Perdão
Peça perdão, mas com verdadeiro arrependimento! Cabe a outra pessoa perdoar ou não! Isso depende de quanto ódio e mágua há em seu coração! Nem sempre perdoar é aceitar! A sua parte vc fez!
FELIZ
Perdão aos que me vêem assim, feliz.
É só jeito de impor-me à vida
Que não gosta de pessoas alegres
Por ela todos eram como não me posto.
Um sofredor, resignado, rastejante.
Por ela não haveriam sorrisos,
E é por isso que eu rio, rio de nada.
A depender de suas graças,
O mundo era um cortejo extenso,
Daí eu só mandar flores,
Que ela me tome como diferente,
Dono dos risos, das caras de paz com ela,
Que ela me conte como um aventurado,
E conste no seu relato, eis um erro,
Um descalabro, alguém que nunca chora.
Ele não conta despedidas, não vai embora.
Por isso quando quero me derramar em água,
Me tranco no mais escuro do meu quarto,
Derramo lá o que tem pra ser aguado,
E o tempo que for necessário, a dor , o pranto,
Eu quieto, se ouço alguém por perto,
Bato martelos, passo as mãos nas cordas do violão,
Quando a voz destreme, imito um canto,
Pois quem canta está feliz,
E assim pra quem ouve eu fiz
Daquele dia, sozinho, uma farra.
Mas não deixo de sorrir, de mostrar-me feliz,
Assim a vida me deixa, sem saber que sou,
Entre todos os que ela persegue
E quer passar ao extremo fio,
Talvez eu seja o mais infeliz.
Feliz eu não sou, ou não estou,
Mas como eu, esses que a vida dá-se como castigo,
Sou mais um que ela não contou.
Quando nós tentamos pedir perdão,e as pessoas não aceitam;Elas não sabem o mal que fazem para elas mesmas;Pois só evolui quem consegue perdoar;
Dos erros cometidos, ficaram as frustrações e o mal que a si mesmo causou. E valendo-se do perdão não obteve sucesso! É porque não errou em tudo. Erga-se e tente novamente.
O Perdão
Se admirou da minha coragem de ter ido atrás da mesma forma que teve forças pra me mandar embora. E achou bonita a minha prova de amor do mesmo jeito que enfeiou todos os meus sacrífios. Ele se desculpou por ser covarde, e, eu me pedi perdão por amá-lo tanto. Até agora não sei se perdoei algum dos dois.
Silêncio sombrio, dor sem perdão, razão em fuga, a me penitenciar
Travado, no quarto quadrado, em redemoinho, o abismo, adentrei
Encafuado, em solo alagadiço fiquei a circular, alheado, ainda a girar
Andei em charcos e mangues, ainda a chafurdar, foi quando estanquei.
Assim como o amor, o perdão não é algo que presenteamos o outro,mas sim um presente vital para nós mesmos.