Perdi quem Amava
Eu preciso!
Eu preciso! eu preciso me achar, eu me perdi há muito tempo e não sei o caminho de volta, preciso de um tempo pra mim, eu preciso voltar a ser quem eu era, essa não sou eu, mas eu não sei mudar, eu quero ser aquela menina de antes, animada, alegre, feliz, eu juro, juro que não sei o que me tornei, juro que não sei como cheguei a esse ponto, eu só queria sair, sair pra um lugar bem longe, calmo, ir sozinha, me encontrar no meio desse turbilhão de sentimentos, pensamentos dentro de mim, eu preciso me reorganizar e não sei como faço isso, eu não acho a saída, eu entrei em um labirinto que não tem saída e eu não acho a entrada, que é o exato lugar de onde tudo começou...
Revirando as mensagens antigas percebo que perdi a minha menina, a garota perfeita, o pior é que eu nem percebi.
Perdi anos de minha vida sofrendo com as idiotices que todo mundo dizia que precisava fazer para não ser tido como doido, até descobrir quão prazeroso pode ser fazê-las apenas com gente perto para que todos continuem pensando que eu sou normal.
Eu de fato perdi contato comigo mesmo durante todos aqueles anos porque estava muito ocupado tentando ser outra pessoa.
Eu nasci para o amor.
Sempre segui este caminho,
onde me perdi, onde me encontrei.
Me acompanha a arte.
Não quero outra vida.
Me perdi em milhares de direções, tendo uma pequena luz;
Logo ela desvaneceu e tornou minha perdição.
De que forma hei de escrever quantas vezes me apaixonei pela mesma pessoa?
Palavras não podem descrever,
Sinto-me na escuridão...
De que forma haverá de ser,
Tendo como certa minha decepção?
Matarei de vez esse amor,
Ou ele matará meu coração.
Já fiz muito pra quem não valia nada. Fiz pouco pra quem me entregou tudo. Perdi, ganhei, sorri, chorei.. Só não conhece a dor da perda, aquele que jamais ousou conquistar.
"Querido diário, eu não quis dizer que era o fim. Na verdade não tive coragem, fingi que perdi a caneta.
Mas até ela, por consternação, se escondeu."
diário de um niilista
agora que perdi a noção da geometria existencial
eu poderia olhar para o céu
lá no alto, bem alto,
para além das nuvens,
talvez por detrás de todo grande borrão azul.
e absorto nisto,
pensar serenamente
na dúvida que exorta minha existência
aqui em baixo, bem baixo.
qual o meu propósito aqui?
Eu perdi muitas pessoas e tantas coisas por causa do meu jeito. Eu não quero mais manter e esconder dentro de mim o que sinto por causa do medo. Eu vou viver, eu vou correr os riscos.
Faz de conta
Hoje me
Perdi no meu próprio
Conto e desencontro
Com as coisas, tudo
Em cima do muro se
Virou por um minuto,
O mundo segundo os
Parafusos é confuso e
Inseguro, sem a água
Viva sem cor seria as
Cores vivas, da janela
Um retrato falado por
Um pássaro calado.