Perdidos
Quando acreditamos, nos transformamos!
Quantas vezes nos sentimos perdidos no mundo ou em nós mesmos?
Procuramos respostas e sentido aonde não as encontramos, apesar de muita coisa por algum momento parecer fazer sentido, no fim de tudo não há sentigo algum.
Quando me encontrei perdida, me questionei e só me encontrei quando silenciei a minha mente e permiti que meu coração se pronunciasse…
Eu não te vejo, mas te sinto e ouço bater em meu peito, por isso sei que existe, esse é meu coração.
Eu não te vejo, mas de alguma forma milagrosa te ouço e te sinto, não como meu coração que bate em meu peito, mas como o sopro do vento, que guia meus passos ao caminho certo, me desperta no amanhecer, e me faz respirar o ar da vida, esse é meu Deus.
Pois tudo, absolutamente tudo, acima e abaixo, visível e invisível […] –
Tudo começou Nele e Nele encontra propósito. Colossenses 1.16, AM.
Acreditar em um Deus invísivel e confiar em sua existência não é uma tarefa fácil, quando nós estamos presos em crenças limitantes de um mundo materialista e descrente de amor.
Mas, eu acredito naquilo que não vejo, porque no silêncio é onde encontro respostas, mas também tenho minhas questões e desconfianças sobre aquilo que posso ver, pois se fosse fácil assim, que sentido tudo teria? Como eu descobriria o verdadeiro sentido da fé, se eu a visse todos os dias e não precisasse aprender a conhecê-la?!? E como posso ter certeza de que tudo que está aqui é real?!?
Cabe questionar não apenas as incertezas, mas também aquilo que acreditamos ser certo e real…
A casa que habito é real? E se eu a demolir não mais existirá, não é eterno, e o que é eterno para você? O que é eterno para mim? Apenas o sentimento daquilo que possuo ou possui… e esse sentimento é visível?
Nos achamos donos da razão e da inteligência, mas questiono nossa sabedoria… Se sabemos tanto assim, porque permacemos tão desiguais aos nossos próprios olhos? Aonde está nossa evolução quando ainda há um deserto em nossos corações?
Sinto sede do conhecimento e da sabedoria Divina. Quero fazer do meu deserto um jardim… é isso que me faz acreditar, é isso que alimenta minha fé, acreditar que eu não sou o foco, e sim o que Deus escreveu no meu livro da vida para seguir, temos escolhas sim, livre-arbitrio para seguir direita ou esquerda, seguir ou voltar… Mas, minha escolha é acreditar, e aprender a construir a fé no meu coração para acreditar que existe um verdadeiro propósito para cada erro e cada acerto…
Você não está sozinho, estamos todos interligados por uma linha invisivel do amor Divino, juntos somos muitos mais fortes.
Acredite, tenha fé! Sua vida tem um propósito, pergunte para Aquele que te criou.
Anna Maktub.
Os pássaros que eu encontro
Não sabem para onde está indo perdidos no escuro da vida.
Quando fecham os olhos, eles não conseguem, mas voar não sabendo oque fazer.
Coloco em baixo das minhas asas alimentam-se um instante e partem.
E olho então, essas asas vazias na maior alegria sabendo que de alguma maneira consegui ajudar. Mesmo vazia um pouco da alegria encontrada em baixo das asas era alimento deles que já estavam em mim e assim volto a começar tudo de novo como sempre foi.
Ah! Que tristeza!
Quantos poemas perdidos
Esquecidos
Engavetados na alma
Que foram deixados de lado
Pensados, porém não escritos
Nem proclamados
Ou mesmo difamados
Sofro por escrever meus devaneios
E sofro mais ainda por não escrevê-los
Não colocá-los no papel
Nem que seja do pão
Timbrado com o selo do amor
Do meu amor pela escrita
Descrita
Circunscrita
Rimada ou não
Pobre do meu coração
Que chora a emoção derramada
Feito leite no chão
O pior é quando a caneta acaba
O lápis quebra a ponta
E lá se vai meus sonhos embora
De volta para o universo
Num verso único e infinito
Oh! Céus!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
"A dor no coração é o eco silencioso de momentos perdidos e lições aprendidas, um sinal de que ainda estamos vivos para amar e crescer."
teias de sentimentos perdidos
aranhas deixam o sentir o amor
a lua esta cheia,
seus lábios estão secos,
em dias que a paixão terminou,
sussurros parecem momentos,
na solidão tudo ganha vida.
Na noite fria, tua voz me chamou
E pelas ruas eu fui em busca de sonhos perdidos
A lua mergulhando em minha direção
E eu me perdi em sentidos floridos
As luzes coloridas brilharam intensas
Clarões sustenidos tocaram em suas entranhas
Eu segui pela estrada, olhando capelas em ruínas
Mas só ouvi os tristes sinos das cafetinas
Encontrei amores, criaturas de brisa indecisa
E levantei fogo em devassa e vulcões em brasa
Um rosto meigo se insinuou na escuridão noturna
E você apareceu, minha musa taciturna
O afeto das estrelas testemunhou nosso encontro
Despertando os filhos da tempestade que semeiam sem piedade
O amor sem destino, a invisível ansiedade
Esperei o sol para te conhecer
Mas não quero pensar na luz do amanhecer
Apenas no resplandecer da paixão que nos fez renascer.
Os dois perdidos no mesmo caminho em diferentes espaço-tempo... Ambos com suas culpas e dores.
Solitários na multidão. Doloridos na emoção. Insatisfeitos com o coração.
Anseiam por alento! Trocam pensamentos e energia sem saber...
Podem se amparar, se curar na troca, no carinho despretensioso, na conversa amena, nas confidências profundas, na companhia um do outro.
Conhecem-se bem: seus pecados e suas virtudes.
Mas o orgulho, os rancores e o medo de uma tempestade q pode nem vir os mantêm afastados.
Disseram-se palavras duras que ainda pairam sobre suas cabeças e magoaram-se por falta de jeito, o que ainda endurece o coração.
Enterraram a auto estima um do outro com afirmações as quais sabem serem inverdades.
Aí cada um criou sua própria verdade e fecharam-se em conchas.
E, se não tornaram inimigos, usam da indiferença, fingindo que não houve história.
São HOJE o remédio que um dia já foi amor e depois veneno...
Hoje a experiência faz conhecer a dose.
Mas o "e se" não deixa o milagre da cura acontecer..
Cadê a razão para as coisas do coração?
Vamos brincar de achados e perdidos?
Se você encontrar meu coração,
Te falo onde está,
O beijo que te roubei...
Quando o poeta não mais existir alguém irá encontrar nos versos perdidos a Saudade de um beijo perdido...
Lamentável coração
Amores se afastam
Risos perdidos
Inevitável essa dor
Sentimento vêm e se vão
Sabe disso muito bem
Amanhã será que vou esperar
PASSOS PERDIDOS
Passos! Passos! Passos!
O mesmo chão se abrindo em perspectivas.
Imagens, porém, retroativas!
Passos à frente, em direção ao passado.
Jornada da vida.
Passos transatos.
Se for reto, chegar-se-á em algum lugar.
Passos solitários!
Passos! Passos! Passos!
Destino errante.
Se mudar o ângulo, chegar-se-á em outro?
Marcha inconstante.
Passos trôpegos, Companheiro!
A mó da fazenda imitando a vida inclemente.
Um sofrimento comum.
A lida de tanta gente,
Sem chegar a lugar nenhum.
Pilão d’água marcando o tempo nefando!
Martelando!
Até quando? Até quando? Até quando?
Passos já desapegados.
Tantas pegadas!
Em breve, apagadas!
Passos! Passos! Passos!
Jogados pelo caminho,
Os beijos e os abraços.
Sérgio Antunes de Freitas
Fevereiro de 2022
RASGANDO O AZUL
Seu rosto carente dança nos meus olhos perdidos!
No bailado das ninfas há a doce incógnita de uma tarde molhada.
Paira no ar o veneno do sulfato
Das rosas esmagadas na calçada, suspiros!
No seu olhar arde uma prece inflamada
No meu, em ritmo alucinante,
Dança uma deusa ferida
Desenha caricias no seu corpo adormecido de gemidos!
Faz-lhe voar como pássaro
Ganhar o universo temido
Num olhar toma-lhe os lábios
E alcança o eterno
Assim, livremente, ensina-o e aprende a amar
E, deposita em suas mãos
O brilho de uma estrela cadente, risos!
Estamos livremente perdidos no azul infinito do céu!
Nós homens quando perdidos dos valores morais construímos prisões tão seguras que para delas fugirmos foi necessário que o Cristo rasgasse seu próprio corpo em um cruz, para nos livra daquilo que nós mesmos procuramos..
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