Perdemos o que Deveria ser nosso

Aquilo que provamos quando estamos apaixonados talvez seja o nosso estado normal. O amor mostra ao homem como é que ele deveria ser sempre.

A verdadeira amizade é como a saúde: o seu valor só é reconhecido quando a perdemos.

Quantas coisas perdemos por medo de perder.

Nós nunca somos tão desamparadamente infelizes como quando perdemos um amor.

Não somos nós que perdemos tempo. É o tempo que nos perde.

Quando perdemos o direito de ser diferentes, perdemos o privilégio de ser livres.

Tudo deveria se tornar o mais simples possível, mas não simplificado.

O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor.

Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar, transforma homens em covardes.

A preocupação deveria levar-nos à ação e não à depressão.

Educação para a vida deveria incluir aulas de solidão.

A coisa nenhuma deveria ser dado um nome, pois há perigo de que esse nome a transforme.

Um homem nunca deveria ter vergonha de confessar que errou, pois na verdade é como dizer, por outras palavras, que hoje ele é mais sábio do que foi ontem.

Na vida nunca se deveria cometer duas vezes o mesmo erro. Há bastante por onde escolher.

Só a mágoa deveria ser a instrutora dos sábios.
Tristeza é saber.

[Leitura]
Se é proibido escrever nos monumentos, também deveria haver uma lei que proibisse escrever sobre Shakespeare e Camões.

Para aplicar a pena de morte, a sociedade deveria ostentar a autoridade moral de não ter contribuído em nada para fabricar esse criminoso.

A vida de um homem culto deveria simplesmente alternar-se entre música e não música, como entre o sono e o despertar.

Não é o amor que se deveria pintar de olhos vendados, mas sim o amor-próprio.

A gentileza faz com que o homem pareça exteriormente, como deveria ser interiormente.