Perfeição
"Alguns sonham em ter a perfeição das estrelas, os mais sábios sonham apenas em ser o melhor que se pode, tendo assim a imensidão do céu como qualidades, e não apenas uma estrela."
A vida se renova a toda hora, em todo lugar em um espetáculo atrás de outro e com uma perfeição que encanta os olhos do observador que é agradecido e rende graças ao Criador.
Em um abraço apertado e caloroso encontro o sentido de amar você... Com o clima que a perfeição dispôs a nós dois, surge um longo e adorável beijo gostoso que acalenta o nosso coração;
Pessoas normais fecham os olhos, mas nós abrimos a porta da alma para receber de bom grado os sentimentos possam iluminar os nossos caminhos...
É revigorante encontrar a perfeição. Mesmo que o perfeito seja torto, quebrado, arranhado, esquisito... Porque, de um jeito ou de outro, essa imperfeição é perfeita pra mim.
Sim, ele é perfeito pra mim.
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
Nunca irei querer perfeição em alguém, porque perfeição é uma coisa que definitivamente eu não posso retribuir.
“Em Crime e castigo, o escritor russo trata com perfeição uma das questões mais importantes de sua obra: a transgressão das leis morais em busca de uma maior liberdade e as dramáticas conseqüências de essa atitude, refletidas na angústia e no tormento que perseguem Raskólhnikov após o duplo homicídio ? sentimentos que o acompanharão até o final do processo, que culmina com uma pena de sete anos num campo de trabalho da Sibéria. Quando Dostoiévski começou a trabalhar no livro, no verão de 1865, ele estava deprimido e em uma situação financeira difícil devido a dívidas de jogo. Ameaçado por credores, o escritor firmou um contrato nada vantajoso que concedia aos editores inúmeros direitos sobre suas obras seguintes. Em 1866, quando os primeiros capítulos da história começaram a aparecer em periódicos, N. N. Strakhov, um crítico russo do século XIX, observou que o romance era tão poderoso que as pessoas ficavam agitadas ao lê-lo devido à tensão dramática, às descrições fiéis e principalmente às questões morais envolvidas na trama. Há mais de um século críticos buscam enquadrar o romance de Dostoiévski em uma categoria, oscilando em classificá-lo como um romance político, um estudo psicológico ou mesmo um tratado religioso. O certo é que Dostoiévski criou um personagem que é universal, alguém com quem o leitor pode simpatizar, sentir pena e até mesmo se reconhecer - o que fez com que a obra seja cada vez mais lida e apreciada.”