Perder um Ente Querido
Pronto, agora tenho que sair correndo outra vez para ganhar a vida. Ganhar ou perder? Eu sei a resposta.
A vida não é justa. Mas também aprendi que é possível seguir em frente, não importa quanto pareça impossível. Com o tempo, a dor… diminui. Pode ser que não desapareça completamente, mas depois de um tempo não é esmagadora.
Enfrentar a perda de um ente querido é um duro golpe. É a despedida mais difícil, e agora que vocês estão passando por isso, meus amigos, eu desejo que nunca lhes falte a força e a esperança.
Pensem que quem partiu apenas seguiu viagem primeiro, e que um dia voltarão a encontrar-se. A morte leva fisicamente a pessoa, mas jamais pode roubar ou apagar a memória de quem foi em vida. E principalmente as lembranças e os sentimentos que ela deixa para trás.
Hoje recordem o seu ente querido com carinho, saudade e muito amor, e assim farão com que a sua memória perdure. Essa é a melhor homenagem que os vivos podem prestar aos mortos.
Força, meus amigos. Quem é amado e lembrado, jamais desaparece completamente.
Sabedoria de Preto Velho
Meus filhos julgam, às vezes, que perderam um ente querido pela morte. Mas essa visão é errada. Solte o seu parente que você julga morto. Aprenda a libertar a sua alma e deixar que ele voe nas alturas de sua própria vida. Muitos dos filhos acham que reter significa possuir. Engano. Na vida, o que possuímos de verdade é aquilo que doamos. Se você desejar reter as almas queridas, através de suas emoções e sentimentos desequilibrados, você se transforma aos poucos em pedra de tropeço para aqueles que diz amar. Amor não é posse. Amar é doar, é libertar, é permitir que o outro tenha a oportunidade de escolher e trilhar o caminho que lhe é próprio. Amar é permanecer amando, mesmo sabendo que os caminhos escolhidos são diferentes do nosso. Então, meu filho, você não perdeu ninguém, não perdeu nada. Perdeu, talvez, a oportunidade de aproveitar a experiência e aprender a amar de verdade. Esse sentimento de perda é o maior atestado de uma alma egoísta. Ame mais, meu filho. Liberte, liberte-se e procure ser feliz. Mas, pelo amor de Deus, deixe os outros prosseguirem e, assim, encontrarem também o seu caminho. Ainda que seja do outro lado da vida.
Se a dor da perda de um ente querido te visitar não sofra tanto, pois chegará o dia que irá reencontrá-lo com o mesmo amor e saudade!
Os meus mais sinceros pêsames pela irreparável perda do seu ente tão querido. Infelizmente, nem tudo está em nossas mãos. Um momento como este traz muito sofrimento, mas precisamos nos lembrar que não podemos controlar tudo na vida, há coisas que estão muito acima de nós, e só nos cabe nos resignar e encontrar algum conforto naquilo que não podemos mudar.
Silenciem as vozes e escutem apenas o vosso coração. Vivam o luto, mas busquem paz, busquem amor, busquem luz e consolo. Não se entreguem ao sofrimento. Tenham fé que esta dor um dia vai diminuir, que este sofrimento agudo vai ser amenizado. Lembrem-se dos bons momentos, dos dias felizes, mantenham o coração aquecido. Logo, a saudade será menos sofrida e mais serena. Confiem em Deus.
A morte de um ente querido, uma doença como o câncer ou a aids, a morte precoce de um jovem, o suicídio de um amigo ou conhecido, a perda de um filho antes do nascimento, são todos exemplos de eventos que passamos a vida inteira rezando para que não aconteça conosco ou perto de nós. Mas quando acontecem, toda nossa ânsia e ilusão de riqueza material, sucesso, fama, poder e status, ainda que temporariamente, caem por terra e nos tornamos só o que somos na essência, meros humanos.
Se você mede o seu sacrifício, comparando-o com o de mais alguém na lida por um ente querido enfermo, isto quer dizer que o ente não é tão querido... pelo menos por você.
O tamanho da tristeza pela morte de um ente querido está extremamente ligada à forma com que vivia o mesmo.
A ausência de um ente querido machuca de tanta dor, mas o tempo acaba nos ensinando a aceitar essa separação. Embora o amor e a saudade nunca se esgotem, um dia nos conformamos.
Na contabilidade da vida, a cada partida (morte de um ente querido), eu fico mais pobre, em débito, sem mais o crédito da presença constante, nem tampouco, o saldo do afeto tão precioso, importante.
Eu não mudei. Eu não me afastei. Eu continuo o mesmo e te juraria se não fosse pecado. A gente se distanciou, confesso. Mas você já parou pra colocar a mão na consciência? O tempo passou e muita coisa mudou. Deixei o ensino médio pra entrar na faculdade. Mudei o corte de cabelo. Aquele velho amor já não me assombra mais. E você? Você começou a namorar, está de cabeça nos estudos. Trocou os cachos por um cabelo liso, não foi? Mas eu continuo aqui e continuarei. Podemos retomar de onde paramos. Sei que as nossas conversas perderam a frequência, sei que as minhas sms não são mais constantes. Sei de tudo isso. Mas volto a dizer: eu não mudei. Posso ter crescido. Sim, é isso. Estou virando gente grande. Tenho novas obrigações, mais responsabilidades. Mas continuo sendo eu. Aquele mesmo e velho eu que um dia você conheceu.
Apenas um beijo, um abraço. Apenas um torpedo, uma ligação. Apenas um "Como foi seu dia?", ou quem sabe "Senti sua falta". Pequenas coisas, simples coisas, que vindas de você fariam toda a diferença.
Savannah Curtis: Já reparou como a lua é grande quando está surgindo, e como fica pequena quando está no alto do céu?
John Tyree: É só o seu ponto de vista. Não importa onde esteja no céu, ou onde você esteja no mundo, se levantar a mão e fechar um dos olhos… ela nunca é maior do que seu polegar.
Na carta de John: A lua está cheia, algo que me faz pensar em você. Pois sei que não importa o que estou fazendo, e onde estou, esta lua será sempre do mesmo tamanho da sua… do outro lado do mundo.