Perder Pessoas
Quando quiser muito alguma coisa, não fique ansioso, sua ansiedade pode por tudo a perder. (Alessander Gerhardt 03/11/2011)
Bem-vindo ao apocalipse, criança. A comida é ruim, mas pelo menos você não saberá o que está perdendo.
Se continuar lutando consigo mesmo e desacreditando naquilo que é capaz; um dia irá perder está batalha travada com você...
Eu sei um pouco sobre perder coisas. Mas a magia não está apenas no que você perdeu. Ela está no que você ainda tem.
Quando você achou que nunca mais poderia ter determinada coisa de novo, e ela volta para você, é, de alguma forma, cem vezes melhor do que você se lembra.
Tenho vontades
Tenho saudades
Tenho temores
Tenho tremores
Vontade de viver, de rir
Saudade de meu Pai, Saudades da velha Isaura que passava roupas com ferro a brasas, de minha Avó Idalina...
Temor de perder, de esquecer...
Tremor de frio, de alegria, de vontades.
Às vezes, é só uma questão de deixar pra lá.
De parecer que perdeu, para poder ganhar.
Às vezes, ir embora vale mais do que ficar.
E derramar algumas lágrimas pode ser mais útil do que se vingar!
Alimente-se de conhecimento. O homem que acredita que tudo sabe, acabou perdendo de aprender nesse momento algo que nunca ouviu.
Não valorizar alguém é um perigo, você pode perder para sempre aquilo que era importante e essencial porém nunca se deu conta.
Perdi muito!
Talvez o que eu tenha perdido foi uma ilusão que eu mesma criei, na tentativa de justificar a ausência de amor, presença, importância e afeto.
Me agarrar a essa ilusão e a esse personagem, talvez tenha sido a forma que eu encontrei de esconder a realidade tão doida e latente da "falta e da ausência".
Mas toda a verdade se revela, bela ou não, está aí, gritando!
Diante disso, só me resta abandonar o personagem, as ilusões e as tantas justificativas e me agarrar a verdade nua e crua.
Não haverá mais frustração, pois não haverá mais a espera.
Perdi muito, eu sei...
mas não tanto quando você.
Em mim ainda resta a capacidade de amar.
Me perder em vc foi meu maior (re)encontro ...
Meu corpo se calou com o teu ...
Não foi mero (a)caso, do tempo ...
Foi a parte entorpecida em mim que nos embriagou decididamente ...
Partir todos os dias de(os) "nós" que atamos foi a morte mais dura e longa das minhas noites ...
Ainda posso sentir a sombra que envolve a distancia eloquente do que foi uma (de)cisão ...
Teria me entorpecido mais, e mais, bastava te ter "entre" mim(nhas) partes ...
Te vejo perdido nas palavras que se "
(des)conectam quando escreve, e confesso que sei que fui e que ainda sou seu "mapa" sua direção, ainda que a confissão se cale.
Estou indo ... todos os dias, não porque parti, mas porque desejo
(re)encontrar novamente oque silencie aquilo que em mim é perdição.
Estou pronta jogue-me a fogueira ...
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