Perdemos o que Deveria ser nosso
Quando os sonhos se realizam, perdemos algo precioso. A sensação de algo novo. Inesperado.
À medida que perdemos a juventude, funcionalidade e utilidade, tornamo-nos invisíveis nesta sociedade extremamente individualista e materialista.
"Voltas que o mundo dá"
Foram nas "voltas que o mundo dá",
que nos perdemos um do outro.
Como não existe a possibilidade
de me sentar e esperar, sigo sem
você ao lado mas lhe carrego
sorridente no meu coração.
O Mar
Ah! O mar!
Como é bom observar
É uma imensidão
Até perdemos da visão.
Quando olhamos o horizonte
Vai até além do monte.
Lá longe vamos observando
Um navio navegando
As ondas levam o barco à vela
Que vista mais bela.
Entre o movimento que permeia
Reflete o sol na areia
A brisa é suave no rosto
Quem gosta tem bom gosto.
Quando se encontra com o céu infinito
Fica tudo mais azul, mais bonito
E quanta graça pular ondinhas
Uma diversão pegar conchinhas.
Como se enchem de alegria
Na praia é divertido o dia
É tudo tão grande e diferente
Todos com um sorriso contente.
O mar leva tantas esperanças
E é um paraíso para as crianças
E para os adultos que apreciam
Com esse gigante se contagiam.
Não há melhor sensação
Esse lugar mora no coração
Deus fez para nos presentear
Essa obra de arte... ah, o mar!
No turbilhão da discórdia, nos perdemos,
Gritos ecoando enquanto o carro avança,
Corações dilacerados, palavras ferinas,
Em meio ao caos, nossa dança.
Nossas visões se chocam, diamantes ásperos,
Cada qual um universo a explorar,
Mas no calor da ira, esquecemos,
As nuances que nos unem a amar.
Lágrimas vertidas em travesseiros molhados,
Desculpas sussurradas na noite fria,
Mas o vazio persiste, profundo e cortante,
Como se a alma se despedaçasse, vazia.
Responsabilidades, fardos que pesam e sufocam,
Cuidados que entrelaçam, laços que se formam,
Num mundo onde a luz parece desvanecer,
O fardo se torna montanha, difícil de se erguer.
E assim, no silêncio da aurora, a vida inteira,
A tragédia se insinua, sombria, passageira,
O peso das mágoas, da adversidade,
Esmaga nossos espíritos, sem piedade.
Sem verdades...
As definições apressadas são como fechar um livro antes de ler todas as suas páginas; perdemos a riqueza das histórias não contadas.
21 de fevereiro de 2024
Às vezes, nos perdemos na busca incessante pelo futuro, esquecendo de apreciar o presente. Hoje, reserve um momento para valorizar as pequenas coisas ao seu redor: um sorriso, um abraço, um momento de tranquilidade. Lembre-se de que a vida é uma jornada composta por momentos preciosos, e cada um deles merece ser vivido plenamente.
Pleiteamos com afinco nossos direitos; – é direito, é humano! ... Mas perdemos o foco de nossas responsabilidades. Consequentemente precisamos de mais culpados. E onde estão os culpados?
"Hoje temos de tudo e, infelizmente, somos infelizes, porque perdemos o respeito e a admiração pelo nosso próximo!"
Otávio Abadio Bernardes, Tavinho, o "Joli"
Na vida, muitas vezes nos perdemos na nossa própria imagem, como Narciso na mitologia grega, que se apaixonou por sua própria reflexão.
Esse autoadmiracao pode nos levar ao sofrimento, pois a verdadeira felicidade surge quando nos abrimos para os outros, encontrando alegria e amor ao nos distrairmos das nossas próprias preocupações. Narciso morre de amores por si mesmo, não encontrando a felicidade plena apenas consigo mesmo.
Quando nos fechamos em nós mesmos, podemos nos sentir solitários e tristes, mesmo na presença de outras pessoas.
Por outro lado, ao nos conectarmos verdadeiramente com os outros, encontramos paz, enquanto a falta de interação pode aumentar a ansiedade.
Para crianças e adultos, encontrar distrações pode aliviar o sofrimento, desviando nossa atenção de preocupações pessoais para algo mais positivo.
No entanto, a incapacidade de formar laços significativos pode ser comparada à fome emocional, onde nossa atenção permanece voltada para dentro.
Durante momentos difíceis na vida pessoal ou profissional, é importante manter conexões com os outros para receber apoio e crescer juntos.
Assim, a experiência humana não é apenas sobre nós mesmos, mas sobre como nos relacionamos com os outros.
É nesse intercâmbio que encontramos cura e resiliência, descobrindo uma maior realização pessoal através das conexões significativas.
O tempo nos faz refletir sobre tudo, inclusive o que já se passou, tanto o que perdemos como o que ganhamos, mas as nossas decisões nos ajudam a mudar nosso próprio destino.
E que venham as surpresas repletas de conquistas, superações e vitórias.
As vezes perdemos alguém que nunca queremos perder
E isso causa uma ferida grande e profunda e com a dor vem o vazio que acreditamos nunca poder preencher
Mas, não tentamos preencher esse vazio e erroneamente tentamos substituir
Por algo que ocupe o vazio
E nada é suficiente para ocupar o vazio da dor da perda
Porque não compreendemos o que estamos tentando na verdade é substituir o insubstituível alguém que amamos que não pode ser substituído
Assim culpamos o mundo as pessoas a vida
Nos tornamos nosso juiz e acusador
Criamos nossas culpas e culpamos o mundo o universo
Quando só tínhamos que nos perdoar e aprender a perdoar
E aceitar o que somos e que somos estes mortais
E assim viver com as práticas da vida
Buscando sempre melhorar
Sem culpa nem culpados
Mais amigos que juízes
Mais amor .
Tudo perde a graça no momento em que perdemos quem amávamos e temos que seguir em frente, sempre passando pelas mesmas datas de comemoração que agora estão sem graça e incolores.