Perder um Ente Querido
O Amor é fruto da inteligência, da razão e da compreensão de que somos seres integrados numa grande teia da vida que nos transforma em um único ente universal.
Todo aquele falso amigo que alerta aos companheiros alcoólatras por divertimento sobre locais de ocorrência das Lei Seca, com uso de bafómetro, erra e comete perjúrio moral perante a lei da vida.
O comunicante é tão irresponsável quanto o infrator, que incorre em possível desgraça anunciada da própria vida, da vida dos seus entes queridos muitas das vezes crianças e dos muitos infelizes desconhecidos que nada tem haver com o comportamento de um doente que leva a vida com tanta estupidez.
“A morte tem a virtude de ser brusca, de chocar, mas não corroer, como essas moléstias duradouras nas pessoas amadas; passado que é o choque, vai ficando em nós uma suave recordação do ente querido, uma boa fisionomia sempre presente aos nossos olhos.”
Diáfano Impreciso
Entre o meu ente e o teu ente,
Há uma colisão, um encontro de um só ser.
Acordo de duas almas qualitativamente
Que se encontram por prazer.
Do lado de um fado, há um lado!
Do fado ao lado, outro fado!
Do lado da fronteira, há uma asneira!
Ao lado da asneira, outra fronteira!
Uma reza,
Rotina
E rotineira!
Entre os entes há as mentes.
Há o sentido figurado,
Onde o meu coração,
Foi começado,
E o teu... foi destroçado!
A ambígua maneira de dizer,
Em suma o que acontece:
É que o teu ente quis viver;
O meu ente, ao que lhes parece,
Fez da curva, reta, não quis ser!
Um ente foi para o que veio!
Outro ente veio para o que foi... ser meio!
Ao lado do que padece, há um que se estabelece!
Do lado do um que se estabelece, o outro, de si... se esquece!
É uma escuridão.
Diáfano turvo,
Que enlouquece!
Entre o teu ente e o meu ente,
O que não colide passa ao lado.
Passa sem comum e repete concomitantemente
Que o prazer não foi encontrado!
Dois lados esburacados,
No meio da fronteira.
Dois soldados,
No meio, uma trincheira,
Onde as munições são fados!
O prazer... é a asneira,
E o ente,
Dois corações despedaçados!
O círculo é laranja.
O traço é eufemismo.
O polígono é o que se arranja,
E o dormir,
É o que da vida...
Se esbanja!
Então, me prenda entre laços, me deixa louco, escute minha voz te chamando já tô ficando rouco/louco, louco de saudade, tomando vinho doce mas já derrubei metade.
A perda de um amigo, de um familiar
Parece que o mundo já vai desabar
E, a qualquer hora, vem na mente a memória recente
De um truta ou de um ente que não vai voltar
Há momentos em que você só precisa de você, parar e escutar a voz de dentro. Acalmar o coração, entender que por mais que algumas coisas não esteja como queria agora, elas vão se encaminhar. E tudo vai ficar normal de novo. Porque “bem, bem mesmo” nem sempre vão! Aprender a lidar com isso é se cuidar, diante a isso não se deixar levar pelas crises.
Botar o pé no chão, respirar e entender que como dizem por aqui “ vai dar certo”. E vai!
Não estou falando de destino. Não acredito em destino, almas gêmeas ou sobrenatural. Só sei que entendíamos um ao outro. Completamente.
Eu tô gravando esse áudio
Pra dizer que não dá mais
Pra aguentar essa saudade de você
Pra entender o quanto ainda te quero
"Minhas escolhas não precisam fazer sentido para você, elas são minhas e apenas eu preciso entendê-las"
Se o cérebro humano fosse tão simples que pudéssemos entendê-lo, seríamos tão simples que não o entenderíamos.
A Felicidade está
nos pequenos detalhes da vida
no abraço de um amigo,
no beijo de um ente querido,
no sol que aquece a pele,
na água do chuveiro depois de um dia de cansaço e muitos passam a vida inteira
correndo atrás da verdadeira felicidade...
A saudade é um ente, um amigo, um amor que não tem idade. É uma presença que parte cedo demais. É uma ausência que nos abraça diariamente. É o sonho que ressuscita recordações e nos brinda com lembranças e memórias ainda quentes da noite anterior.
"Eu briguei com meu coração. Disse que jogasse o amor antigo fora. Ele deu nó. Coração não entende ordens. De um lado a razão exigindo. De outro o coração tentando. A verdade é que nem tudo sai como o planejado. Mas a gente tenta. Um amigo meu me disse que fica surpreso como eu racionalizo os sentimentos. Eu perguntei se falava de mim. Acho que sofro calada. Calada. Maquiada. E de salto alto. Mas manter a pose cansa. Cansa ser racional. Cansa enganar o coração. Cansa ser forte. A verdade é que hoje eu vi um livro que você me deu e chorei calada. Porque é feio chorar por amor perdido. Mas… quer saber? Estou com sinusite. E não estou nem aí para escrever bonito. Quero respirar de novo e amar alguém como um dia eu te amei. Alguém aí acredita em segundo amor?
Quero a cada amanhecer um nascer novo, ignorar o dia anterior para não repetir os mesmos erros. Entender que o que passou já virou história, pois os amigos sempre perdoam e os inimigos não aceitam explicações. Quero outra vez me ver puro novamente, lavar-me a cada manhã na brisa que bate em meu rosto. Do velho homem nem a poeira ficará em mim, porque me lavarei e trocarei todas as minhas vestes. As palavras gastas e os gestos eloquentes me desfiaram, mas aprendi que se não quiser nada adianta fazer. Quero reviver somente os bons momentos de cada manhã que a minha alma na terra sobreviver.