Perfeição
Um trabalho bem planejado e executado com perfeição é um bom cartão de visita: ele fala por si só quem é o seu autor.
Quanto maior o amor recíproco dos cristãos maior será a perfeição da igreja de Cristo, a unidade do Seu corpo e mais influente a força e a expressão dos propósitos do Espírito de Deus sobre a sociedade.
Todo trabalho por mais que seja manual, abre grandes oportunidades para a perfeição e a criatividade.
De 1 a 10 dá tempo para todos fazerem tudo com perfeição, contando, formando ou marcando como fazer.
As enfermidades e as provações nos levam à humildade, ao caminho da perfeição, d santificação e da salvação.
A fisioterapia é um desafio à perfeição dos movimentos corporais, onde todos os exercícios colaboram para o bem-estar do paciente.
A paciência da execução artística leva à perfeição da criatividade e a criatividade nos leva à viver a realidade com simplicidade, alegria e com gratidão no coração.
A verdadeira perfeição veio de um Ser perfeito que ensinou a todos pela Sua humildade como vencer as imperfeições dos homens.
Há relacionamentos com boas virtudes e defeitos; mas, cumpre ao que deseja buscar a sua perfeição mantê-lo com discrição, discernimento e determinação do bem.
Uma frase inspiradora e cheia de gratidão!
"A criação divina é perfeição, utilidade e amor,
Sustentando toda a vida no universo.
Aproveitemos com sabedoria e respeito,
Os dons que Deus nos concedeu, aqui e agora."
Uma frase profunda e reflexiva!
"Deus criou o mundo com perfeição, não deixando nada malfeito. O sol nasce e se põe em seu tempo determinado, inexorável. No entanto, o instinto humano, criado para construir, muitas vezes se volta para a destruição. Mas a harmonia divina prevalece, lembrando-nos de respeitar e preservar a obra-prima da criação."
Ser guiado pelo Espírito não é viver uma vida de perfeição, mas entender que a morte diária do EU é fundamental para seguir um caminho em direção ao céu.
Somos imperfeitos buscando a perfeição. Porém, sabemos que só alcançaremos a perfeição quando encontrarmos com o Pai Celestial.
Nada escapa à perfeição das coisas, é essa a história de tudo. Mas isso não explica por que eu me emociono quando Otávio tosse e põe a mão no peito, assim. Ou senão quando fuma, e a cinza cai no seu bigode, sem que ele note. Ah, piedade é o que sinto então. Piedade é a minha forma de amor. De ódio e de comunicação. É o que me sustenta contra o mundo, assim como alguém vive pelo desejo, outro pelo medo. Piedade das coisas que acontecem sem que eu saiba.
"A força está em nós, só precisa ser utilizada. Não seja rígido demais consigo mesmo; não acredite em todas coisas que lê ou ouve e muito menos não se prenda a elas como leis. Não coloque a si mesmo regras demais; afinal, pra quê? Para ser perfeito? Não há vida nisso; há prisão para si e para outros que ao seu lado convivem."
Ode à imperfeição
Ah! Aqueles cabelos... Insistiam em permanecer bagunçados, mesmo nos melhores dias.
Ou aquelas sardas que espalhavam ferrugem sobre a pele tão delicada.
Mas ele tinha aquele jeito solto de andar que dava vontade de se jogar na estrada ao seu lado.
E ela aquele sorriso de dentes brancos e presas salientes.
Quando gargalhava, o quarteirão inteiro ouvia.
Quando se movia, tudo que não estivesse fixo ia ao chão.
Aquele nariz assimétrico combinava-lhe tão bem com a assimetria do pensamento.
E a bagunça no seu quarto refletia-lhe bem os tormentos da alma.
Mentia às vezes, para ser conveniente.
Exagerava às vezes, só para parecer mais interessante.
Jogava-se sem medo, ou apesar do medo. E não se arrependia, apesar da dor.
Esquecia a cautela em casa, junto com os documentos do carro.
Chorava amargamente. Até a primeira piada.
Ria em hora errada.
Esquecia datas importantes. Mas sabia o porquê de ser importante lembrar.
A dieta sofria boicote. A vida é tão curta para se privar.
O corpo era cheio de curvas. Contra a luz, novas curvas se revelavam.
Às vezes ela se escondia, envergonhada. E disfarçava um jeitinho de apagar a luz.
Ele não sabia a hora certa de parar de brincar. Como se houvesse hora certa para parar de brincar.
Aquele estilo confuso, mas pronunciado, sempre louvava os excessos.
Ele falava demais. Significava de menos.
Ela falava de menos. Significava demais.
Tinha mil assuntos inacabados. As tarefas não chegavam ao fim.
Ele terminava. Mas não começava muito.
Apegava-se demais aos objetos alheios e não suportava deixa-los para trás.
Esmigalhava pacientemente a erva ao final do dia. Seu pequeno ritual de relaxamento.
Tinha mania de completar frases alheias. Havia tanto a ser conversado ainda.
Saia de casa em horários diversos, só para burlar a rotina.
E bebia e dançava como se amanhã não fosse outro dia.
Sentia pena de todas as estórias de amor que deixava de viver.
Escapava da lei dos homens, vez e outra, só para se sentir dono da lei.
Em meio a tantas coisas imperfeitas, quanta perfeição há!