Perder Pessoas
Se eu parar de sorrir
Se eu parar de respirar
Se eu perder o amor das coisas
Se eu perder o meu ritmo cardíaco
É porque estou longe de você
isso me leva a morte
só o seu amor pra me salvar agora
Quem entrega sua vida a Cristo pode sofrer sem um motivo claro, perder tudo sem motivo algum – mas vence afinal.
E se caso eu me perder eu me encontro em você
E se caso eu sofrer junto de você eu irei esquecer
E se caso eu sorrir junto de você não daria para parar
E se caso eu sonhar no meu sonho você vai estar
E se caso você não acreditar, eu irei me declarar.
Distração é o que preciso...
Deixar-me perder um pouco.
Morrer em partes...
Sonhar, reviver, ressuscitar.
Acordar e não abrir os olhos
Acredite, somos inocentes
Mesmo com o todo e com o tudo
A ingenuidade existe.
A inquietude se acalma
As vontades se afastam
Abraço e me deito
Com os olhos fechados vejo.
Perco-me...
Afinal ainda é cedo e temos tempo
Para cometer todos os erros
Para sofrer todos os arrependimentos
Pra desvendar todos os mistérios
As respostas não estão prontas.
Perguntas não foram feitas
Ideias, não ideais.
Mentiras, fugas
Desculpas...
Culpa.
Entre as verdades equivocadas
Entre as sinceras mentiras.
Sim, ainda somos inocentes.
É preciso distrair...
Deito-me.
Ainda temos tempo.
Ainda, e tempo vemos.
Ainda vemos e temos.
Ainda.
Não quero deixar partir
Seria de desequilibrar a me perder
Seria o perder não tido.
O ir sem ter partido.
Todo de tudo não apenas seria.
Tudo de nada
Acabaria...
Sim, sei...
É preciso distrair.
Luanda
Veio de Luanda
roda cirandeira
venha se entregar
venha se perder
Veio de Luanda
linda de morrer
venha me matar
de tanto querer
Veio de Luanda
roda cirandeira
venha se entregar
venha se perder
Veio de Luanda
linda de morrer
venha me matar
de tanto querer
Só por ela minha paixão incendeia
Sua boca, minha sede,
o seu corpo me alimenta
Chega mais perto e põe a mão,
No meu coração
Todo meu delírio é por causa dela
Todo o meu viver, vivo só pra ela
De tanto sonhar,
com o jeitinho dela
O meu bem querer
têm a cara dela
Veio de Luanda
roda cirandeira
venha se entregar
venha se perder
Veio de Luanda
linda de morrer
venha me matar
de tanto querer
Só por ela minha paixão incendeia
Sua boca, minha sede,
o seu corpo me alimenta
Chega mais perto e põe a mão,
No meu coração
Todo meu delírio é por causa dela
Todo o meu viver, vivo só pra ela
De tanto sonhar,
com o jeitinho dela
O meu bem querer
têm a cara dela
(Entra rítmo de forró)
"Êta forró danado!!"
Você diz que é "forrozeiro"
mas não sabe "forrozá"
Pois venha e não se aveche
que eu vou te ensinar!
Mas se você já dança
Eu te faço um desafio
Vou cantando alguns passos
vamos ver você entrar no trilho
Então gire sua dama
Por cima, por cima!
Acaba com por baixo
Mas que esculacho!
Junta testa a testa, até você se separar
Um giro inverso sem as mãos
Quero ver se equilibrar
Valeu a brincadeira
Vamos "se divertir"
Acabar com a tristeza
Vamos todos nos unir!
Se eu te amar por medo de te perder, afaste-se de mim
Se eu te amar pelo prazer, nunca me proporcione ele
Se eu te amar pela sua beleza, não me revele ela
Se eu te amar pelo que você é, não me negue o seu coração
Sempre penso em você
Em nenhum momento consigo te esquecer
As vezes tenho medo de te perder,
tu és muito importante pra mim, acho que sem você
já não consigo viver
sonhos de olhos abertos com nós dois,
seu sorriso, seu olhar, quero pra sempre te amar.
Ficar contigo me faz bem, se lembro das coisas que passamos juntos,
Sinto algo por dentro impossível de explicar, e gosto de me sentir assim,
Gosto de te amar...
Cansei de subir e descer degraus. Agora é ganhar ou perder. Que seja breve! Já não me assusto com os suspiros engasgados que a vida me tras. Vou embebedar a obediência. Se é ousadia? Talvez. Antes enfrentar o escuro que gemer na cama quente. O simples e óbvio não me atrai. Quero aquilo que arde; Sentidos sentindo e pedindo mais.
entrego
renego
meu ego
já não
aguenta
mais
(me trás um copo com água?)
É pela ancia de te amar, espelo meu
é pelo medo de te perder,
de sentir a sua saudade,
espeho meu.
Que calo e vivo como se tudo fosse perfeito,
crio minha realidade para me ilusionar nela,
óh espelho meu que fizeste comigo?
Torna me importante a pergunta
de até quando eu lhe esperaria, espleho meu.
Tenho medo, medo de aranha, de agulha. Mas, como o de perder você, é insuportável. É claro que confio em ti, só não confio nos outros.
Pra longe vou, por os pés na terra, nutrir-me de minhas raízes, sentir cheiro de verde, me perder no silêncio das estrelas, silenciar...
Perder
O dia que você me deixou a atônia me petrificou.
Naquele dia você olhando nos meus olhos parado em minha frente, verbalizando aquela novidade estarrecedora só estava presente em físico; sua frieza o fez mais distante que uma colina está do fundo do mar.
Quanto a mim? Nem poderia te tocar.
Assim como o mar não pode tocar o topo da colina, tão píncara, fria e distante.
Roubou meu espírito, gatuno! Fugindo adiante.
Deixou uma velha casca vazia e morta, tirou do meu mundo toda cor restando apenas um vazio sórdido e cinza.
E daquele instante até hoje ficou firmemente estabelecida uma angústia permanente.
Maldita dor poderosa que arranca o sorriso da gente