Perdição
Importemo-nos menos como sem solução, assentido a natureza já tão deformada e pervertida que só a própria perdição lhe afigura salvação.
ADORÁVEIS MALDITOS TEMPOS DE LÚCIDEZ.
E o clichê que me domina agora, torna-se um ciclo vicioso, constante e perturbador, que como todo ciclo, não há um prévio fim.
Tentei por diversas vezes me desprender dessa mania doentia de abraçar esse ciclo, que por sua vez, já se tornou tão familiar, assim como o observar do nada que insiste em estagnar meus anseios.
Habituada ao incerto, ao contraditório, passo somente a observar o tempo expirar-se, na mesma velocidade que vejo pessoas se perderem pelo mesmo motivo no qual me perdi. Ah, se ao menos pudesse dizer o que as espera aqui… Nada fascinante! A não ser a eterna espera de mudança. Porém cuidado ao constatar que a ruína de uma mente perdida é tomar o triste conhecimento de que tudo já foi mudado.
O medo nunca foi meu companheiro.
A coragem, ah! Essa sempre fora minha melhor amiga!
E talvez tenha sido essa a minha perdição.
Se achar humilde já não é ser orgulhoso?Se achar sábio já não é tolice?E acreditar que está salvo,sera que é a perdição?
Uma alma que adoeceu,
Uma natureza caída amadureceu,
Um ego ninrodiano se ergueu e
dentro dos muros ilusórios do seu ser, um grito ecoou; EU tudo sei, eu tudo posso e eu tudo sou.
Então ele ergueu sua coroa, pertencente à este reino temporal.
Moldando se as doutrinas deste tempo E usurpando usando de pseudo sabedoria para manipular aqueles que ainda dormem no conhecimento da verdade imutável e eterna pertencente à um reino único.
Mas suas ações não passaram desapercebidas pois Muitos foram os escolhidos mas poucos serão os eleitos, pois alguns em rebelião e pela força já adquiriram suas coroas,
Coroas de um reino que se embriaga e regozija se de seus feitos, mas agoniza e tem seu tempo contado.
Assim ele nasceu, pela rebelião ele viveu e no fogo pereceu.
Ela é...
Ela é o calor, ela é o frio,
Nela vejo a primavera, com ela vi tempestades,
Bastou um olhar e a imortalidade nas minhas memorias ela conquistou,
Pele bem pintada, traços únicos, uma mulher vista como uma paisagem,
Ao toca-la, uma infinidade de emoções,
Ao senti-la, a perdição das razões, o começo de um mundo de loucuras sem fim...
Todo contato que Jesus tinha com os homens levava ao arrependimento e contrição dos que eram passíveis de salvação e remorso e ira dos que caminhavam para a perdição.
fcf
Ela me fez da pior pessoa pra melhor, porém me transformou depois em mil vezes pior do que eu era, era foi minha salvação ou perdição?
Tem gente que quer tanto aparecer
que acaba sumindo.
Tem gente que se acha tanto que acaba se perdendo
Tem gente que grita tanto que acaba não se ouvindo
E mundo observa a essência das pessoas se esvaindo...
(...)
Vaga a mente numa exaustão profunda e encontra o fim do que parece ser a tolerância, trama o plano de fundo fronteirando o inalcançável, segue o longo, estreito e profundo abismo estendido infinitamente sob o céu escarlate de poeira vermelha vagando com o vento seco levando consigo resquícios de esperança qual clama por seguir adiante e atravessar o desfiladeiro dos cânions abissais que cercam e emparedam-o aos cantos escuros das sombras geladas.
Teme os estrondos longínquos que vagam pela grande vala, das nuvens carregadas em algum lugar a despejar torrentes de águas a escavar e aprofundar valetas no solo que de tão seco não enxarca. Tempestades que ameaçam dar por fim um gole sedento e refrescante engolindo para o fundo dessa garganta todo irrelevante presente, presos, entalados, incapazes de se defenderem do tumultuoso reboliço gélido e embarrado da saliva secular que torna a jorrar dos céus para terra numa faxina destrutiva reiniciadoramente confortável.
O sol lá fora ferve e frita os que vagam num passeio infernal por entre as areias escaldantes e entorpecedoras, passos que levam o ser cada vez mais perto do fim de seus curtos tempos. Enquanto lá em cima desejam o fechar do tempo e o cair da chuva, aqui em baixo só se procura sentir novamente um confortável sopro de vento refrescante. Cansado de olhar para a silhueta das bordas do precipício, vaga procurando por algo caído, folhas, galhos, flores, sementes, qualquer coisa que alimente a esperança desconfiada da remota chance de sair dali, espera que esteja descendo rumo a um lago ou riacho, pelo menos o fim dessas paredes que o engolem mais a cada hora que passa, a cada passo que hora em hora ficam mais insensíveis à caminhada fatídica infindável do vale que engole a todos e digere até mesmo a sanidade.
Restos de carniça, abandonada, esquecida, refugada pelos livres urubus a voar tão alto que daqui parecem moscas no risco de céu que se vê. O derreter paciencioso da carcaça fedorenta vai sendo banqueteada calmamente por vermes lúgubres
habitantes isolados nesta garganta que a tudo abandona
deixa morrer
se findar
acabar
porque ela
final
não possui.
Desprovida de fim serpenteia a eterna víbora por entre o quente e desértico solo, rico em ausências e espaços, imensidões vazias que põe qualquer infeliz vivente à condenação de ser devorado mais pelo tempo que pelos vermes. Vastidão isolada de qualquer presença, tendo o uivar dos ventos no alto das entranhas como companhia, o aguardar paciente das aranhas em seus emaranhados nós tricotados com exímia destreza milenar, calmamente a espera de um inseto qualquer que por azar o destino lhe finda a vida neste fim de mundo enrolado numa teia tendo suas últimas lástimas ouvidas por um vagante tão azarado quanto ele que de tando andar no fundo do abismo já alucina e ouve lastimando a pequena criatura que alimenta o predador com suas energias, lembranças, sentimentos e sonhos nunca alcançados.
(...)
OS ÚLTIMOS DIAS E A NOSSA REALIDADE
O apocalipse é a nossa realidade, ele mostra quem nós somos de fato.
Ter Jesus no coração ou seguir Jesus não é assim tão simples como tê-lo na mente: ter Jesus na mente é diferente de ter Jesus no coração. Ter um Deus a quem se possa pedir bênçãos e realizações é maravilhoso, mas se a nossa fé e esperança se resumir apenas nisso, manifestamos uma fé egoísta, uma fé que só pensa em si, que só pensa em ganhar, que só pensa em crescer, que só pensa em sucesso. Sim, Cristo pode nos dar tudo isso, mas este não é o objetivo principal. O objetivo principal é a salvação das nossas almas, o qual muitos estão esquecendo por causa de objetivos secundários em detrimento do principal.
Precisamos orar a Deus para fortalecer a nossa fé para que nós possamos ser agradáveis ao Senhor de modo a não decepcioná-lo, e para isso precisamos vencer a nossa própria humanidade, com firmeza na fé; precisamos ter um caráter digno diante de Deus, pois as tribulações podem querer se aproveitar do nosso lado mais fraco, e, se permitirmos isso, estaremos desagradando a Deus.
A verdade é que já estamos vivendo os últimos dias, a volta de Jesus está perto. Um sinal que prova a iminência da volta de Cristo são as bolaines do Mar Morto profetizada por Ezequiel, o profeta, há 2500 anos – o tempo de Deus não é o nosso tempo. Ezequiel fez esta profecia há 2500 anos!!! É por causa deste tempo de Deus que muitas pessoas escarnece da palavra sagrada, dos feitos bíblicos, pois pensam que Deus não existe. Mas isso se dá pela falta de fé, porque não foram instruídos na verdade que liberta que é o próprio Deus.
Este é o tempo que Deus está usando para preparar as pessoas para a chegada do fim, com relação àqueles que serão salvos eternamente ou perdidos eternamente; para aqueles que terão a salvação de suas almas ou experimentarão a eterna perdição delas. Eis a triste realidade: muitos não acreditam em Jesus, na revelação bíblica, nos sinais proféticos, mas a verdade é que eles estão acontecendo: os bolaines, as torrentes de águas purificadoras, que vão transformar o Mar Morto em um rio de águas doces cheio de vida, cheio de peixes, com árvores frutíferas e medicinais ao redor. O mar que está morto há tantos séculos tem a hora certa para reviver que é a hora da volta de Cristo. Porque Cristo é vida e, quando ele chegar, o que pertence a ele tem de ter vida, e vida é salvação, e salvação tem a ver com alma e não com corpo humano; por isso que é muito difícil compreendermos a realidade soterioescatológica, mas precisamos pedir a Deus uma fé inabalável e a força indestrutível para vencermos a nossa humanidade: que Deus nos fortaleça porque os dias serão muito difíceis; que Deus nos abençoe e que possamos ser arrebatados antes da tribulação, amém. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas (Ap 3:5). A Igreja é a noiva de Cristo, o povo de Deus, o Israel escolhido de Deus.
Eu quero que meu nome seja escrito no Livro da Vida (Ap 21:27), a vida eterna oferecida por Jesus, pois eu o amo e não quero ser contaminada pela impureza espiritual que jaz no mundo que não O conhece e, por isso, não tem como amar a Deus. É necessário que a salvação seja proclamada a todos igualmente, sem acepções (At 10:34). O evangelho é para todos, mas Deus dá o livre-arbitro para cada um de modo que se torna responsável pela suas escolhas e decorrentes consequências (Ez 18).
João 8:6-11
“Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. Como insistissem, perguntando-lhe, ENDIREITOU-SE e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. Tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram só Jesus e a mulher, que estava no meio. E, ENDIREITANDO-SE Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.”
No primeiro momento em que Jesus se endireitou foi para falar com os homens perdidos pelos valores mundanos, e o “endireitar-se” significa a oportunidade que Jesus está dando a eles para receberem seu perdão e a salvação. No segundo momento em que Jesus se endireitou foi para falar com a mulher que era perdida pelos valores mundanos, e o “endireitar-se” significa a oportunidade que Jesus deu a ela para receber o seu perdão e a salvação. No primeiro momento Jesus permaneceu escrevendo na terra, mas no segundo momento Jesus parou de escrever na terra. Uns terão seu nome escrito na terra, que é efêmera e se acaba num simples sopro. Outros terão seu nome escrito no Livro da Vida, que é a vida eterna a qual ninguém consegue tirar de um escolhido de Deus. Aleluia.
Jeremias 17:1
‘O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro, com ponta de diamante, gravado na tábua do seu coração e nos ângulos dos seus altares.”
Jeremias 17:13,14
“Ó Senhor, Esperança de Israel! Todos aqueles que te deixam serão envergonhados; os que se apartam de mim serão escritos sobre a terra; porque abandonam o Senhor, a fonte das águas vivas. Sara-me, Senhor, e sararei; salva-me, e serei salvo; porque tu és o meu louvor.”
Deus conhece o nosso coração, a nossa fraqueza, e, por isso mesmo, vai fortalecer a nossa fé, estará conosco de modo que não precisaremos ter medo porque ele conhece nossa fraca humanidade e vai nos socorrer no que for necessário. Ele pede que confiemos nele. Amém.
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Enquanto as pessoas continuam aderindo à ‘religião evangélica’, totalmente centralizada no homem, multidões no Brasil prosseguem caminhando para a perdição.
Vicissitudes
O irascível desejo da mudança, inquieta até mesmo as mais torpes das almas, sublimar tal desejo inquietante e fugaz há de projetar em meu íntimo tamanho afeto fortuito e complacente.
Como nos enganamos com as aparências!!
Como nos confundimos ao ver a prosperidade alheia sem saber que a base dela não está na justiça de Deus!
Se é do Senhor, se é propósito do Senhor, há de prosperar, porque tudo que é de ti só leva à prosperidade.
Mas há prosperidade que não é do Senhor, e para saber isto é preciso discernimento espiritual dado pelo Senhor através da sua palavra:
“Nós reputamos por felizes os soberbos; também os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao Senhor e escapam” (Ml 3:15).
Mas existe uma diferença entre aquele que serve a Deus e aquele que não serve a Deus:
“Pois eis que vem o dia e arde como fornalha; todos os soberbos e todos os que cometem perversidade serão como o restolho; o dia que vem os abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo.
Mas para vós outros que temeis o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria” (Ml 4:1-2).
Nem tudo o que brilha é ouro. Por isso, não devemos invejar ninguém, pois não sabemos a raiz da felicidade do outro.
Devemos, no entanto, admirar aquilo que temos certeza que procede de Deus, pois tudo o que não procede de Deus pertence ao mundo. Isto significa que as grandes riquezas, as grandes conquistas, as grandes vitórias, nem sempre significa que sejam bençãos de Deus, mas são apenas conquistas naturais do mundo que não garantem a salvação da alma.
Bom é receber as dádivas de Deus e junto com elas a sua salvação. Pois, de que adiantaria ganhar o mundo e perder a sua alma, a salvação eterna?
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