém aprende a criticar fontes históricas de períodos anteriores, desenvolve concomitantemente a capacidade de criticar textos de sua própria época. Tenho a convicção de que a transferência social desta capacidade crítica é o bem mais precioso que os historiadores podem legar à sociedade que os acolhe, e que ampara a sua existência através das universidades que os abrigam e dos interesses de diversos tipos de público pelos livros de História.
[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. "História e Historiografia: todas as relações possíveis" In A Historiografia como Fonte Histórica. Petrópolis: Editora Vozes, 2022, p.74].
Pérola Aos Porcos por Saik
Afinal pérola não foi feito pra porco
Eu erro também afinal não tô morto
O que pra todos é muito, pra mim ainda é pouco
O interior de alguns as vezes me parece tão oco
Incrível que tudo por conta de escolha
Bando de enrrustido que fica na encolha
Prefiro meu mundinho, meu universo, minha bolha
Do que dar um gole dessa garrafa que não vale nem a rolha
Talvez o problema seja eu que não sou desse planeta
Ou talvez eu que seja muito doido e esse mundo careta
Mas se voce está lendo isso e me entende, me prometa!
Quando a vida te trouxer a conta, seja luz e amor, deixe gorjeta
Uma pérola, por mais sobrea e leve que ela seja, é dona de um mistério, refletido no olhar, no seu olhar... de profundidades inimagináveis, e de peso avassalador, sempre.
Como a pérola é o resultado do sofrimento de uma ostra quando um grão de areia adentra em sua concha, assim o Senhor faz conosco. Através das provações e das aflições, Ele lapida nosso caráter para que o Seu melhor seja feito em nós. Então, glorifique a Deus em meio às adversidades.
...tem gente
que e muita pérola
para um caminhão
ou para ser colocada
em um cordão
e vive sobrando...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
em volta do pescoço
e vive despencando...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
num brinco
e vive caindo...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
num anel
e vive solitária...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
num broche
e vive descolada...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
na tiara
e vive embaraçada...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
no coracao
e vive roubada...
...tem gente
que e muita pérola
para ser colocada
na alma
e vive sumida...
...tem gente
que e tipo a pérola negra
da família
e vive aprontando
então a colocamos
em seu amor perfeito!!!
de tão ferida
hoje acordei assim
rindo à toa
é a pérola que entoa
minha vida
meu coração
e ainda assim
por tudo
gratidão!
Soneto de um Desejo...
Rosa de meu jardim, pérola rara, alva flor
Abrace meu penar com desejos de cuidados e amor
Preencha meus pulmões, invadindo-os com seu leve olor
Doe ao meu penar, o calor dos quereres de suas pétalas
Solte minhas amarras num suspiro de brando sonhar
Rosa de puro encanto, silente, inspire meu caminhar
Se a esperança atrasar, seja generosa, venha me cuidar
Troque meu pranto por alegrias e canto
Oh, silente jóia, que sob a lua desperta emoções
Contagie os poetas, os sonhadores e as paixões
" O reconhecimento é uma pérola que brilha nos olhos de todos, quando o trabalho realizado em prol da sociedade é digno de aplausos".
“A pérola é fruto da interação alquímica de três forças, uma química, outra física e uma terceira sutil, invisível e indescritível, catalisadora, produzida pelo sofrimento da ostra ao ter dentro de si um grão de areia (ou qualquer outro objeto estranho) que a incomoda, estressa e irrita. Para amenisar tal sofrimento a ostra libera uma substância (nácar), que pouco-a-pouco reveste completamente o grão de areia, e, graças a isso, ao tempo, e a contínua ação da água do mar, o que outrora fora um grão de areia transformar-se-á lenta e gradualmente em uma pérola, linda, perfeita e única. Assim é a ostra, assim é o grão de areia, assim é a vida.”
"Assim como leva em média três anos para se formar se formar uma pérola dentro de uma ostra, assim é uma amizade. E uma amizade verdadeira torna-se cada vez mais rara, igual a uma pérola negra!"
A inteligência racional-emocional do amor é pérola de grande valor... O primitivismo que devora é canibalismo em muitas formas...