Perigo
" Perigo é se encontrar perdido
deixar sem tecido não olhar, não ver
bom mesmo é ter sexto sentido
sair distraído espalhar bem querer."
Chico César.
O MEDO
O medo é segurança, a falta do medo pode ser um ato inconsequente, ignorando o perigo.
O medo tranca a porta, a falta do medo abre janelas, trazendo riscos desnecessários...
Élcio José Martins
Sou favelado e tatuado, todos os dias corro perigo, estou depressivo carregando o peso da sociedade me chamando de bandido. Querem me ver morto? Eu não duvido, encomoda muita gente, ver um preto vivo. Nas senzalas passava fome de 5 em 5 dias, hoje retrato minha história em poesias.
Autor: M.Cauã❤️
Este é o maior perigo que atualmente ameaça a civilização: intervenção estatal, absorção pelo Estado de todo o esforço espontâneo da sociedade, isto é: da ação histórica espontânea a qual, no longo prazo, sustenta, alimenta e impele os destinos do homem.
Em busca de abrigo no perigo
Criando forças para sair de casa
Lá fora o sol já queima como brasa
E aqui dentro a nuvem negra é pura solidão
Os pássaros
Eles pressentem o perigo chegar
Batem em revoada se alguém se aproximar
Eu os amo livres e assim devem ficar
Liberdade é uma benção para os que sabem voar
Metaforicamente, nunca permitam se aprisionar.
Essa menina é fogo, incêndio, adrenalina...
Ela é perigo daqueles que a gente ama correr o risco.... Essa menina é intensidade pura, da cabeça aos pés ela é tsunami revirando tudo..
Cuidado que ela é alta voltagem.... Paraíso ou perdição, maliciosa, gostosa e pura sedução ... Experimenta do veneno dela e você nunca mais será o mesmo....
Madre Solidão -
Há um tecto muito antigo
naquela casa onde vivi
testemunha do perigo
da infância que sofri!
Um tecto com goteiras
como os olhos que sofreram
sem limite nem fronteiras
para as dores que me deram!
Naquele tecto outrora feito
por mãos que a morte acarinhou
estava posta ao seu jeito
uma Madre que o tempo consagrou!
Uma Madre escusa e fria que no leito
em solidão tantas vezes me tapou!
(À Madre do tecto da casa da Quinta do Malhão em Évora onde passei parte da minha infância.
Casa hoje inexistente. Fica a memória e a saudade...)
Cabelos Desarrumados...
Vejo, com olhos ainda dúbios
O desejo e a gratidão do perigo,
Deste olhar certo em minha direção.
Sorri observando seu conturbado
Tentar de seu esoterismo, até hilário,
Adivinhar o que estaria por acontecer.
Foi neste beijo na chuva
Que sua boca ficou muda,
E meu coração redeu-se sem pudor.
Desculpem-me aos apreciadores da beleza comercial,
Mas uma mulher com cabelos molhados
E desarrumados é tudo de mais sensual.
Jorge Jacinto da Silva Junior
Em resposta a qualquer indireta, meu silêncio é uma arma. E quem se submeter a este perigo, estará confrontando com a letalidade.
