Perder um Ente Querido
O que você tem a perder? Vá e faça sua sorte com a vida que escolheu. Se você quer tudo isso, arrisque´-se. A vida é uma só. Então, você tem que fazê-la grande.
Às vezes, quando estamos prestes a perder a calma, é sempre bom refletir se o motivo vale o desgaste; e quando, na sua mente, a resposta for negativa, a expressão da qual o silêncio vale ouro faz jus à qualquer argumento, porque a consciência será, num fim ou outro, a leveza de uma pena ou o peso de uma rocha.
Não importa se meu time perder ou ganhar, eu vou continuar torcendo por ele! nas regras do jogo diz-se que no jogo ha apenas 2 tipos de resultados possíveis: ou o empate ou a vitória de um time e a perda do outro time. Então sei que um time de futebol e como na vida há altos e baixos, a vitórias e derrotas, há momentos de alegria e tristeza... Por isso digo com todas as letras não importa se meu time ganhar ou perder vou continuar torcendo por ele!!!
E fico imaginando como seria por alguns minutos, horas, um dia ou uma noite perder o juízo com você...
Queria saciar esse meu desejo que contrai meu corpo só de imaginar como seria seus beijos junto aos meus...
Meu corpo treme só de imaginar seus abraços...
O apertar de suas mãos em minha cintura trazendo meu quadris para mais perto do seu em um movimento bambolê.
E nesse ardente desejo mal consigo abri meus olhos,
Parece delírio, uma fantasia talvez...
Um sonho do qual jamais queria acordar...
As vezes as palavras não saem como esperamos ,podemos até magoar ,perder ou algo assim ,cuide de suas palavras não deixe q elas estraguem oq você construiu .
tento não perder o jogo, alcançar meus objetivos, mas lembro depois que nesse mundo não se tem controle absoluto.
"E todas as minhas flores parecem perder a fragrância
Vivendo como uma criança sem imaginação
Meu mundo, o meu mundo gira para você
E só saiba que vou sempre te adorar
Porque seu rosto está impresso em meus olhos"
E não darei mais do que já te dei, o seu egoismo, fez perder vontade do querer-te. Agora apenas sua amizade eu ainda pretendo ter!
Tenho medo de te perder...
Não quero pensar em não ter mais o seu fio...
Que me deixa no cio...
E o vício do início meio para nunca ter fim;
"A anarquia só é possível com a civilidade humana (real), quando ela perder instintos animais que provocam o mal, então assim poderemos evoluir"
Eu não sei em que hora dizer
Tenho medo
É, que eu preciso dizer que te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu já não sei se eu tô misturando..
Ah eu perco o sono...
Lembrando em cada riso teu qualquer bobeira...
Estante
O poema “A Arte de Perder” de Elisabeth Bishop nunca fez sentido para mim, desde o primeiro dia em que o li. Sempre questionei. Talvez por puro egocentrismo ou falta de maturidade, eu não sei. Passei os últimos anos da minha vida acreditando que eu podia ter tudo, que nada podia fugir de mim, que o que eu tenho eu não deveria perder.
Busquei insistentemente não perder nada. Nenhum instante, nenhum minuto sequer, nenhuma chave de todas as portas que eu abri, nenhuma parte de todos os estilhaços que caíram ao meu lado. Se eu perdia, corria pra achar. Se quebrava, corria pra remontar. Quantas noites juntei cacos, pedacinho por pedacinho, colando, remendando. Olhava a estante de longe e pensava: pronto, já dá pra colocar no lugar de novo. Ninguém vai reparar que quebrou. E voltava pra minha vida.
A verdade é que chega uma hora que você olha para a estante com mais cuidado. Com outros olhos. E isso acontece tão raramente. As vezes dura segundos. Você olha, talvez com a intenção dócil de tirar o pó. Pra ver se ainda está ali aquele porta retrato que caiu e você arrumou, dar uma folheada naquele livro que uma vez você emprestou, ouvir o DVD daquela cantora que você amava, o molho de chaves daquela casa antiga que agora está alugada e todos os vasos que já caíram e você colou.
Uma vez – e não faz muito tempo – lembro que joguei tudo no chão. Tudo. Minha estante inteira no chão. Tudo quebrado. O que não quebrou, rasguei, cortei, amassei. E me senti péssima depois. Um dia, voltei na sala. Refiz a estante, arrumei o que tinha quebrado, costurei, colei, remendei. Coloquei tudo no lugar. E o tempo passou.
Mas olhando agora, para minha estante, comecei a ver que não preciso guardar nada disso. Que tem coisas que não servem mais. Que não fazem parte de que sou hoje. Os vasos não ficaram tão bonitos como eram antes. Sim, foram charmosos um dia, mas olhando pra eles agora, posso ver cada remendo. Ao me lembrar dos cortes que fiz para juntá-los, penso até que valeu a pena. Mas hoje, hoje são somente vasos remendados. O retrato não precisa ficar a mostra por que já amarelou com o tempo. O que foi bom, simplesmente foi. Não é mais. Como a canção que hoje já não faz sentido. Como a árvore no fundo daquela foto que hoje não existe mais.
Se eu entendi o poema? Não. Ou ainda não como deveria. Há uma caixa cheia de coisas novas na sala. Mas o medo do novo é destruidor, não é? O novo, por mais que seja cheio é vazio se pararmos pra pensar. O novo não tem passado. Não tem história. O novo acovarda até os mais corajosos. Somos, bem lá no fundo, guerreiros que relutam para aceitar uma nova espada. A gente sabe que a caixa está cheia de novidades, mas não tem força suficiente para ir até elas.
Mas hoje, exatamente hoje, dia dez de outubro de 2013, olhei para as caixas repletas de coisas novas na sala. E mesmo assustada, mesmo com minhas mãos se desviando, meu corpo contestando e meu coração aflito, comecei a abri-las. Sim. Passa pela minha cabeça começar a montar outra estante e deixar essa que já existe como está. Mas não posso, não é? Preciso aprender a perder. Entender “a arte de perder” talvez ou finalmente.
Então, sentadas, eu e Elisabeth Bishop, nessa minha sala, tomando um bom vinho, rimos juntas olhando para minha estante. Cheia de histórias, de lembranças, de vasos inteiros, outros remendados, de fotos amareladas, de cartas que nunca foram enviadas, de belas canções, de sapatos com solas bem gastas, de chaves de casas por onde não entro mais, de relógios com marcador parado.
Me pergunto, em silêncio: por que eu acho que não entendi o poema ainda? Por que eu acho que não faz sentido desfazer de tudo isso? Mas afinal, é meu? Ou tudo é passageiro o suficiente para não precisar de estante?