Perda de um bem material
“Você pode nunca se recuperar do luto e está tudo bem... Perder alguém que foi muito é viver no nada. E de alguma forma isso é compreensível”.
Eu achei que nunca fosse superar
A dor que é perder alguém e ter de continuar
Mas sou bem mais forte do que eu poderia imaginar
Pensei mais de um milhão de vezes em parar
Em desistir de mim por não acreditar
E hoje eu sou o meu melhor motivo pra comemorar
Fracassar é diferente de perder. Você pode ser bem sucedido apenas perdendo e aprendendo, sem experimentar a dor do fracasso. O fracasso é o acúmulo de erros e perdas, é o estágio "final" da vida, assim como a morte. Ele pode nos proporciona a oportunidade de sentir várias vidas destruídas pelo tempo. A dor e a limitação do fracasso pode até mesmo ocasionar a sensação de luto, que parece não acabar nunca. Porém, se o fracasso for tratado como aprendizado, a genialidade e a experiência adquirida, equivale a "infinitas" vidas.
Aquilo que tanto despreza pode ser de alguém o almejar,
Zele para manter para a perda
não lamentar,
As benesses reconhecer, saber agradecer e assim perseverar.
É bom ser clichê quando se percebe que as coisas estão perdendo sentido. O clichê, apesar de clichê, serve para nos lembrar de valores indispensáveis que vez ou outra escapam entre os dedos.
As vezes queremos fazer com que tudo corra bem e tudo sai ao contrário. As coisas andam para trás e perdem o sentido.
LX 28/03/16 12:16
Quando somamos um bem com um mau, nada resta, um anula o outro e o que há é perda de tempo, para ambos os lados. É preciso ser mais, pois bem com bem, mais bem e mau com mau, mais mau.
O fulcro do mal é destruir o poder de síntese e observação, fomentar a perda da fé e sufocar sonhos impondo negatividade. Pois se for percebido, o fato de um útero trazer até quatro ou cinco combatentes e um caixão levar apenas um; e que uma cidade tem mais maternidades que cemitérios, então o bem se ergue, se propaga e cria uma nova perspectiva de vida retomando a esperança.
E a gente vai perdendo aos poucos. Sejam pessoas, coisas ou sensações. A gente vai se distanciando sem perceber. E quando olhamos para trás, percebemos que não somos mais como antes. Para alguns felizmente, para outros, infelizmente!
Se as coisas estão ótimas e estão indo bem, por que eu fico sentado esperando que elas desapareçam?
E lá, bem no fundo, eu sempre fui aquele medo infantil de errar, de perder as coisas por um descuido. E, talvez por ironia, eu sempre acabo perdendo mesmo, quem sabe por excesso de zelo. Olhando pra trás eu só consigo contemplar ruínas de sonhos gigantes, que nunca consegui tirar do meu sono e trazer pro mundo dos acordados.
O mais intrigante nisso tudo, é que aqueles destroços e cacos ainda brilham, como se pudessem voltar à vida em um simples estralar de dedos, e eu sorrio, um sorriso meio que triste, admito, mas sincero, e por instantes eu imagino como seria se tudo voltasse a se erguer, aí eu paro por um momento, e concluo que o que passou, passou.
Nada volta, por mais que ressuscite por alguns minutos, não pertence mais ao presente. Se passou tem que ficar no passado. Naquele cemitério lúdico de sonhos intermináveis, bonitos e felizes, mas que sempre serão sonhos, e nada mais.
O mundo não merece a nossa tristeza, jamais se acostume a perder as coisas que lhe fazem bem. Pois veja a vida é curta para viver somente de infelicidade.
Eu não me permito perder tempo pensando em coisas que não me fazem bem, eu sempre mudo o foco do pensamento quando isso acontece.
É preciso amadurecer sem perder o humor. Quem disse que ser bem-humorada é ser infantil? São coisas totalmente distintas. Com equilíbrio, pode-se rir de coisas idiotas e manter o nível da maturidade. Os dois não estão ligados de forma alguma.
Quando perdemos algo que nos fazia "viver" ,tentamos reparar essa perda falando coisas sem sentido, tomando atitudes sem pensar e tentando esconder uma lágrima com um sorriso forçado. Talvez na tentativa de não parecer fraco, de querer ficar por cima da situação, mas quando na verdade você é o principal atingido. A partir daí não temos muito o que fazer.
Com dois dias a gente rir, com uma semana, a gente sente falta e chora, com duas semanas a gente se arrepende dos atos não pensados,com um mês a gente é obrigado a aceitar a perda, com um ano a gente ri das lembranças que ainda restam.
Para que coisas e pessoas dêem certo, é preciso
sintonia, caso contrário é perda de tempo e energia…