Perda de um Amor
A gente se perdeu
Se eu fosse tão louca
Que fizesse sem pensar
Daria a doce luz da lua
Te cobriria o olhar
Se eu fosse tão louca
Mataria a saudade
O tempo eu pararia
Sem dó nem piedade
Se eu fosse tão louca
Começaria do zero
Diria sem medo
O quanto te quero
Se eu fosse tão louca
Eu deixaria de supor
Eu viveria mais intensamente
Sem medir esse amor
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 19/06/2022 às 17:15 hrs
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O problema maior não é perder o emprego, mas perder a dignidade também. Porque muita gente, trabalhadora, quer viver do seu trabalho, do seu suor, e não de míseras doações do próximo. Isso ajuda, mas humilha e envergonha também. Por isso o auxílio emergencial do governo, numa pandemia, por exemplo, é de fundamental importância, é menos humilhante para os trabalhadores informais ou desempregados.
🌻
O perdão e o ódio são conectados: o perdão só existe porque antes existiu o ódio. E todo mundo sabe disso, porque todo mundo, vez ou outra, sente isso. Não?
Sei perderei muito que tenho, vou terminar com cicatrizes, mas continuo no empenho, do bem, do justo, no reto e coerente criar raízes.
Como sou parece nômade, esse sonho é errante, não desisto namastê, de eu mesmo maior amante.
Essa fé não é inútil, tão pouco será vã, destruirá todo o fútil, vitória sabor avelã.
Só quero que o tempo passe, abrace e defina, todo o que está sem forma, sentido e em dilema, realizando o que diz a minha rima, clareando e resolvendo qualquer esquema.
Passado grande tormento, acredito contemplar bela paisagem, nem passado se fará lamento, linda realidade parecerá miragem.
Porque sujo será limpo, barraco será Castelo, tristeza será sorriso e feio será belo, mas isso se já o for e ainda não enxergar, que seja então o amor motivo para não se enganar.
Perdoar não significa ignorar o mal, mas liberar-se do peso da amargura e permitir que a graça de Deus transforme a situação. Esta prática de perdão contínuo é fundamental para a paz interior e para a construção de relações mais saudáveis.
Amar não é uma tarefa fácil, mas é um mandamento que nos transforma. Lembra-te do perdão que concedi à mulher pecadora: “Seus pecados estão perdoados” e “Sua fé a salvou. Vá em paz” (Lucas 7:48, 50). Aquele que ama, perdoa, e aquele que perdoa, é liberto. Amar os outros, mesmo os difíceis, é um reflexo do amor que Deus tem por nós.
A humanidade quer se vingar, Jesus manda perdoar. Mas, não é somente perdoar a mesma pessoa sete vezes (Mt 18:21-22), mas perdoá-la 70x7 (Mt 6:14-15), isto é, 490 vezes. [...] mas esta quantidade nos mostra que devemos perdoar, quantas vezes forem necessárias. Mais do que isso, nos ensina que, na matemática de Deus, o tamanho do perdão não é equivalente ao da ofensa, pelo contrário, o perdão deve ser muito maior do que a ofensa, e aqui não estou falando só de quantidade, mas de intensidade. Se o agravo foi grande, quanto maior deve ser o perdão. E Jesus não nos ensina isso somente ao criar essa nova equação e ensinar sobre ela, mas Ele mesmo provou dela ao se entregar para morrer na cruz em nosso lugar, nos perdoando por todas nossas ofensas, vivenciando um sacrifício incomparavelmente maior do que nosso agravo. Nós éramos culpados e através do seu perdão Ele nos tornou inculpáveis. Nós éramos dignos de castigo, mas Ele se entregou para ser castigado por nós. Nós, os injustos, fomos cobertos e livres pelo sangue do Justo (I Pedro 3:18). E só poderia ser assim, pois na matemática de Deus o perdão sempre será maior do que a ofensa.
Quando um pai ou uma mãe morrem, os filhos perdem uma parte significativa do passado; quando um filho ou uma filha morrem, os pais perdem uma parte significativa do futuro.
Dois corações destinados um ao outro, mas presos em caminhos opostos. Perdidos na mesma busca, sem nunca se encontrar. Um amor que existe, mas nunca se toca. Talvez seja o tempo... Talvez o destino... Ou apenas um jogo cruel do universo. Sou o amor da vida de alguém que também não consegue me encontrar.
Não que minha intensidade devesse ser motivo de incômodo, mas peço perdão de qualquer forma. Apenas é que sou poesia e vivo poeta. Não existe outra forma de ser, sem ser intensidade. Mal-afortunado é o que me definiria, se eu fosse sequer capaz de pensar em dizer que poderia viver sem o amor, ou melhor, sem o amor intenso, que, pelo visto, são duas coisas diferentes. Teria ainda menos sorte, se, além de capaz de pensar isso, eu fosse capaz de dizer. Logo eu, que tanto grito o silêncio e, ainda sim, é possível enxergar amor nas minhas palavras não ditas.
Quase tudo é uma confusão, a perdição do quase achado e nada fica tão certo. É impossível somar as compreensões num mundo imaginável, em que o fato é quase um fato, em que a certeza é quase uma certeza. Não é o amor que sempre predomina nem é o homem ou a mulher quem sempre decide. Talvez as aparências e ou as circunstâncias. A grande verdade é que vivemos o que não preparamos para viver.
Poderia fazer muito mais pelo meu próximo. Jesus teve a vida humilde, sabe perdoar, ensina a amar. Só queria ter o coração bondoso e fraterno que Jesus tem.
Me perdi de mim, e nem foi tão fácil achar o caminho. Mas pelo menos quando penso em você, é quando eu me sinto menos sozinho.
O pior câncer que existe é a falta de perdão.
Por não conseguir perdoar, pessoas deixam de sorrir, cantar e sonhar.
Deixam de acreditar que existe mudança, deixam de amar.
Por isso um concelho: Vença esta doença maldita que corrói a alma.
Perdoe e permita que o amor predomine novamente.
Dói saber.
Olhando para trás, dói saber quanto tempo da minha vida perdi esquecendo de sorrir porque estava muito ocupado fazendo os outros felizes.
Quantos sonhos não realizados, quantos projetos inacabados, porque estava muito ocupado realizando sonhos e projetos de outras pessoas.
Dói.
Dói saber que o tempo passou e a pessoa a quem você jurou seu amor, hojenão diz nem a primeira letra.
Dói.
Dói saber que meus cabelos ficaram brancos, meus olhos estão enrugados e não sou tão forte quanto antes.
Me dói saber que o tempo passou e que você se foi, deixando-me nesta solitude chamada desamor.