Perdas
A vida tem tudo a ver com economia. Um sistema natural de lucros e perdas. Dependente da tempestade perpétua pra se sustentar. Vendavais violentos de destruição criativa abrindo incessantemente caminhos pra algo novo. A única escolha que temos é resistir à tempestade ou recebê-la de braços abertos.
“Por causa do ciúme, as perdas podem ser muitas, inclusive de um amor que nunca foi seu com exclusividade e nem nunca será. Não somos donos das pessoas, embora muitos creem nisso. Uma amor pode ser pedido pela chatice que só o ciúme é capaz de proporcionar. Onde há amor, há compreensão. Onde há amor e compreensão, não há espaço para o ciúme: uma arma sem fundamento e muitas vezes letal.”
Esta noite eu chorei
Perdas inimagináveis me ocorreram
Foi-me arrancado todo o consciente
Amanhã será outro dia.
Dia no qual eu irei partir
Meu legado continuará?
Serei compreendido?
Depois de amanha será outro dia.
Estarei inconsciente
Inexistente
Transparente.
Grande ironia essa
Este já não é meu estado?
Onde fica meu final verdadeiro?
Sabias escolhas também geram perdas, a diferença é que esse tipo de perda te deixa mais leve e abre espaço para novas conquistas.
A natureza é sábia. O rico potencial do ser humano procura suprir quaisquer perdas. É preciso enfrentá-las em toda a sua realidade. Muito difícil para uns, um pouco menos para outros. Fácil, para ninguém.
As perdas ensinam mais sobre a vida que os ganhos, então se hoje tem perdas, pense que vais aprender tanto que será capaz de valorizar suas derrotas.
Algumas batalhas são verdadeiros troféis para os perdedores. Perdas que nos ensinam e nos preparam para a vida.
Precisamos aprender a lidar com as perdas e as frustrações desde cedo, para quando os dias maus vierem, já estejamos treinados ao ponto de não desistirmos da vida e nem daqueles que amamos.
A ideia de homens totalmente desconhecidos não me excita
Em vez de superar as perdas, tornei-me refém do passado, para mim a confiança é determinante na amizade e no amor, escolher amores no aplicativo não me firma em nenhum propósito, não consigo passar uma semana nisso.
Desenvolvo primeiro uma bela amizade, a gente sai para conversar com a certeza que a noite ainda é uma criança, disfarça o ódio por alguns assuntos, faz pose com a expectativa do que a gente se tornou.
Percebi que éramos diferentes, muito diferentes, ele mais terra, mais vítima da vida, menos saciado com a igualdade de todos. Já eu, forcei logo uma intimidade, coloquei a palhacinha da turma em funcionamento, ela está no meu subconsciente.
Quem é salvo, quer salvar era a filosofia dele, tinha virtudes do caráter, ética e equilíbrio. Ele não cumpriu minha expecta, reclamei, resmunguei e me senti incomodada. Pensei comigo: Eu mesma posso ser a fonte da minha felicidade.
Tudo isso faz com que eu me sinta adulta, refletir sobre alguém tão fora da minha órbita e por outro lado alguém interessante. Eu e ele não conseguíamos nos separar.
Quando a intimidade chega, a gente começa a usar apelidos ridículos, começa a respeitar os sagrados momentos, já avisa que não adora dançar, desfazendo aquela mentira para conquistar.
Era fascinante para mim, perceber que não estávamos jogando, que necessitávamos de cura do relacionamento anterior, que perdemos um amor que acreditávamos e que a entrega e as rememorações do seu tempo era singela e como parte da vida.
Ele tentou, mas parecia empolgado. Estava um apaixonado crônico, estragava minhas expectativas porque ia com muita sede ao pote. A imaturidade dele era tão grande que procurou consolo em cartomantes que disseram do nosso final feliz.
Ele jogava o cabelo para trás a cada três minutos, ele fazia atitudes repetitivas e eu o achava emocional demais. Eu era a fria da história. Não tenho aparência adorável, não sou leve, sou um tiquinho materialista e me enfiei num buraco que não acredito.
Numa guerra interior, entre a nossa consciência e o nosso coração, cuja as perdas emocionais são inevitáveis, e as materias podem ser irrecuperáveis, porque perdas sempre comprometem o nosso equilíbrio, o inimigo somos nós mesmos, e quanto mais nos consideramos combatentes valentes e autossuficientes para enfrenta-la, desprezando a importância da humildade para pedirmos ajuda, a paz jamais ganhará território em nós. Uma bravura inútil que só nos derrota
Todos os dias, nascem milhares de possibilidades de ganhos e perdas infindas, todos os dias somos submetidos ao estresse, por vezes ao sabor do fracasso ou da amarga derrota!
Temos que nos manter firmes, lembrar que não estamos sozinhos, que precisamos lutar pelo oque acreditamos, pelas pessoas cujo amamos e pelo nosso sucesso, pelo nosso crescimento!
Temos que lembrar, que somos seres únicos, que ninguém jamais irá ser melhor que ninguém e que temos nosso respectivo valor, que somos fantásticos, incríveis, insubstituíveis!
Temos que lembrar que todo dia é dia para recomeçar, que a vida apesar de trazer nossas perdas, nos trás nossas conquistas e que não devemos deixar de acreditar num amanhã melhor!
Temos que lembrar que nossa felicidade só depende de nós e que devemos lutar por isto, dia após dia, até nosso últimos dias!
Temos que lembrar que a vida não é fácil para ninguém, acaba sendo cruel na maioria das vezes, mas nem por isso devemos desistir dela, a vida é bela, devemos plantar amor onde existe dor, esperança onde está o descaso e por fim nunca, nunca desistir...nós podemos tudo quando acreditamos nisto.
A vida é um espetáculo sem igual, onde todos participam e por fim ninguém fica, devemos aproveita-lá ao máximo, por nós, pelas pessoas que amamos, pelas pessoas que já deixaram de atuar neste belo espetáculo, e por fim deixar nossas marcas, pois no fim tudo se acaba !
A vida se encarrega de fazer perdas. Isso faz parte, é melhor perder as coisas do que se perder como pessoa.
Quando perdemos algo não ficamos satisfeitos, buscando algo novo e o que perdermos passa a ser velho.